Vagando pela rede encontrei coisas bem interessantes...
Primeiro encontrei uma verdadeira aula de história no blog da professora Tathyana Zimmermann sobre Quetzalcoatl, depois acabei achando algumas imagens e textos sobre os misteriosos e intrigantes códigos astecas.
Eu adorei!
Antigamente, na Grécia, celebrava-se, nesta data, Charistheria, festa com oferendas e agradecimentos para a deusa da caridade Charis, uma das Cáritas.
As Cáritas ou Graças, eram antigas manifestações da Deusa Tríplice doadora das “graças” (charis em grego e caritas em latim), ou seja, os dons que vinham do céu e das estrelas. Os romanos chamavam-nas de Vênia, considerando-as aspectos benevolentes da deusa do amor Vênus. As Graças eram emanações da Deusa e seus nomes eram Aglaia, a brilhante; Thaleia, aquela que traz as flores e Euphrosyne, a alegria do coração.
Elas eram parceiras dos deuses, as padroeiras da arte, da música, da poesia e da dança, as Ninfas Celestes atendentes da Deusa, sendo representadas como três mulheres nuas dançando. O cristianismo despojou a palavra “caritas” de qualquer conotação sexual, atribuindo-lhe um significado puramente ascético. Caridade tornou-se, assim, um requisito para conseguir um lugar ao céu, empobrecendo o significado inicial de “charis” (amor, afeição, hospitalidade, generosidade e compaixão). As Graças não mais representavam a amplitude dos aspectos da Deusa, mas apenas liberalidade e sensualidade...
Tenho o livro A energia curativa através das cores, de Theo Gimbel e o que me levou a comprá-lo (eu confesso) foi a imagem da capa. Simples, muito simples.
O livro estava num cantinho da livraria e não tive dúvidas em levá-lo comigo.
Para minha surpresa, o livro "simples" acabou por me surpreender com uma variedade de informações e assuntos muito bons e que, aliás, gosto muito: cores, sons e signos.
No capítulo 5 "A espinha humana como instrumento de sensibilidade" o autor faz uma correlação entre as vértebras da coluna, o som das notas musicais e os signos do Zodíaco como seguem:
"... podemos atribuir uma medida, à cor e ao som detectáveis na espinha humana. Essa coluna de luz e som é o vínculo capaz de canalizar as vibrações terrestres e as energias cósmicas e, atuando sobre ambas, elevar no homem o nível de consciência e as atividades resultantes.
É através da espinha que sentimos as reações provenientes do cérebro, que se ramificam para os nervos emergentes da espinha em intervalos. Do útero, ou geodo - nesse caso, o cérebro -, até a última parte inferior da espinha, os nervos servem a uma função cada vez mais física e terminam atendendo às necessidades básicas efetivas de manutenção do "instrumento".
Esses intervalos são cuidadosamente medidos e se deslocam para baixo em progressão harmônica. O Som de cada vértebra segue uma escala descendente à medida que aumenta de volume. A coloração desse som depende da forma real de cada vértebra. " Theo Gimbel
Quando li este capítulo, não pude deixar de me lembrar daquela canção de Walter Franco, "Serra do luar", onde ele diz que:
Viver é afinar o instrumento
De dentro pra fora
De fora pra dentro
A toda hora, a todo momento
De dentro pra fora
De fora pra dentro…
E não é que eles, Theo e Walter, estão certos?!
Palmas para ambos!
Este é o diagrama Simbólico das Operações da Natureza, uma placa, gravada por Theodor de Bry, que é o mais famoso dos diagramas que ilustram os princípios filosóficos de Robert Fludd.
O diagrama de "de Bry" é quase auto explicativo:
Fora do círculo dos céus estrelados estão os três anéis de fogo do "empyreum" - o tríplice fogo do Criador Supremo - no qual moram as criaturas celestes.
Dentro do anel das estrelas estão os círculos dos planetas e os elementos.
Depois do elemento ar, vem o círculo do mundo (Terra).
O círculo dos animais é seguido pelo das plantas, que, em seguida, é seguido pelo círculo dos minerais. Então procedem várias aplicações e no centro há um globo terrestre com um homem macaco sentado sobre ele, medindo uma esfera com um par de compassos. Esta pequena figura representa a criação dos animais. No anel exterior de fogo, mostrado acima, está o nome sagrado de Jeová rodeado por nuvens.
