sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A Lua

Astrologie Judiciaire/Le Tarot Astrologique
Em todos os tempos tem representado a polaridade negativa por excelência. Como tal, expressa a lei da receptividade, a assimilação e a absorção das realidades e dos sonhos, a quietude e a tranquilidade fecundante,o descanso da semente sob a noite, a feminilidade indefinida e cambiante, a imagem refletida nos espelhos, a água tomando a forma do que a contém, o inconsciente pleno de fantasmas em constante elaboração, poesia, a intuição. Neste sentido, a lua sempre tem sido associada à "alma", e por extensão à mulher , a imaginação e ao inconsciente.
A Lua representa a revelação do mundo inconsciente e a multiplicidade de formas que não estão à luz mas que exercem um poder decisivo em toda ordem de coisas, sem que obedeçam necessariamente a uma lógica facilmente identificável. Revela ao ser humano a existência de um mundo de sombras dentro dele mesmo, onde as formas desorganizadas e vegetativas lutam por exercer predomínio total sobre sua conduta; revela ao ser humano a existência de sótãos interiores completamente ilógicos, os quais deve explorar. Esse mundo de formas que revela a Lua se expressa nos sonhos, nas criações artísticas e nos símbolos que  homem realiza como que impulsionado por forças que não lhe pertencem, mas que o avassalam e o dominam.
A Lua revela o mundo dos "demônios interiores" mencionados por por alguns filósofos e artistas, dos fantasmas, duendes e também das legiões infernais. Mostra ao homem a necessidade de enfrentar e transmutar esse mundo inconsciente, submetê-lo à sua vontade, para assim poder colaborar equilibradamente como o mundo da positividade simbolizado pelo Sol. Por não realizar tal façanha, o homem permanece sempre desconhecido para si mesmo, e ao fracassar da mesma, corre o risco de ficar mentalmente lesionado e com sintomas de acordo com as características de sua lesão.
Dentro da Tradição indica-se que a Lua se apresenta no sétimo mês de desenvolvimento embrionário para polir a forma, imprimindo toques imprecisos mas que outorgam ao conjunto um encanto especial somente próprio do ser humano. Fixa então a Lua as formas arquetípicas no inconsciente, moldando os limites da fantasia, arrojando à forma ainda não definida a semente dos sonhos e dos pesadelos, os extratos dos mundos minerais. Imprime também os germes do poder intuitivo e seus alcances.
Como todos os tecidos do corpo, exceto os do cérebro e os do tecido nervoso, contém eletricidade negativa, resulta claramente compreensível que o corpo, em geral (e em especial as concavidades), seja receptivo a todas as impressões externas ao ponto de registrar absolutamente tudo o que ocorre ao redor, nutrindo pois o inconsciente de uma impressionante quantidade de informação desordenada, não classificada, a qual se vai tornando semelhante a um lixeira onde vão reunir-se os distintos lixos de todos os setores,mas também reúnem-se ali coisas esplendorosas do mundo, as impressões artísticas e o glorioso pressentimento de que sob toda confusão jaz a divindade.

mareemassage.blogspot.com
A Tradição da Ciência Yoga relaciona a Lua com a pituitária e com o charka Agna, cujo desenvolvimento ou iluminação elevam o homem a um estado superior com faculdades que apenas tem sido sugerido pelos divulgadores com o nome de "Terceiro Olho".
A Franco Maçonaria simboliza com a Lua a Coluna do pólo negativo do Templo, a coluna B..., a cor branca, a Filosofia, a última sílaba de Salomão.

http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/arvore_vida.htm

A Qabbalah associa a Lua a Binah e Hochmach e também a orelha esquerda.
É por tudo isso que a Lua é associada à feminilidade, ao inconsciente, à imaginação, a mudanças irracionais, ao sonambulismo, à submissão passiva, à psiquê, à culturas matriarcais, à infância, à fecundidade, ao instinto de maternidade, ao delírio, ao abandono, aos desvios da consciência, às mulheres, à poesia, a vidência, à telepatia, etc....

Fonte do texto: Cosmossíntse - LakaZa

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Om Mani Padme Hum - significado das seis sílabas sagradas



Om Mani Padme Hum é um dos mantras do budismo; o mantra de seis sílabas do Bodisatva da compaixão: Avalokiteshvara. De origem indiana, de lá foi para o Tibete. 
O mantra é associado ao deus de 4 braços Shadakshari, uma das formas de Avalokiteshvara.
O Dalai Lama é tido como uma emanação de Chenrezig (Avalokiteshvara), por isso o mantra é especialmente entoado por seus devotos e é comumente esculpido em rochas e escrito em papéis que são inseridos em rodas de oração ("mani korlo" em tibetano) para potencializar seu efeito. É o mantra mais entoado pelos budistas tibetanos. 

Significado das sílabas:


Om 
fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses. O sofrimento do reino dos deuses surge da previsão da própria queda do reino dos deuses (isto é, de morrerem e renascerem em reinos inferiores). Este sofrimento vem do orgulho.

Ma
fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses guerreiros (sânsc. asuras). O sofrimento dos asuras é a briga constante. Este sofrimento vem da inveja.

Ni 
fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino humano. O sofrimento dos humanos é o nascimento, a doença, a velhice e a morte. Este sofrimento vem do desejo.

Pad
fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino animal. O sofrimento dos animais é o da estupidez, da rapina de um sobre o outro, de ser morto pelos homens para obterem carne, peles, etc; e de ser morto pelas feras por dever. Este sofrimento vem da ignorância.

Me 
fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos fantasmas famintos (sânsc. pretas). O sofrimento dos fantasmas famintos é o da fome e o da sede. Este sofrimento vem da ganância.

Hum
fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino do inferno. O sofrimento dos infernos é o calor e o frio. Este sofrimento vem da raiva ou do ódio.


OM MANI PADME HUM

Tradução: Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus. (O Lótus é o chakra).
Significa - Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.

Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir à planos ainda mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade.

O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução  da humanidade.

Este juramento bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir  as sua evolução em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados.

Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando - a Roda da Evolução Espiritual da humanidade.

Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.

Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.

O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento.

Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tanto comentário importante.

De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.

O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual.

Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto.

Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.

OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.

A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.

OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxuria.
NI - Consome a paixão e os desejos 
PAD - Elimina a estupidez e danos. 
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio. 

Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budas, bodhisattvas ou mestres e que o compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio. Dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.

Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana como Avalokitesvara.

O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas traduções misteriosas. Diz a tradição que este mantra significa o nome  Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM.

Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e Kuan Yin são os nomes do mesmo buda da compaixão.

OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito 
PADME - Lótus ou chakra
HUM - A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras.
MANI - Refere-se a Jóia que  Chenrezig segura no centro de suas duas mãos. 
PADME - Refere-se ao lótus que ele segura  na sua segunda mão esquerda.

Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: "Aquele que segura a Jóia e o Lótus". Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes para a mesma deidade.

Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade.  O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.

Sendo a deidade e o mantra um em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.

Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno.

OM - Purifica o corpo
MA - Purifica a palavra
NI - Purifica a mente
PAD - Purifica as emoções 
ME - Purifica as condições latentes
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento 

Cada silaba é ela mesma uma oração

OM - É oração dirigida ao corpo dos budas
MA - É oração dirigida à palavra  dos budas
NI - É oração dirigida à mente  dos budas
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas
ME - É oração dirigida à atividades  dos budas
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas. 

Estas seis silabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos.

OM - Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano
MA - Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme.
NI - Vajrasattva, Buda  nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único Guru. 
PAD - Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância.
ME - Amithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões : Todos os  desejos intensos, cobiça, avareza e luxuria.
HUM - Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio.

As seis silabas sagradas OM MANI PADME HUM  são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade da alma.


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terça-feira, 28 de agosto de 2012

A “Missão Y” Portugal-Brasil


Um poderoso elo espiritual une as duas nações irmanadas sobre o Atlântico através da História, Portugal e Brasil.
Tomaremos de empréstimo para avaliar a isto, o termo “Missão Y” que a Eubiose usa para designar a forma como vê a relação interna das Américas, no que segundo entendimentos mais recentes, teria ficado prejudicada pela perda dos Estados Unidos do seu status de sede da sexta sub-raça árya...
De certo modo, esta “perda” evolutiva tem sido corroborada por nós, na forma de uma de visão única do processo de formação pan-americana (guardados sempre os devidos nuances), a fim de se enquadrar no “científico” calendário racial e “solar” de cinco mil anos que empregamos (ao modo dos maias-nahuas e de várias outras culturas), no qual toca aos últimos 700 anos o período de preparação do Novo Mundo; culminando assim o 7x700 das sete sub-raças áryas; relacionadas às Sete Igrejas do Apocalipse através das suas fundações espirituais. Neste caso, coube sobretudo a São Francisco de Assis a última grande vivificação espiritual árya, anunciando uma síntese poética e pré-renascentista entre Religião e Natureza, coisa que caberia bem à visão idílica que muitos tiveram então do Brasil.
Estas seriam, pois, as bases espirituais destas cinco Lojas sub-raciais, com suas expressões focais e as complementares entre parênteses (ver também em “Trikosmos”, Cap. “O Pacto do Arco-Íris”):

1. Krishna (Rei-Escorpião, etc.) ........................... sub-raça hindu-egípcia
2. Zoroastro (Manu, Imperador Amarelo, etc.) .... sub-raça áryo-mongol
3. Abrahão (Akenaton, Moisés, etc.) ................... sub-raça árabe-semita
4. Gautama Buda (Mahavira, Pitágoras, etc.) ...... sub-raça greco-romana
5. Jesus Cristo (Quetzalcoátl, Mestre da Paz, etc.) sub-raça celta-nahua
6. Maomé (Pacal Votan, Odin, etc.) ................ sub-raça islâmico-teutônica
7. São Francisco (J. di Fiori, Lutero, Milarepa, etc.) . sub-raça americana

Portugal aproveitou um momento histórico para fazer a sua grandeza. Porém a grandeza que ela criou se emancipou na forma do Brasil, que hoje faz um contraponto invertendo de certa forma a correlação. Por isto, outra imagem que nos vem à mente para esta “Missão Y”, é a do pêndulo, ou mesmo do carma, de causa-e-efeito ou de ação-e-reação, presente na idéia da grande Oscilação do Tao, etc.
Naquela época, Portugal era a haste positiva do “Y”, tratando de fecundar e ampliar os territórios que descobriu e conquistou. Na América do Sul, soube aproveitar o dramático período da Coroas Ibéricas Unidas, para fazer crescer o Brasil. Este, por sua vez, representava então a haste negativa do “Y”, ao acatar passivamente, por assim dizer, as ordenações emanadas de Portugal, o qual teve todavia que se adaptar à natureza e à cultura local a fim de levar a cabo os seus intentos.
Portugal sempre foi um reino com características distintas na Europa, marcado com o dom da independência. Esta ousadia remonta às suas próprias fundações templárias, quando se levantou como reino cristão independente e mais, que isto, como país pioneiro constituído dentre as futuras nações européias...
Poucos séculos depois, reafirmou a sua autonomia ao acatar os templários perseguidos, fazendo sabiamente deste verdadeiro gesto de gratidão histórico, uma alavanca para as suas futuras conquistas ultramarinas.
Os “descobridores” do Brasil foram fiéis aos ideais ecumênico-renascentistas da Sagrada Cavalaria, ao designar o país com o nome da Vera Cruz, alusivo à “cruz grega” de braços iguais que traziam as caravelas da Ordem de Cristo...


