sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Sunland Baobab Pub - Um bar dentro de um baobá na África do Sul

Bar na África do Sul convida a encontrar os amigos dentro de árvore milenar

Pub foi construído no interior do tronco de um baobá de mais de 40 m de circunferência e origem anterior ao nascimento de Cristo
por Joana Gontijo - EM


Imagine curtir um descontraído encontro com os amigos dentro de uma árvore, literalmente. Parece uma experiência bastante improvável, não é? Mas em uma pequena cidade africana esta é uma possibilidade real. Construído no interior do tronco de um dos exemplares mais surpreendentes e antigos do baobá, este bar proporciona momentos de diversão de uma forma muito especial.


A árvore, datada de aproximadamente 6 mil anos, tem 20 metros de altura e 47 metros de circunferência, um recorde para a espécie. A ideia de inaugurar o Sunland Baobab Pub teve origem em 1993, quando a família Van Heerden, proprietária do terreno a 20 quilômetros da famosa floresta Modadji, começou a retirar o centro oco da árvore. Agora, o pub é uma das principais atrações da região de rica beleza natural perto de Modjadjiskloof, na África do Sul, e um dos únicos estabelecimentos deste tipo no mundo. Com balcão, mesas e bancos de madeira, e equipada com sistema de som, a parte interna da icônica planta, não muito espaçosa, acomoda com conforto 15 pessoas, mas já reuniu 60 na ocasião de uma festa. Em outro buraco do tronco, foi instalada uma adega que mantém temperatura constante de 22º C, ventilada por aberturas originais. Pelo lado de fora, a generosa sombra do baobá foi aproveitada para proteger a área também usada pelos donos para servir refeições.


À estrutura do bar, que fica incrustado em uma localidade agraciada por cristalinas cachoeiras e um parque preservado, foi adicionado um conjunto de hospedaria, com chalés e bangalôs, piscina de água mineral, spa, e opções para práticas esportivas, além da proximidade com o clube campestre que tem um campo de golfe de 18 buracos.


Mais fotos:

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O doce sabor das flores: Receitas culinárias com Água de Flor de Laranjeira e Água de Rosas

ÁGUA DE FLOR DE LARANJEIRA (MAÉ ZAHAR) 
clique no link
Em Outubro de 2012 postei AQUI no blog um texto sobre as Águas aromatizadas e a acabo de receber agora um comentário na referida postagem, me sugerindo que eu indicasse alguma receita onde elas pudessem ser utilizadas.
Este não é o forte do blog e nem meu (cozinha), mas lembro-me que quando comprei a Água de Rosas a atendente disse que eu poderia colocá-la em massas de bolo e em sucos (1 colher sopa).
Bom, na verdade adorei a sugestão da Ione  e resolvi então, postar hoje estas três receitas e alguns links de outras delícias mais.
Aproveite!

ARROZ DOCE SÍRIO 

Ingredientes:
1/2 xícara (chá) de arroz
1 litro de leite
Açúcar a gosto
Água de flor de laranjeira

Modo de Preparo:
Numa panela coloque o arroz (sem lavar) e o leite e deixe ferver.
Depois, siga cozinhando em fogo brando, mexendo sempre, para que não grude no fundo da panela.
Quando o arroz estiver cozido, adoce-o a vontade e aromatize-o com um pouco de água de flor de laranjeira.
Despeje numa travessa e guarde na geladeira até servir.

Categoria: Sobremesa/Lanche
Tipo de Cozinha: Síria
Rendimento: 06 porções
Tempo de Preparo: 60 minutos 
Grau de Dificuldade: Fácil
http://correiogourmand.com.br/receitas_doce_71.htm

LIMONADA COM ESPECIARIAS


INGREDIENTES:
2 litros de água filtrada ou mineral
4 limões espremidos
2 colheres de sopa hortelã fresca
Manjerona
2 colheres de sopa água de rosas
Açúcar cristal branco a gosto
Gelo

MODO DE PREPARO:
Coloque a água, o suco do limão, a hortelã e a manjerona no liquidificador e bata.
Coe o suco batido e volte no liquidificador.
Acrescente o gelo, a água de rosas e adoce com açúcar.
Bata novamente e experimente para ver se é necessário pôr mais açúcar.
Sirva gelado.