Destas nuvens sai uma mão sustentando uma cadeia.
Entre a esfera divina e o baixo mundo personificado pelo macaco, está a figura de uma mulher.
Cabe assinalar que a figura feminina está simplesmente sustentando a cadeia que a conecta com o baixo mundo, porém a cadeia que a conecta com o mundo superior termina com um bracelete ao redor de sua mão.
Esta figura feminina se presta para muitas interpretações:
pode representar a humanidade suspensa entre a divindade e os animais;
pode representar a Natureza como a conexão entre Deus e o baixo mundo;
ou pode representar a alma humana - o denominador comum entre o superior e o inferior.
O Grande Buda Leshan, situado na montanha Lingyun, a leste da Emei, constitui mais um precioso patrimônio histórico. O buda ergue-se numa encosta da montanha Lingyun na região onde os Rios Ming, Dadu e Qingyi correm um ao lado do outro. Segundo os registros, a construção do buda visavam aproveitar a força sagrada budista para controlar as inundações desses rios. O monge Haitong foi o pioneiro da obra que desenvolveu por 20 anos obteve os primeiros recursos para o projeto. A construção do buda começou em 713 de nossa era e terminou 90 anos depois.
O Buda é tão grande que pode contemplar de longe de vários quilômetros. Sua cabeça mede 14,7 metros e sua largura 10 metros; a orelha possui 7 metros de altura, enquanto o de nariz e sobrancelhas, respectivamente, possuem 5,6 metros; os olhos medem 3,3 metros; os ombros, com 24 metros. O pé é de 8,5 metros de largura, onde podem ficar mais de cem pessoas de uma vez. Perante este Grande Buda, ninguém pode deixar de admirar: o Buda é a montanha, a montanha é o buda.
Além de sua grandeza, a escultura é uma obra nítida com traços muito vivos. Tecnologicamente, existe um sistema de drenagem de água na obra, bem projetado e invisível incrustado nos franzidos dos vestuários, em braços e costas, de modo a drenar águas oportunamente e facilitar a ventilação a fim de prevenir desgastes naturais.
A carta do Cachimbo fala de paz interior que pode ser encontrada através do equilíbrio do Ser. Agora é hora de honrar ambos os lados de sua natureza, o masculino e o feminino, e reconhecer a Chama Eterna do Grande Mistério que vive dentro de você. A forma como você influencia as vidas dos outros depende deste seu equilíbrio interno.
A paz interior pode ser encontrada através da prece, e da compreensão de seu papel individual dentro do Todo da Criação. A paz mundial começa dentro do coração de cada indivíduo. Chegou o momento de fazer as pazes com os outros ou com qualquer conflito interior que impeça você de ver a beleza de seu verdadeiro potencial.
Em todos os casos, a carta do Cachimbo pede que você honre as bênçãos concedias pelo Grande Mistério. Ela pede a você que honre tudo aquilo que você é e o motivo por que você está aqui. Ela lhe pergunta como você pode ajudar o mundo. Ao fazer as pazes com seu próprio Ser interno, essas questões serão respondidas e o Caminho Sagrado se tornará mais claro e luminoso dentro de você.
Fonte:Cartas do Caminho Sagrado - Jamie Sams - ilustração de: Linda Childres
imagem:http://auraanalysis.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
De acordo com a tradição, quando a Lua estava nessa casa, pensava-se que ela fortalecia as construções, favorecia o amor e a boa vontade e ajudava a derrotar os inimigos.
Os árabes consideravam essa casa favorável aos assuntos profissionais bem como aos que diziam respeito ao amor.
Significado:
O Sol simboliza a criatividade dinâmica, enquanto o planeta Netuno denota a expansão da imaginação e dá ensejo a uma capacidade visionária para alcançar grandes alturas.
A carta dessa casa significa reconhecimento de sua própria criatividade tanto por você mesmo como pelos outros, e indica um crescimento repentino do poder de sua imaginação.