Hoje, passado o período setecentenário da formação sub-racial, as Américas despontam com uma identidade própria, e o Brasil tem se afirmado espiritualmente ao cabo deste período, como uma forja de escolas agarthinas, próprias dos dharmas-setenários de consumação: tal coisa serve para confirmar as expectativas edênicas projetadas sobre a região. Também nesta linha de manifestações originais, está a revelação do Evangelho Trinitário e da Natureza, uma espécie de codificação teológica do franciscanismo e do fiorismo, destinada a permitir florescer espiritualmente o Império do Espírito Santo...
E agora, o Brasil é a Nova Avalon ostentando Excalibur por sobre as águas, à espera do seu Rei Sebastião. E Portugal é a Nova Camelot guardando o seu Graal, para receber a luz refletida do grande Pólo emergente brasileiro, e derramar sobre a nação européia a restaurada Sabedoria das Idades... 

Brasil é “brasa”, fogo criador, que hoje se revela como berço do logos criador, a Espada divina generatrix.* Portugal nasceu sob a idéia de “porto”, a palavra vem de “Porto Galês”, dos gálios ou gauleses. O porto é um conceito receptivo, de acolher e receber, por isto é o Graal para a Europa e quiçá, para o próprio mundo.
Esta será a forma como Portugal retomará a sua grandeza ante os olhos do mundo, servindo como a Lua refletindo as glórias do Astro-Rei, para embelezar a noite do Kali Yuga europeu.


É notório que, em todos os tempos, a Idade de Ouro nunca foi um florescimento isolado -até porque tal coisa não seria permitido pelas forças espirituais e também materiais. Existe um crescimento conjunto, ou sinárquico, entre os pólos primordiais e os pólos secundários de luz e de civilização.
Existe sim um diálogo histórico, no qual os novos pólos emergentes, são fecundados pelas informações advindas das antigas regiões. A isto chamamos de “ecumenismo lunar”, pautado pela forma.
Então ocorre um “sincretismo” local, apurado por um livre espírito restaurador, reformador e renovador, e assim a poeira dos séculos termina por ser removida e o ouro imortal da Sabedoria se revela a olhos vistos uma vez mais... A isto chamamos de “ecumenismo solar”, pautado pela essência.
A partir disto, ocorre um movimento recíproco no qual os antigos pólos reencontram as raízes da sua própria identidade, além de descobrir caminhos revelados para seguir avançando, através de sínteses renovadas.

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* LOGOS. (filosof.) O Verbo, a Palavra, escrita ou falada. A energia divina, a Shakty mística, a Shekinah divinal. A autoridade espirituial, sobretudo divina. A Palavra criadora e porta-voz da Verdade límpida, a Revelação, o Verbo criador que traz a mensagem atual de Deus para o mundo... O Logos é também energia concentrada na consciência, com poder criador e restaurador. A razão superior e a mente espiritual. Neste caso, é a razão como instrumento e não como senhora, reflexo da própria Ordem maior. Os pragmáticos gregos souberam adaptar o “termo” logos para este uso: “(...) a partir de filósofos gregos como Heráclito passou a ter um significado mais amplo. Logos passa a ser um conceito filosófico traduzido como razão, tanto como a capacidade de racionalização individual ou como um princípio cósmico da Ordem e da Beleza.” (Wikipédia). (“Glossário Holístico”, LAWS).


Revelando JHS (3) Henrique José de Souza -... por peviana

Fonte:http://geografia-sagrada.blogspot.com.br/2012/08/a-missao-y-portugal-brasil_1346.html
(O vídeo não faz parte da postagem original)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sabemos conviver com as árvores?


Três Histórias
por Helena Maltez

Vou lhes contar três histórias. Descubram o que elas têm em comum.

A primeira aconteceu em uma escola de ensino fundamental em uma pequena cidade do norte de Minas Gerais. Fiquei muito intrigada pois, apesar do espaço disponível, não havia árvores.
O ambiente era árido e poeirento e as crianças não tinham outra alternativa a não ser brincar sob o sol escaldante. Perguntei. Uma professora me contou que, pouco tempo atrás, haviam sido plantadas algumas árvores. Entretanto, durante as férias escolares, todas elas haviam sido cortadas por medo de que, quando estivessem grandes, as crianças subissem,caíssem e se machucassem!

Araucária
A segunda história acontece todos os dias em todos os lugares onde quer que haja araucárias.
Vários agricultores em Minas Gerais e no Paraná me contaram ser muito comum que qualquer araucária que se atreva a nascer por aquelas bandas seja imediatamente arrancada. Afinal, a araucária é protegida por lei. Seu corte é proibido.
Então para evitar verem suas áreas serem“infestadas” por araucárias que não poderão cortar quando crescerem, arrancam-nas ainda bebês. Aliás, isso é muito comum com toda a Mata Atlântica, ecossistema também protegido por lei.
Os agricultores, no temor de “perderem” áreas agrícolas para a floresta, não deixam a regeneração florestal acontecer.


Guapuruvu
A terceira história aconteceu no meu quintal.
Adoro árvores. E o guapuruvu é uma de minhas prediletas. Acho-o lindo, elegante e muito ornamental.Eu sonhava em ter um no meu quintal. Para isso, vivia semeando-o em vários cantinhos até que um dia, finalmente, uma das sementes germinou e se estabeleceu. Apresentei a arvoretinha em crescimento a um visitante. No que ouvi: “mas você não tem medo de que ele caia sobre a sua casa?”
Achei incrível a pergunta. Como eu poderia me sentir ameaçada por aquela arvoretinha da minha altura?
Até representar alguma ameaça, aquele guapuruvu enfeitará meu quintal por uns 8 ou 10 anos! Sua presença deixará o solo úmido e o lugar cheio de vida. Quando eu me sentir ameaçada, eu corto. Terei um monte de matéria orgânica para alimentar meu solo e certamente outro guapuruvu crescendo para substituí-lo em belezura pois não parei de plantá-los.