Dica: Nos empórios árabes, você também encontra o xarope de rosas, que tem cor púrpura e pode ser acrescentado à limonada tradicional em maiores proporções, não sendo necessário adoçar. Este xarope é mais caro que a água de rosas, mas vale a pena se a intenção é surpreender os convidados, porque o gosto é ótimo e a cor é exótica.

 
PASTEIZINHOS DE TÂMARAS


Ingredientes:

Massa
2½ xícaras de chá de farinha de trigo 
¼ xícara de chá de manteiga derretida 
½ xícara de chá de leite 
½ xícara de chá de açúcar 
¼ xícara de chá de óleo 

Recheio
1 xícara de chá de tâmaras picadas 
¼ xícara de chá de manteiga 
1 colher de chá de água de rosas 

Modo de Preparo

Massa:
Numa vasilha, coloque a farinha de trigo peneirada e junte a manteiga, o leite, o açúcar e o óleo. Misture bem.
Amasse até obter uma massa homogênea.

Recheio:
Leve as tâmaras e a manteiga ao fogo médio, mexendo sempre, até obter uma mistura pastosa.
Retire do fogo e junte água de rosas.

Montagem:
Abra a massa bem fina sobre uma superfície enfarinhada.
Com um cortador de biscoito, corte a massa em rodelas de mais ou menos 5 cm de diâmetro.
Coloque uma colher de chá de recheio no centro de cada rodela, dobre a massa sobre o recheio e feche bem as bordas.
Coloque numa assadeira sem untar e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 25 minutos ou até ficarem ligeiramente douradas.
Deixe esfriar e sirva.

Dicas: Se preferir que fiquem maiores, use um cortador de diâmetro de 10 centímetros.
Categoria: Sobremesa/Lanche
Tipo de Cozinha: Oriente Médio
Rendimento: + ou - 45 unidades
Tempo de Preparo: 120 minutos 
Grau de Dificuldade: Fácil

Veja também: 
MHALABIE COM CALDA DE DAMASCO

BAKLAVA DE NOZES:
Outras receitas:

ATAIF (DOCE ÁRABE)

Fonte das receitas estão nos links.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Os Orixás por James C. Lewis


The Orisha Experience (Experiência: Os Orixás) é uma coleção de fotos criada por James C. Lewis, na feliz tentativa de trazer as figuras dos Orixás bem próximas da realidade, ou pelo menos, bem próximas daquilo que a gente imagina como eles são.
Como diz o próprio James: " Esta coleção é bastante inovadora, rompendo com tudo o que outros artistas visuais ou fotógrafos, tenham se esforçado para capturar, o Orixá em sua forma mais pura."
Seguem abaixo quatro, de um total de 20 imagens. Acima de cada uma delas, há um link com a lenda do respectivo Orixá.




Veja mais em:

sábado, 18 de janeiro de 2014

Axé da Bahia: Terreiro São Jorge Filhos da Goméia

imagem: Terreiro São Jorge Filhos da Goméia

Hoje assisti a mais um episódio do Programa Conhecendo Museus, desta vez foi apresentado o Museu Comunitário Mãe Mirinha de Portão e fiquei encantada com a forma clara e simples com que a questão, muitas vezes mal compreendida e às vezes tão controvertida como o Candomblé, foi abordada, mostrando os fundamentos em que a religião baseia-se, sua contribuição junto a sociedade onde está inserida, desse modo ajudando a quebrar o preconceito contra a religião.
Seguem abaixo um texto introdutório do episódio e logo após o vídeo.
Conhecer para aprender!

O Conhecendo Museus vai à Bahia e apresenta o Museu Comunitário Mãe Mirinha de Portão. Com o objetivo de preservar a cultura banto, a Associação São Jorge Filhos da Goméia criou o museu. Ali ocorrem cursos de informática, oficinas de dança, capoeira e percussão para crianças, jovens e adultos do bairro do Portão, na cidade de Lauro de Freitas. O acervo do museu é composto por objetos em ferro, prata, madeira, palha, tecido, papel e outros materiais.


