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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A simbologia dos sete véus de Ishtar


A dança dos sete véus é associada ao mito de Ishtar, tendo sido um dos mais belos e misteriosos e ritos antigos, realizados em homenagem aos mortos. A sacerdotisa oferecia a dança para a Deusa, que nela existia e que lhe dava a beleza, o poder de sedução e a força. Durante a dança, ela retirava todos os adereços do seu corpo, além dos sete véus, para simbolizar sua entrada no mundo dos mortos, sem nenhum apego aos bens materiais, em analogia a Ishtar.
Com o passar do tempo, os sete portais passaram a simbolizar os sete planetas antigos (representados na dança como as qualidades e defeitos que influenciam o temperamento das pessoas), as sete cores do arco-íris e os sete chacras (pontos energéticos do corpo humano). A dança passou a ser realizada não mais por sacerdotisas, mas por bailarinas, que se limitavam a retirar os véus,o véu representando aquilo que ocultamos dos outros e de nós mesmas. A retirada e o cair de cada véu simboliza a queda das vendas, abertura da visão interior, descoberta da verdade, desapego, fortalecimento e transformação interior e o despertar da consciência rumo à evolução espiritual. A ideia de purificação e renovação descrita pelo mito de Ishtar pode também ser associada à dissolução da couraça psicológica e física, segundo Reich. Essa couraça possui uma estrutura com sete segmentos de armadura, compostos por músculos e órgãos relacionados. A retirada de cada véu representaria a dissolução das couraças, representadas pelos seguintes órgãos: olhos, boca, pescoço, tórax, diafragma,abdômen e pélvis s e seu benefício seria o amadurecimento e crescimento psicológico. Ao observar os ornamentos da deusa, podemos visualizar que muitos estão sob estes órgãos, além do fato que eles ainda possuem uma relação muito próxima aos usados hoje na dança oriental árabe: os brincos das orelhas, os colares, os porta-seios de metal precioso, a cinta composta de amuletos feitos com “pedras do parto”, os braceletes, usados também nos artelhos, as “vestes de pudor”. Fato curioso é que a deusa usa uma cinta composta de amuletos feitos com “pedras do parto”, representando assim a fertilidade do ventre (o abdômen e a pélvis).
Hoje em dia, as verdadeiras dançarinas da alma, principalmente as que inspiram nas culturas oriundas do antigo Oriente médio, são as que praticam a dança do ventre tradicional. Cada cor do véu correspondia a um planeta e um chacra, cuja orrespondência tradicional é descrita a seguir.
O véu amarelo representa o Sol, elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo a alegria, esperança e confiança.
O véu laranja representa Júpiter, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo.
O vermelho representa Marte, significando a vitória do amor cósmico, o domínio da agressividade e a paixão.
Lilás representa Saturno, mostrando a dissolução e o excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil.
Azul representa Vênus, revelando que a dificuldade de expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos.
Verde representa Mercúrio, mostrando a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos. 
E, por fim, o branco representa a Lua; a queda deste último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior. Fonte do texto

Fonte do texto:
http://www.teiadethea.org/files/jornais/jornaljaneiro13.pdf
Fonte da Imagem:
http://maosdelotus.blogspot.com.br/2011/02/hoje-celebra-se-deusa-ishtar.html

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