Percebem? Destruímos sistematicamente a vida antes mesmo que ela represente uma ameaça real. Criamos desertos por medo do suposto mal que a vida, nessas histórias representadas pelas árvores, poderá talvez nos causar em um futuro distante. Estamos dispostos a pagar o preço da escravidão consumista, mas não estamos dispostos a lidar com os pequenos supostos “incômodos” que a diversidade de espécies essencial à manutenção da vida no planeta nos causam. Nos irritamos com cocôs de passarinho, com folhas no chão, com galhos ou frutas que caem. Mas não nos preocupamos com a perspectiva do aquecimento global, da desertificação ou simplesmente da solidão biológica criada pelo ambiente de aço, vidro e concreto das grandes cidades.
Creio; ainda que esse seja um padrão muito comum em várias dimensões da nossa vida, seja ele afetivo ou da expressão dos nossos dons no mundo. Matamos nossas mudinhas antes mesmo de saber se darão bons frutos e boa sombra.
Evitamos a vida para não sofrermos um sofrimento que nem sabemos se acontecerá... E se acontecer? Quem teve uma infância de subir em árvores sabe que o eventual (e menor quanto maior a prática) risco de um braço quebrado vale a pena. Ou não?

sábado, 25 de agosto de 2012

Please, Please, Please, Let Me Get What I Want



Please, Please, Please, Let Me Get What I Want
Composição: Morrissey/Marr

Good times for a change
See, the luck I've had
Can make a good man
Turn bad

So please please please
Let me, let me, let me
Let me get what I want
This time

Haven't had a dream in a long time
See, the life I've had
Can make a good man bad

So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time
Lord knows, it would be the first time


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Astrologia Nadi - nossa história escrita nas folhas de palmeira

Em 2008, durante um curso que estava fazendo, em um dado momento foi relatado pela ministrante do curso, sua experiência com um astrólogo na Índia que fazia a leitura do mapa natal através das folhas de palmeira.
Naquela época, não fiquei sabendo como se chamava a técnica usada pelo astrólogo pois recebemos apenas a cópia de uma matéria que foi escrita originalmente em alemão e que estava pessimamente traduzida pelo Google. Foi impossível saber maiores informações.
Naquele ano, eu ainda não tinha Internet e não havia como nem onde eu buscar mais informações.
Acabei me esquecendo do assunto, até que, quatro anos depois, mais exatamente hoje, encontrei "ao acaso" um artigo muito interessante sobre as folhas de palmeira/Nadi.
Se você nunca ouvi falar disto ou já ouviu alguém contar sobre as folhas de palmeira, eu recomendo a leitura do artigo que segue logo abaixo.
Antes porém, quero deixar aqui que compartilho da mesma opinião com relação ao que está escrito no início do artigo:  a surpresa ao saber (pela da ministrante do curso), que na distante Índia, há uma folha de palmeira onde está escrita toda a nossa história, tanto desta presente encarnação quanto das encarnações passadas. 
Boa leitura!


A Astrologia praticada no sul na Índia pelos leitores Nadi vai além do que nossa lógica ocidental possa conceber. Como você se sentiria se descobrisse que seu mapa já foi escrito há centenas de anos - e que ele pode ser identificado a partir de suas impressões digitais?

Continue lendo em:

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Vamos colorir?

Use sua criatividade e deixe sua imaginação livre, motivos é o que não faltam!
Visite:
http://www.sidart.net/

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A Lua Azul da abundância / Plenilúnio de 31 de Agosto/ Ananta, a Deusa hindu da força vital feminina

imagem :Lua Azul - Wikipédia
O termo lua azul, se refere comumente à segunda Lua Cheia que ocorre num mesmo mês. A freqüência de acontecimento, é de 1 vez a cada 2 anos ou 3 anos. As últimas luas azuis ocorreram em 31 de maio de 2007 e 31 de dezembro de 2009. A próxima lua azul deverá ocorrer em 31 de Agosto de 2012 e as seguintes em Julho de 2015, Janeiro e Março de 2018, Outubro de 2020, Agosto de 2023, Maio de 2026, Dezembro de 2028...
Agosto de 2012 e o Evento da Lua Azul

A Lua Azul da abundância
por  Mirella Faur -
Ritual de Ananta Plenilúnio (Lua azul) dia 31 de agosto de 2012 às 20h

Acredita-se que a Lua Azul começou a ser cultuada, inicialmente, entre os egípcios, com a substituição do calendário lunar - que marcava o tempo usando as fases da lua - pelo solar - que introduziu o conceito do mês de trinta dias.
Lua Azul é o nome que se dá à segunda lua cheia dentro do mesmo mês. Um fenômeno que acontece, em média, uma vez a cada dois anos e sete meses, sete vezes a cada dezenove anos e trinta e seis vezes no século.

Desde a Antiguidade, a Lua Azul é considerada um acontecimento de muita força magnética e poder espiritual, reforçando o sentido de plenitude da lua cheia.

A Lua Azul nos proporciona uma oportunidade a mais de tocar o divino, um aumento da consciência diante das forças sobrenaturais, reforçando, assim, o intercâmbio com os outros planos, reinos e dimensões. Por ser considerada um tempo entre os tempos, um momento raro - e por isso, muito mais poderoso e mágico - fica mais fácil alcançar o mundo entre os mundos por meio dela. É uma lua de abundância, que permite colher muito mais do que plantamos. Os encantamentos têm maior poder e os resultados são mais rápidos. Pensamentos e desejos tornam-se mais intensos e, assim, qualquer ritual exige maior cautela em relação aos objetivos e pedidos. Mais do que nunca vale a advertência: cuidado com o que pedir, pois você pode conseguir!

Com o surgimento do calendário juliano, no início do cristianismo, o culto à Lua Azul passou a ser reprimido por ser considerado uma exacerbação da simbologia lunar, do poder feminino e do culto às deusas, assuntos perseguidos e proibidos. Mesmo assim, permaneceu sua aura romântica e poética, e a Lua Azul passou a ser associada à crença de que era propícia ao romance e ao encontro de parceiros. Surgiu o termo inglês blue moon, significando algo muito raro, impossível, dando origem a inúmeras músicas e poemas melancólicos ou esperançosos.