Os objetos pertenceram à Mãe Mirinha de Portão, (foto ao lado) aos projetos educativos e culturais da Associação São Jorge Filho da Goméia e alguns são cedidos por outras instituições. Em 2004, Mãe Mirinha, mentora da associação, mais uma vez teve seu trabalho reconhecido. Em 15 de abril, o Terreiro São Jorge Filhos da Goméia, onde fica o museu, foi tombado como Patrimônio Cultural do Estado da Bahia, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (IPAC), fruto do árduo trabalho de Mirinha, desenvolvido ao longo anos. O episódio do Conhecendo Museus – edição Museu Comunitário Mãe Mirinha de Portão dará a oportunidade ao telespectador de conhecer e se aprofundar na tradição afro.




Fonte:
http://www.conhecendomuseus.com.br/episodio-30-museu-comunitario-mae-mirinha-de-portao/

Conheça também:
http://kulatelecelagem.blogspot.com.br/

http://cafehistoria.ning.com/group/joozinhodagomiaoreidocandombl
ou
http://www.marccelus.xpg.com.br/materias/colunas/foiotempo/template_gomeia_default.html

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Abracadabra é 2014!

Encontrei o texto abaixo no Facebook e gostei bastante da forma como 0 ano de 2014 foi abordado. Vale conferir!

imagem: Celestial Spheres
Nikolaus von Oresme - Livre du ciel et du monde, 1377

2014 - Um ano 7
por Andréa M. Pache

Não haverá inércia na matéria este ano! 
Um dos números mais espiritualizados, pois ciclos do Universo remetem a ele. 
7 notas musicais, 
7 arcanjos, 
7 dias da semana,
7 cores do arco-íris, 
7 são os planetas individuais, 
7 são os chakras principais, 
as quatro fases da Lua também são de 7 sete dias. 
Múltiplos de 7 regem a criação. 
Simboliza também pureza, sutileza e essência. 

O 7 é um agregado do 3, que em muitas tradições é o número do Espírito, com quatro, que é a matéria. Abrangendo dois mundos, é considerado símbolo da Totalidade do Universo em Transformação. 
Um raio branco de luz se decompõe através de um prisma (3) em 7 cores! 
O 7 é a manifestação da Unidade através da Trindade.

“A mensagem individual mais importante deste caminho é que o Espírito pode ser reconhecido por trás da forma e que esta, como veículo da intenção do próprio Espírito, precisa voltar à sua origem” (Arquétipos da Árvore da Vida - Madonna Compton)


A palavra é : 
ABRACADABRA 
É um catalizador de Energia , que pode ser traduzido como:
“Arremessa teu raio até a Morte “
A vibração desta palavra dirige para o vértice inferior energias do alto e ao mesmo tempo mandando para os abismos telúricos qualquer energia negativa. 
A vontade de desapegar-se daquilo que sufoca a essência
Renovação Criativa
Uma grande Libertação
Como em todos os números, teremos a necessidade e também o resultado de seu “estrangulamento” caso não consigamos enxergar o que é preciso fazer. 
Num ano que será regido por Júpiter, pelo Cavalo no horóscopo Chinês, pelo número 7 com a Carta do “ O Carro “, poderemos ver grandes mudanças tanto internas como externas! 
Poderemos ver Grandes catástrofes mais uma vez. 
Sobretudo, me parece que será um ano muito melhor.
Um ano de alto astral. A vida será cheia de aventuras. As pessoas encontrar-se-ão meigas, românticas, carinhosas, agitadas, decididas, cansadas. Um ano favorável ao progresso.
A ação será a palavra chave. Tudo prossegue e nós não devemos parar. 


Rider-WaiteTarot
“O Carro “ (tarot) vêm regendo este ano e trazendo todas as possibilidades de realizações, puxados pelos cavalos em disparada. 
Traz também possibilidades de “capotamento” desta Carruagem, caso seu Condutor não mantenha o foco em seu coração! 