Fonte texto e imagem: O Oráculo da Lua - Caroline Smith/John Astrop - Ed.Pensamento/2003
A 33ª e última Runa do Futhork de Northumbria tem como símbolo a flecha, especificamente Gungnir a lança de Freixo de Odin. Diferente das outras 32 runas, Gar não faz parte de nenhum dos quatro Ættir: é isolada, mas serve como centro, ao redor do qual orbitam as outras runas complementares. Pode ser vista como uma runa poderosa, que contém em si todas as outras runas.
Gar simboliza a finalização ou a conclusão de algo. No entanto, Gar indica também o início de uma nova ordem, abrangendo, em sua esfera de atuação, todas as outras runas.
Significado oracular:
Gar é uma runa misteriosa sem um significado claro, assinalando diferentes variáveis que devem ser levadas em consideração. A atitude deve ser de observação e espera, até que o universo envie algum sinal ou a situação se esclareça por si mesma. A "Árvore da Vida" se ramifica em várias direções e nem sempre podemos ver tão longe. Assim como Odin, deve-se esperar, com paciência e fé, até que a sabedoria cósmica se deixe revelar a quem o mereça, de maneira sutil ou velada, em troca de esforço e dedicação ou até mesmo de algum "sacrifício".
Trechos do texto de Mirela Faur no livro: Mistérios Nórdicos Imagem: Gar - Futhork Runes
Brígida, que significa "luminosa", é uma Deusa tríplice do fogo:
o fogo da inspiração,
da ferraria,
da poesia,
da cura e
da adivinhação.
Sua inspiração foi vital para os bardos que a invocavam livremente. A lenda diz que Brígida nasceu com uma chama que saía do alto de sua cabeça, ligando-a com o universo. A cristã e a pagã Brígida, fundiram-se na na figura de Santa Brígida no ano de 450.
Santa Brigida, filha de um druida, era uma ferreira e curadora. Dezenove monjas/sacerdotisas guardam sua pira sagrada em Kildare, na Irlanda. Diz-se que, no vigésimo dia de cada mês, ela aparece e vigia pessoalmente o fogo.
"Deixe que eu me aproxime de você
através da bruma
através do fogo
através das plantas
através das fontes profundas
e abundantes
com ideias
visões
palavras
música que penetra nos ouvidos.
Deixe que eu a comova
anime,
estimule,
até que suas perspectivas mudem
e sua mente/corpo/espírito exploda
e você seja deixada em pé
no rastro do que foi revelado
e a vida pareça muito doce.
Texto: O Oráculo da deusa" - Amy Sophia Marashinsky/ilustração de Hrana Janto Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Stbrigid.jpg
Segundo antigas lendas gregas e romanas, as dríades eram as ninfas das árvores, bosques e florestas.
São fadas que vivem até hoje ligadas à Árvore em que nascem até evoluirem por completo, ou seja, para o nosso melhor entendimento até " morrerem ".
Dríades são espíritos femininos que habitam as árvores, tornando-se parte das mesmas e guardiãs da natureza. Seus corpos são extremamente belos e ao mesmo tempo estranhos aos olhos humanos.
Da cintura para cima são belíssimas mulheres com longos e sedosos cabelos esverdeados como folhas e apresentam seios volumosos.
Seus olhos são extremamente faiscantes e dourados como o Sol, suas vozes maviosas e suaves são capazes de encantar qualquer mortal.
Da cintura para baixo porém, seus sinuosos corpos começam a se fundir com a estrutura da árvore da qual fazem parte, unindo seus belos membros até as raízes da planta.
Dríades adoram cantar e dançar ondulando seus braços ao som de melodias do reino etérico, que chegam aos seus ouvidos por delicadas lufadas de ar, trazidas normalmente por silfos e outras fadas .
Como sempre foram jovens de rara e eterna beleza, desde a antiguidade grega eram frequentemente cortejadas pelo deus Apolo.
As lendas dos antigos druídas, afirmam que ao cortar uma árvore poderia-se ouvir a longas distâncias os gritos de dor e agonia de uma dríade ao "morrer".
Estas sedutoras criaturas, contudo desde os mais remotos tempos continuam a crescer em lugares onde o homem dificilmente poderá encontrá-las.
Mesmo com este temor, elas ainda prosseguem em sua missão dévica de proteger a natureza, não somente para o reino encantado como também para nosso reino mortal e preservação do planeta terra.