Na mitologia celta, esta lua favorece o contato com o reino encantado dos seres da natureza. Invocam-se as Rainhas das Fadas - Aeval, Aine, Aynia, Bri, Creide, Mah e Sin - e empreendem-se viagens reais ou imaginárias para as sidhe, as colinas encantadas, morada do Little People, o Povo Pequeno.

Para agradar as fadas, os celtas cultivavam perto de suas casas suas plantas preferidas - calêndulas, verbenas, violetas, prímulas e tomilho - e deixavam oferendas de mel, leite, manteiga, pão e cristais nas clareiras onde os círculos de cogumelos denotavam sua presença. Para favorecer a visão, abrindo a percepção psíquica, usava-se artemísia, em chá ou em infusões para banhos, suco de samambaias ou orvalho passado nas pálpebras, sachês de mil folhas e hipericão, invocações mágicas adequadas.

A Lua Azul é regida pela Matriarca da Décima Terceira Lunação. Ela é aquela que se torna a visão, a guardiã de todos os ciclos de transformação, a mãe das mudanças. Essa Matriarca nos ensina a importância de seguir nosso caminho sem nos deixar desviar por ilusões que possam vir a interferir em nossas visões. Cada vez que nos transformamos, realizando nossas visões, uma nova perspectiva e compreensão se abrem, permitindo-nos alcançar outro nível na eterna espiral da evolução do espírito. A última visão a ser alcançada é a decisão de simplesmente SER. Sendo tudo e sendo nada, eliminamos os rótulos e definições que limitam nossa plenitude.

Para criar uma atmosfera adequada a uma celebração da Lua Azul, use velas e roupas azuis. Prepare água lunarizada expondo garrafas de vidro azul, cheias de água, aos raios lunares. Prepare "travesseiros dos sonhos", enchendo uma fronha de tecido azul com flores de sabugueiro, lavanda ou alfazema, hipericão, folhas de artemísia e sálvia. Imante cristais e pedras azuis como o topázio azul, a safira, o berilo, a água-marinha, o lápis-lazuli ou a sodalita. Com a ajuda de músicas com sons da natureza - como pios de corujas, cantos de baleias ou uivos de lobos - permita que sua criatividade e intuição levem-no/a ao reino das fadas ou ao encontro das deusas lunares. Olhe fixamente para a lua, eleve seus braços e puxe a luz da lua para sua testa, seu coração e seu ventre. Conecte-se, em seguida, à Matriarca, pedindo-lhe orientação sobre as mudanças necessárias para alcançar uma real transformação. Permaneça, depois, em silêncio e ouça as mensagens e respostas ecoando em sua mente ou alegrando seu coração.

ANANTA, SENHORA DA CHAMA CRIADORA
Vishnu descansando em Ananta-Sesha
Anant Chaturdasi, festival de purificação das mulheres hindus dedicado à Deusa Ananta, Senhora do Fogo Criador e da força vital feminina. Anata, cujo nome significa “o infinito”, era descrita como uma grande serpente; seus grandes anéis serviam de apoio aos deuses hindus durante seu sono ou durante seu repouso nos períodos de atividade. Esse mito é similar ao egípcio, que descreve a Deusa Serpente Mehen, “A Toda Envolvente”, enroscando-se ao redor do Deus Rá enquanto ele “morria” a cada noite, no Mundo Subterrâneo. Segundo os historiadores, Ananta é a precursora cósmica de Kundalini, a serpente ígnea que se enrosca na base da coluna e cujo despertar leva à iluminação. Procissão de Eyos, na Nigéria, antigo ritual de purificação espiritual das famílias. 

As pessoas, usando máscaras de demônios e escondidas sob longas túnicas brancas, caminhavam em procissão pelas ruas de Lagos, afugentando os espíritos obsessores e as almas perdidas com tochas e tambores.

Aproveite essa antiga egrégora e faça um ritual de purificação:
Defume sua casa, queime tabletes de cânfora, salpique água do mar e toque sinos ou chocalhos para afugentar as más vibrações. Depois acenda uma lamparina ou vela amarela, abrindo as portas e janelas e invocando as Deusas e os Espíritos de Luz a entrarem em sua morada.
À deusa Ananta, entregue a orientação do seu caminho espiritual. 

Informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

ZERO: Simbolismo e significado

Primum mobile - Bíblia de Lutero/1534
ZERO 
O número da totalidade primordial, da unidade universal

No princípio havia o zero. Contudo, se o compreendermos simbolicamente, apenas como número, ele não é particularmente muito antigo. Ele era desconhecido no Ocidente até o apogeu da Idade Média.
Não existe zero em algarismos romanos. Esse estranho símbolo que representa o "nada" teve origem na Índia, chegou à Europa há uns mil anos, e foi encarado, a princípio, com muita desconfiança, crítica e relutância. O seu nome vem do latim nulla figura que significa nenhum sinal. Ninguém queria fazer contas com esse "nada" e houve empenho, até por parte da Igreja, para proibir completamente o uso do zero. Mas, no final das contas, ele se impôs por uma questão pragmática, pois com ele podiam-se fazer contas com mais facilidade. Contudo, mesmo sendo um número relativamente novo, o seu símbolo, o círculo, é um dos símbolos mais antigos da humanidade.
O círculo é um símbolo que, juntamente com a cruz, o quadrado, o triângulo e a estrela de seis pontas, é conhecido pela humanidade desde os primórdios dos tempos.
Ele simboliza o um primordial, a totalidade pré-consciente, a abrangência. Sempre que os mitos procuram palavras para descrever o estado antes do princípio, são usadas as mesmas imagens: a roda, a gruta, o colo, o ovo, o círculo. Esse estado original, esse potencial, no qual tudo ainda está indiferenciado e adormecido, contudo pronto para tornar-se algo, é simbolizado pelo círculo. Para que as possibilidades contidas nele possam vir à tona é necessário que ele se rompa. Por isso, é comum, nos mitos da criação, o relato de uma divisão ou separação que tenha ocorrido no princípio. Assim, Deus separou a luz das trevas, os céus da terra, e as águas que estavam acima das águas que estavam abaixo do firmamento.
Nós encontramos o Zero como símbolo da perfeição, da totalidade e da eternidade, no círculo da aliança de casamento, que simboliza a comunhão eterna com o parceiro e a fusão com o todo.
Na astrologia, encontramos a abrangência desse símbolo no Zodíaco e também na ampla roda do horizonte, e no círculo que circunda o horóscopo, que compreende todas as nossas aptidões, capacidades e possibilidades.