Resumindo: 
Espiritualize-se primeiro, desapegue-se, reintegre-se, saiba quem é Você, aja em seguida! 
Boa sorte ! Bom ano para todos nós ! 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Cartas ciganas: Sol e Lua - o grande casamento alquímico interior


SOL - O ânimus. O lado masculino da pessoa. Poder. Um novo horizonte. Um novo caminho se abrindo. Um novo momento. Renascer. Poder mental. Inteligência, raciocínio, lógica.
Carta de realização da matéria pelo uso correto do intelecto e do poder.
Na mitologia africana, simboliza Oxalá, que é a luz que a todos ilumina: seus raios inspiram a vida.
A lâmina do Sol, corresponde ao número 31 que significa "O recluso - O Eremita", porque favorece a auto suficiência e o isolamento com relação aos outros ( ninguém pode trilhar o caminho da nossa própria vida, a não ser nós mesmos, e ele é único ). Há indícios da presença da genialidade ou de uma inteligência superior, por esta vibração. Em algum momento inesperado da vida, as brilhantes promessas mundanas serão trocadas pela quietude e paz da natureza.






LUA - A ânima. O lado feminino. A intuição. A flexibilidade. O romantismo. Conhecimento não aprendido. Adaptação. Reflexo. Beleza. O lado oculto das coisas.
O universo feminino é a tônica desta lâmina.
Na mitologia africana, simboliza Oxum, a maternidade. A fertilidade.
O número 32 que rege esta carta, traz a influência da comunicação. Sendo um número afortunado quando a pessoa sustenta suas próprias opiniões e julgamento.
Combinações:
                                                

31  Sol e 32  Lua: A aproximação do Sol e da Lua sempre fascinaram os homens, porque, nesses dois astros, projetamos nossa luz humana: a energia feminina e masculina, que são instrumentos para a continuidade do princípio criador.

32  Lua e 31  Sol:
Os orientais usam a terminologia Yin e Yang para referir-se a esta combinação binária existente no universo e que forma a harmonia, o equilíbrio.
Tire proveito dessa magia em você. Sol e Lua juntos, simbolizam o grande casamento alquímico interior.





Fonte de consulta e texto:
Cartas Ciganas - A estrada da Vida - de Margarita Fasanella Martinez
ilustrações de Amadeo Fasanella

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Algiz (Elhaz)

Algiz retrata a cena do alce e do caçador parados juntos,em paz e contemplação na hora do Sol se pôr.
Seu símbolo é a silhueta do homem de braços abertos para o infinito agradecendo a vida.
Algiz indica bençãos e proteção.


Propriedades: propiciar a integridade, curar e proteger do mal.
Cristal favorecedor: Selenita
Erva favorecedora: erva-doce
Vela: Verde
Mentalização: " Sou integro e perfeito como o meu Criador é perfeito".
Planetas: Júpiter e Vênus
Energia: integridade, otimismo e proteção contra o mal.
Essência: viver a bondade e a paz
Mensagem: "Limpe sua mente e sua alma para sentir a plenitude"
Ação: progresso íntegro e ético
Concretização: proteção e integridade
Provérbio: "Aquele que possui o coração puro sempre verá o Sol brilhar"(*)


Sunnyway


Stadha: Em pé, braços estendidos lateralmente, cabeça para o alto invocando a proteção espiritual.(**)











Fontes:
Runas Magia e Transformação - Rosa Maria Biancardi (*)
Mistérios Nórdicos - Mirella Faur (**)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Baile no céu!

