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terça-feira, 2 de julho de 2013

Sem óculos não dá!

Meu velho companheiro

Dia desses percebi que meus óculos já não estavam "tão bons como antigamente".
Logo pensei que eu estivesse cansada por ter ficado tempo demais diante do computador. Resolvi então, descansar meus olhos por alguns dias.
Ah, doce ilusão!
O fato é que preciso de novas lentes.
Após a consulta médica, fiquei sabendo que "ganhei mais um grau".
Só me restou escolher nova armação e novas lentes.
Entre um susto e outro, pois quanto melhor a lente mais caro ela custa, perguntei para minha irmã que estava comigo na ótica:  quem inventou os óculos?
Ela não sabia, tampouco eu.
Minha curiosidade: eu já satisfiz
Meus óculos: só ficarão prontos no dia 13 de Julho, SDQ:)
Então, vamos a história.

O Apóstolo dos Óculos por Conrad von Soest.

A palavra óculos surgiu com o termo ocularium, na Antiguidade Clássica. Era utilizado para designar os orifícios das armaduras dos soldados da época, que serviam para permitir que os mesmos enxergassem.

Somente no Séc. I d.C surgiram às primeiras lentes corretivas, que eram feitas com pedras semi preciosas que eram cortadas em tiras finas e davam origem aos óculos de grau para perto. Tudo isso se deve ao matemático árabe Alhazen, que, perto do ano 1000 d.C., formulou uma teoria sobre a incidência de luz em espelhos esféricos e como isso reagia no olho humano. Os monges eram, sobretudo, os mais beneficiados com o objeto, por passarem horas trabalhando nas grandes bibliotecas da Europa. Em 1270, na Alemanha, foram criados os primeiros óculos com aros de ferro e unidos por rebites. Era semelhante a um compasso, porém não possuía hastes. Os modelos que foram mais usados no século XV eram o Pince-nez e o Lornhons. Porém eles ainda não possuíam hastes fixas, sendo que a mesma só passou a surgir no século XVII, e era usada para se apoiar às orelhas.

No Brasil, os óculos surgiram no Séc. XVI, com a colonização portuguesa, e eram usados principalmente por religiosos (em sua maioria jesuítas), funcionários da coroa portuguesa, colonos abastados e homens de letras.

Uma antiga referência histórica sobre a existência dos óculos remonta aos antigos egípcios no Séc.V a.C., que retratam lentes de vidro sem grau.

As primeiras referências sobre a existência óculos bifocais datam de 500 a.C. e foram encontradas em textos do filósofo chinês Confúcio. Nessa época, eram apenas um adereço pessoal. As lentes eram de vidro, mas não tinham grau.

Foram as experiências em óptica de Robert Grosseteste e seu discípulo Roger Bacon que levaram à invenção dos óculos modernos. Em 1284, as guildas de Veneza já os mencionavam e durante o Séc.XIV o fabrico de óculos popularizou-se por toda a Europa. Nem sempre os óculos foram fabricados com a forma com que são conhecidos hoje em dia. No Séc.XIX era possível encontrar com mais facilidade que hoje os monóculos (apenas uma lente oftálmica) e também, as lentes sem armação.

Em 1785 Benjamin Franklin inventou os primeiros óculos bifocais, com duas lentes a frente de cada olho unidas pela armação. Possibilitando enxergar de longe e de perto em um único acessório. 

Graças à utilização de matérias-primas mais baratas para sua produção e o grande avanço da tecnologia, hoje em dia temos os mais variados tipos de óculos, de diferentes tamanhos, cores, estilos, e para os mais variados gostos.

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