O Louco - Tarô de Kim Waters
Nas cartas do Tarô encontramos o círculo e o Zero no Louco, que mostra que sempre que começamos do Zero, todas as possibilidades estão abertas novamente para nós.
Matematicamente o zero é um fenômeno interessante. Ele está presente em muitos números sem nunca se falar nele. Um milhão (1.000.000) tem seis zeros, que não são mencionados. Apesar de ser um nada, ele pode fazer um número crescer consideravelmente. Ele faz de 1 um 10, e é por isso que se diz, de brincadeira, que um zero pode aumentar um problema dez vezes.
O Zero pode ser devastador, pois tudo que multiplicamos por ele vira nada (99 x 0=0).
Mas ele também pode efetuar o inconcebível, e ser assim quase como um Koan: quando se divide um número por zero o resultado é infinito. Os programadores de computador temem esse fenômeno, pois com esse comando de cálculo pode-se fazer um computador cair no caos.
Provavelmente, é desse meio que vem a afirmação jocosa de que o universo surgiu quando Deus o dividiu por zero.

Fonte: Simbolismo e o significado dos números - Hajo Banzhaf - Ed. Pensamento

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Flores e signos

ARRUDA
Flor do signo de Áries 

ALECRIM
Flor do signo de Touro

HORTÊNCIA
Flor do signo de Gêmeos

Flor do signo de Câncer

GIRASSOL
Flor do signo de Leão

PRIMAVERA
Flor do signo de Virgem


ALFAZEMA
Flor do signo de Libra

MARGARIDA
Flor do signo de Escorpião

GERÂNIO
Flor do signo de Sagitário

ROSA
Flor do signo de Capricórnio

ORQUÍDEA
Flor do signo de Aquário

LÓTUS
Flor do signo de Peixes



Fonte: http://llorenarodigheri.blogspot.com.br

domingo, 19 de agosto de 2012

Azoth - Alfa e Ômega

Asrgravis
O princípio criador na Natureza, cuja parte mais densa encontra-se depositada na Luz Astral. É simbolizado pela figura de uma cruz e cada um de seus 4 braços possui uma letra da palavra Taro, que também pode ser lida como Rota, Ator e muitas outras combinações, cada uma das quais com um significado oculto. 


[É o princípio criador da Natureza; a panacéia universal ou ar espiritual que dá vida. Representa a Luz Astral em seu aspecto como veículo da essência universal da vida. Em seu aspecto inferior, é o poder eletrizante da atmosfera: ozone, oxigênio etc. (F. Hartmann).
Não se deve confundir o Azoth como o azoto da química. O Azoth dos alquimistas é o princípio anímico ou vital, ao qual o oxigênio deve seu poder vivificante. O oxigênio do ar é seu veículo. O Azoth é aquele tipo de Luz Astral que está em correlação imediata com a vitalidade orgânica. Parece muito com as ondulações do "Oceano de Jîva", conhecidas pelos Inciados da Índia. Esta Essência Vital absorvida do Azoth do Éter-ambiente circula com o sangue por todo o nosso organismo. (Jyotis Prâcham, o Mistério da Vida)].




Alfa e Ômega. O primeiro e o último, o princípio e o fim  de toda existência ativa; o Logos e, daí (entre os cristãos), Cristo. Ver Apocalipse ,XXI-6, onde São João adota "Alfa e Ômega" como símbolo do Consolador Divino, que "ao sedento dará de beber do balde da fonte da água da vida". A palavra Azot ou Azoth ´um hieróglifo medieval desta ideia, pois esta palavra é composta da primeira e da última letras do alfabeto grego, , do alfabeto latino A e Z e do alfabeto hebraico A e T, Aleph e Tau.

Jîva (Jiva) - Sânscrito: Vida, no sentido do Absoluto; significa também a Mônada ou Âtmâ-Buddhi. [Jîva apresenta também os seguintes significados: princípio vital, alma ou espírito vivente; ser, alma ou espírito individual; eu humano; criatura ou ser vivente, existência. No fim de uma palavra composta, significa: vivo, vivente, vivificador].


ilustrado por Pamela Smith
Nesta carta encontramos uma síntese de todo o Taro ou Rota. A figura central deve ser tomada como Hathor, Athor, ou Ator, em vez de Ísis, indicando assim o anagrama oculto, que pode talvez ser traduzido assim: 
OART - O homem reza
ATOR - para a Grande Mãe
TARO - que gira
ROTA - a roda da vida e da morte.


Fonte do texto: Glossário Teosófico - Helena P. Blavastky - 5ª edição - Ed. Ground

sábado, 18 de agosto de 2012

Vitriol - V.I.T.R.I.O.L.


é a sigla da expressão latina "Visita Interiorem Terrae, Rectificandoque, Invenies Occultum Lapidem", que quer dizer: Visita o Centro da Terra, Retificando-te, encontrarás a Pedra Oculta (ou Filosofal).

Filosoficamente ela quer dizer: Visita o Teu Interior, Purificando-te, Encontrás o Teu Eu Oculto, ou, "a essência da tua alma humana". É o símbolo universal da constante busca do homem para melhorar a si mesmo e a sociedade em geral.

