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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Formas-pensamento

Forma-pensamento: A apreciação de uma imagem
Segundo a teosofia formas-pensamento são criações mentais que utilizam a matéria fluídica ou matéria astral para compor as características de acordo com a natureza do pensamento. 
Deste ponto de vista, encarnados e desencarnados podem criar formas-pensamento, com características boas ou ruins, positivas ou negativas. 
As formas-pensamento são supostamente criadas através da ação da mente sobre as energias mais sutis, criando formas que correspondem a natureza do pensamento gerado.

Forma-pensamento: Simpatia e amor por todos


Pensamento abstrato:
C. W. Leadbeater, em seu livro Compêndio de Teosofia descreve da seguinte forma:
"Quando um homem dirige o pensamento para um objeto concreto, uma caneta, uma casa, um livro ou uma paisagem, forma-se na parte superior de seu corpo mental uma pequena imagem do objeto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos olhos. Enquanto a pessoa mantiver fixo o pensamento sobre o objeto a imagem vai permanecer, e persiste mesmo algum tempo depois.
O tempo de duração desta imagem dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento. Além disso, essa imagem é inteiramente real e poderá ser vista por aqueles que tenham desenvolvido suficientemente a visão de seu próprio corpo mental. Do mesmo modo como ocorre com os objetos, quando pensamos em um dos nossos semelhantes, criamos em nosso corpo mental o seu retrato miniaturizado.
Quando o nosso pensamento é puramente contemplativo e não encerra um determinado sentimento como a afeição, inveja ou a avareza, nem um determinado desejo, como por exemplo, o desejo de ver a pessoa em quem pensamos, o pensamento não possui energia suficiente para afetar sensivelmente essa pessoa."

Oceano de Pensamento:
"Cada pensamento produz uma forma. Quando visa uma outra pessoa, viaja em direção a essa. Se é um pensamento pessoal, permanece na vizinhança do pensador. Se não pertence nem a uma, nem a outra categoria, anda errante por um certo tempo e pouco a pouco de descarrega, se desfazendo no éter.
Cada um de nós deixa atrás de si por toda parte onde caminha, uma série de formas-pensamentos. Nas ruas flutuam quantidades inumeráveis. Caminhamos no meio deles.
Quando o homem momentaneamente faz o vácuo em sua mente, os pensamentos que lhe não pertencem o assaltam; em geral, porém, o impressionam fracamente. Algumas vezes, todavia, um pensamento surge e atrai a sua atenção de um modo particular. O homem comum se apodera-se dele e o considera como coisa própria, fortifica-o pela ação de sua própria força, e, por fim, o expele em estado de ir afetar outra pessoa. O homem não é responsável pelo pensamento que lhe atravessa a mente, porquanto pode não lhe pertencer. Porém, torna-se responsável quando se apodera de um pensamento e o fixa em si e depois o reenvia fortalecido."

Pensamento egoísta:
"Os pensamentos egoístas de qualquer espécie vagueiam pela vizinhança daqueles que os emitem. O corpo mental da maior parte dos homens está envolto por eles, como por uma espécie de concha. Esta concha obscurece a visão mental e facilita a formação de preconceitos. Cada forma-pensamento é uma entidade temporária. Pode-se compará-la a uma bateria elétrica carregada, esperando a ocasião de fazer a descarga. Determina sempre no corpo mental que atinge, um número de vibrações igual à sua e faz nascer um pensamento idêntico. Portanto, se as partículas desse corpo já vibram com uma certa rapidez, em consequência de pensamentos de uma outra ordem, o pensamento que chega, espera a sua hora vagueando ao redor da pessoa visada até que o corpo mental dela esteja em suficiente repouso para lhe permitir entrar. Então, descarrega-se e cessa instantaneamente de existir."

Pensamento pessoal:
"O pensamento, quando é pessoal, atua inteiramente do mesmo modo em relação à pessoa que o engendrou e se descarrega sobre ela quando a ocasião se apresenta. Quando o pensamento é mau, a própria pessoa que o gerou pode considera-lo como obra de um demônio tentador, quando, de fato, essa pessoa é o seu próprio tentador. Em geral pode-se dizer que cada pensamento produz uma nova forma-pensamento. Porém, sob o império de certas circunstâncias e a repetição constante de um mesmo pensamento, em lugar de produzir uma nova forma, funde-se com a primeira forma-pensamento e a fortifica. De sorte que o assunto, através de continuada meditação gera, muitas vezes, uma forma-pensamento de um poder formidável. Quando é má, pode-se tornar maléfico e durar muitos anos. Formas-pensamento deste tipo possuem a aparência e os poderes de uma entidade realmente viva." Podem ser facilmente confundidas com outras entidades astrais, pois possuem uma forma e um movimento que lembra seres vivos.

Pensamento dos benfeitores:
"O tipo de pensamentos tratados acima são os que nascem da mente sem nenhuma premeditação.
Existem, porém, forma-pensamento elaboradas intencionalmente com o fim de auxiliar os outros. São peculiares aos benfeitores da humanidade. Pensamentos vigorosos, dirigidos inteligentemente, podem constituir um grande socorro para quem os recebe. São verdadeiros anjos da guarda; protegem contra a impureza, a irritabilidade, o medo."

Formas-pensamento da música de Charles Gounod, de acordo
com Annie Besant e C.W. Leadbeater em Thought Forms (Formas-pensamento) (1901)
Wikimedia:Annie Besant -Thought forms-Project Gutenberg
The Music of Wagner - a Thought Form from Thought-Forms, by Annie Besant & C.W. Leadbeater

Thought Forms ou Formas-pensamento é um livro de Annie Besant e C.W. Leadbeater que trata dos estudos da natureza e o poder dos pensamentos. 
No livro, os autores declaram que os pensamentos são classificados em dois grupos: 
"da vibração radiante e da forma flutuante". 

As Formas-pensamento são divididas em três classes: 
Formas que assumem a imagem do pensador.
Formas que assumem a imagem de algum objeto material. 
Formas que assumem caracterísiticas inteiramente próprias, expressando suas qualidades inerentes na questão que esta envolvida. 
Neste livro também são estudados os efeitos da música, emoções e cores sobre as formas-pensamentos . 
O efeito da música de Mendelssohn (No. 9 da " Songs without words "), Gounod (Soldiers Chorus from " Faust ") e Richard Wagner (A abertura da "The Meistersingers") também foram estudadas. 
A música de Wagner produziu uma "maravilhosa cordilheira" de formas-pensamento.
fonte: Wikipédia

Todas as ilustrações das formas-pensamento podem ser vistas em

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