A Pedra Oculta ou Filosofal é uma expressão que vem da Idade Média e era usada pelos alquimistas. Os alquimistas acreditavam que a pedra filosofal era uma matéria que teria o poder de transformar todos os metais em ouro ou prata, era a panaceia universal (remédio para curar todas as doenças) e o elixir de longa vida que garantiria a longevidade do homem.

Para os místicos, este é o termo mais misterioso e secreto que se conhece, a verdadeira palavra-passe ou o "abre-te Sésamo" para o "Mundo Oculto dos Deuses" ou dos "Homens Semi-Deuses".

No ritual da Iniciação Maçônica, Templária, Rosa-cruz ou outra do gênero (consignada pela Tradição Hermética das Idades), o neófito/aprendiz em dado momento se vê confrontado com essa expressão e frequentemente não tem a menor idéia do que se trata.



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O vitríolo ou a amargura




No meu livro “Veronika decide morrer”, que se passa em um hospital psiquiátrico, o diretor desenvolve uma tese a respeito de um veneno indetectável que contamina o organismo com o passar dos anos: o vitríolo.

Assim como a libido – o líquido sexual que o Dr. Freud reconhecera, mas nenhum laboratório fora jamais capaz de isolar, o vitríolo é destilado pelos organismos de seres humanos que se encontram em situação de medo. A maioria das pessoas afetadas identifica seu sabor, que não é doce nem salgado, mas amargo – daí as depressões serem profundamente associadas com a palavra Amargura.

Todos os seres têm Amargura em seu organismo – em maior ou menor grau – da mesma maneira que quase todos temos o bacilo da tuberculose. Mas estas duas doenças só atacam quando o paciente acha-se debilitado; no caso da Amargura, o terreno para o surgimento da doença aparece quando se cria o medo da chamada “realidade”.

Certas pessoas, no afã de querer construir um mundo onde nenhuma ameaça externa pudesse penetrar, aumentam exageradamente suas defesas contra o exterior – gente estranha, novos lugares, experiências diferentes – e deixam o interior desguarnecido. É a partir daí que a Amargura começa a causar danos irreversíveis.

O grande alvo da Amargura (ou Vitríolo, como preferia o médico do meu livro) é a vontade. As pessoas atacadas deste mal vão perdendo o desejo de tudo, e em poucos anos já não conseguem sair de seu mundo – pois gastaram enormes reservas de energia construindo altas muralhas para que a realidade fosse aquilo que desejavam que fosse.

Ao evitar o ataque externo, também limitam o crescimento interno. Continuam indo ao trabalho, vendo televisão, reclamando do trânsito e tendo filhos, mas tudo isso acontece automaticamente, sem que entendam direito porque estão se comportando assim – afinal de contas, tudo está sob controle.

O grande problema do envenenamento por Amargura reside no fato de que as paixões – ódio, amor, desespero, entusiasmo, curiosidade – também não se manifestam mais. Depois de algum tempo, já não restava ao amargo qualquer desejo. Não tinham vontade nem de viver, nem de morrer, este era o problema.

Por isso, para os amargos, os heróis e os loucos são sempre fascinantes: eles não têm medo de viver ou morrer. Tanto os heróis como os loucos são indiferentes diante do perigo, e seguem adiante apesar de todos dizerem para não fazerem aquilo. O louco se suicida, o herói se oferece ao martírio em nome de uma causa – mas ambos morrem, e os amargos passavam muitas noites e dias comentando o absurdo e a glória dos dois tipos. É o único momento em que o amargo tem força para galgar sua muralha de defesa e olhar um pouquinho para fora; mas logo as mãos e os pés cansam, e ele volta para a vida diária.

O amargo crônico só nota a sua doença uma vez por semana: nas tardes de domingo. Ali, como não tem o trabalho ou a rotina para aliviar os sintomas, percebem que alguma coisa está muito errada.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Jardim das Qualidades - Um convite ao autoconhecimento através da Ecologia Interior



Conheça este livro, que traz um conceito que pode mudar o modo como você percebe qualidades e defeitos: nesta abordagem mais "sistêmica", integrada, defeitos são recursos que precisam ser minerados/colhidos, cultivados/educados  -  muitas vezes perdoados  -, para poderem revelar a qualidade/diferencial, depois de aprimorados.
Apresentadas em forma de cartas de baralho, estas multiqualidades são uma ferramenta fantástica para o trabalho de autoconsciência.
Como numa planta, as energias em nós que compõem o campo emocional são íntegras, integradas, raízes, folhas, flores, galhos, troncos, tudo con-vive, inter-depende e estabelece uma com-única-ação. Eliminar qualquer parte elimina o ser todo... "Fazer amizade" com todas as nossas partes / ter amor por si (= auto-estima equilibrada) é saber como fazer um bom uso de cada uma delas: algumas são para "debaixo da terra", outras são para "mostrar ao sol"; algumas são para "dançar ao vento", e todas precisam de "boas águas" (bons humores...) para viver. No livro, as 'qualidades-flores' são apresentadas num baralho, a "mesma energia" em 2 níveis/momentos diferentes: a raiz e a flor.(*)

Clique no link abaixo e escolha uma carta:

Introdução do livro:

Conheça a autora:

Elaine Vieira cultiva neste livro, com simplicidade e alegria, a maior alquimia possível na linguagem espiritual – a transformação dos nossos defeitos em qualidades. Porque, na verdade, eles não são mais do que isso: nossa maneira neurótica de ver, reagir, perceber, transforma nosso potencial energético em defeitos. Elaine não usa uma linguagem especial para falar desses temas, ela usa a linguagem da inteligência do coração.
Índice remissivo das 52 flores com os Florais de Bach.
Editora Taygeta

(*)Fonte do texto:Site da autora

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Bandeira da Índia - Ashoka Chakra

Hoje, dia 15 de Agosto, é comemorado na Índia o Dia da Independência.
Acabei encontrando na Wikipédia muita coisa interessante sobre as várias bandeiras que a Índia teve ao longo de sua história.
Como gosto de saber sobre as bandeiras dos países e seu simbolismo, achei muito bonito saber o motivo pelo qual o Ashoka Chakra se faz presente nesta bandeira ao longo do tempo e também pelo simbolismo nas cores da bandeira, sobretudo açafrão.
Resolvi, então postar aqui um pouco do que li, mas sugiro que se for de seu interesse leia tudo, afinal o saber nunca é demais. 
Sinto uma afinidade profunda com este povo, não só pela cultura, mas sobretudo pela maneira de ver e viver a vida que são um grande legado que os indianos deixam para a humanidade, valores como respeito e liberdade, tão esquecidos e deturpados pela nossa sociedade nos dias atuais.
Então com todo o respeito e reverência dou Vivas à Índia!

Bandeira da Índia adotada em Julho de 1947

A bandeira nacional da Índia foi adotada durante uma reunião ad hoc da Assembleia Constituinte realizada em 22 de Julho de 1947, vinte e dois dias antes da independência indiana do Reino Unido em 15 de Agosto de 1947. Ela foi usada como bandeira nacional do Domínio da Índia entre 15 de Agosto de 1947 e 26 de Janeiro de 1950 e, logo após, da República da Índia. Na Índia, o termo "tricolor" [Tirangā – तिरंगा (em hindi)] quase sempre é utilizado para se referir à sua bandeira nacional. A bandeira nacional, adotada em 1947, é baseada na bandeira do Congresso Nacional Indiano, desenhada por Pingali Venkayya. Ela é um açafrão profundo no topo, branco no meio e verde em baixo horizontal tricolor. No centro, existe uma roda azul-marinho com vinte e quatro raios, conhecido como o Ashoka Chakra, extraído do Capitel do Leão de Ashoka (അശോകസ്തംഭം, em hindi) erguido em cima do Pilar de Ashoka em Sarnath. O diâmetro desse Chakra é três-quartos da altura da faixa branca. A relação da largura da bandeira para o seu comprimento é 2:3.
A bandeira é também a bandeira de guerra do exército da Índia, içada diariamente em instalações militares.
As especificações da bandeira oficial exigem que ela seja confeccionada apenas de "Khādī", um tipo especial de pano feito a mão que ficou popular porque o líder Mahatma Gandhi a usava. A exibição e a utilização da bandeira são estritamente impostas pelo Código da Bandeira da Índia.Uma descrição heráldica da bandeira deve ser  Partida por um fess de Açafrão e Vert em uma fess Argent e um Azure de "Chakra".

Simbolismo

Ashoka Chakra - A Roda da Justiça - Dharma 

Poucos dias antes da Índia se tornar independente em 15 de Agosto de 1947, a Assembleia constituinte decidiu que a bandeira da Índia teria de ser aceitável a todos os partidos e comunidades da época. Uma bandeira com três cores, açafrão, branco e verde com o Ashoka Chakra foi escolhida. Sarvepalli Radhakrishnan, quem depois tornou-se o primeiro vice-presidente da Índia, deixou claro que a bandeira adotada descreve seu significado a seguir:
"Bhagwa, ou a cor açafrão denota renúncia. Nossos líderes tem de ser indiferentes a ganhos materiais e se dedicar ao seu trabalho. O branco no centro é leve, o caminho da verdade para guiar nossa conduta. O verde mostra nossa relação com (o) solo, nossa relação com a vida vegetal, sobre o qual todos os outros no qual sua vida depende de nós. O "Ashoka Chakra" no centro do branco é a roda da lei de Dharma.
Verdade ou Satya, Virtude ou Dharma, isto deveria ser o princípio do controle daqueles que trabalham sob esta bandeira. Novamente, a roda denota movimento. Existe morte na estagnação. Índia não deveria mais resistir a mudança, deve mover e ir para frente. 
A roda representa o dinamismo de uma mudança pacífica. Representa também as 24 horas em um dia."  Sarvepalli Radhakrishnan 

Uma interpretação que é popularmente conhecida, mas não é oficial, é de que o açafrão significa pureza e espiritualidade, branco significa paz e verdade, verde é para fertilidade e prosperidade e a roda significa justiça.

Conheça outras bandeiras da Índia ao longo da história

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Ashoka Chakra




O Ashoka Chakra é uma representação do Dharmacakra, uma Roda do Dharma Sânscrito: Chakra significa roda). A roda tem 24 raios.

O Ashoka Chakra tem sido amplamente inscrito em muitas relíquias do Imperador Máurio Asoka, o Grande (que reinou de 273 a 232 a.C.), mais proeminente entre os quais estão o Lion Capital of Sarnath e Pilar de Ashoka.

O mais visível uso do Chakra Ashoka hoje está no centro da bandeira nacional da República da Índia (adotada in 22 de Julho de 1947), onde é representado com a cor azul-marinho num fundo branco, substituindo o símbolo do Chakra (roca de fiar) das versões pré-independentes da bandeira. Ashoka Chakra pode também ser vista na base Lion Capital of Asoka, no qual foi adotado como Emblema Nacional da Índia.

História e razão por trás do design

O Ashoka Chakra foi construído pelo Imperador indiano Asoka, o Grande em seu reinado. Chakra é uma palavra em sânscrito no qual também significa círculo ou processo que se repete. O processo significa que é o círculo do tempo, como o mundo muda com o tempo. O cavalo significa precisão e velocidade, enquanto o touro significa trabalho duro.

Os vinte e quatro raios na roda do chakra representam vinte e quatro virtudes:

Amor
Coragem
Paciência
Tranquilidade
Gentileza
Bondade
Fidelidade
Brandura
Autocontrole
Altruísmo
Autos sacrifício
Veracidade
Retidão
Justiça
Misericórdia
Benevolência
Humildade
Empatia
Simpatia
Conhecimento piedoso
Sabedoria piedosa
Moral piedosa
Temor reverencial de Deus
Esperança/confiança/fé na bondade de Deus
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