Desde a tardinha, assim que o sol começou a se esconder, venho acompanhando a beleza que é este espetáculo no céu.
Lua Crescente e Júpiter.
Belíssimos!





sábado, 11 de janeiro de 2014

Dia de Frigga

Segundo Mirella Faur, hoje, dia 11 de Janeiro é dedicado à deusa nórdica Frigga, consorte do deus Odin e uma das manifestações da Grande Mãe. Seu emblema era a roca de fiar e este dia era chamado Dia da Roca, quando as mulheres reiniciavam suas atividades após os festejos do Yule. 
Segue abaixo um texto escrito por Mirella sobre esta deusa.
imagem: Frigga por Wägner, W. MacDowall, M. W. Anson, W. S. W. (1902)

Frigga, “a amada”, deusa nórdica protetora das mulheres

No limiar dos mundos, no palácio Fensalir cercado por pântanos e escondido pela névoa, a deusa Frigga fica sentada no seu trono de cristal e fia com seu fuso estelar os fios multicoloridos do destino. Rainha Mãe das divindades Aesir, Frigga é a deusa que conhece os desígnios de todos os seres, mas guarda silêncio, sem revelar o futuro ou fazer profecias. Rainha Celeste e consorte do deus Odin, Frigga, no entanto, passa mais tempo no seu palácio, onde vive cercada por uma constelação de doze acompanhantes, que personificam aspectos e atribuições divinos, cada uma tendo funções variadas.

São elas: Saga, a sábia contadora de histórias e detentora das memórias ancestrais; Eir, a curadora hábil no uso de ervas e raízes; Fulla, guardiã dos mistérios, riquezas e dons ocultos, confidente e conselheira das mulheres; Gna, a mensageira que traz os pedidos humanos e espalha as bênçãos da Deusa; Syn, guardiã dos limites, portais e de tudo que precisa ficar escondido ou fechado; Hlin, defensora e protetora das mulheres injustiçadas ou perseguidas; Gefjon, padroeira das mulheres solteiras e doadora da abundância como fruto do trabalho; Sjofn, abre os corações para o amor e a afeição; Lofn abençoa as uniões com permissão, proteção e paz; Var é a testemunha dos juramentos, que pune os transgressores e zela pela integridade moral e espiritual; Vor guia a intuição, aprofunda a compreensão e a expansão da consciência; Snotra ensina a conduta certa, reforça os elos grupais e as qualidades de gentileza, honra e parceria.

Protetora das mulheres, Frigga as conduz no aprendizado dos Mistérios do Sangue e nos ritos de passagem ao longo das suas vidas. Como Grande Tecelã, Ela fia a energia cósmica e entrega os fios para as Nornes, as Senhoras do Destino, que são as responsáveis por tecer a intrincada e complexa tessitura do destino universal.

Na cosmologia nórdica existem dois conceitos representando o destino, chamados orlög e wyrd. Orlög refere-se aos fatores que não podem ser mudados como: raça e país de origem, ancestralidade, família, genética, potencial inato, perfil astrológico, ações e eventos passados da trajetória individual, familiar e grupal e suas implicações na vida presente. Orlög é a base do destino e do próprio mundo e está além do nosso alcance, por ser imutável. Podemos imaginá-lo como uma urdidura (ou trama) de fios, fixada no tear cósmico, através dos quais move-se a laçadeira que conduz os fios móveis do wyrd. Diferente do orlög, o wyrd é mutável por ser constituído por nossas ações, atitudes e escolhas atuais, cujas conseqüências irão se refletir no futuro.

Podemos mudar a cor dos fios do wyrd, a velocidade com qual se move a laçadeira e a padronagem da tessitura, porém jamais poderemos alterar a trama básica do orlög, que reina absoluto na atuação das leis do destino. Tanto o orlög quanto o wyrd formam a teia da nossa vida, tecida pelas Nornes, que ficam sentadas sob as raízes de Yggdrasil, a Árvore do Mundo, e monitoram a vida dos deuses e dos seres humanos. Tudo está subordinado às leis das Nornes, nem mesmo as divindades escapam das leis eternas e inexoráveis.

Frigga é a única deusa que compartilha da sabedoria das Nornes, pois Ela percebe e compreende a diversidade das modulações da tessitura cósmica, mas não revela esse conhecimento. Sem poder mudar o orlög, Frigga, no entanto, pode tecer encantamentos de proteção para aqueles que Ela ama e protege, como as mulheres, em especial as gestantes e parturientes, os recém nascidos e os casais que desejam ter filhos.

Frigga se apresenta como uma mulher madura e majestosa, com os cabelos da cor das folhas de outono, trançados e presos em forma de coroa com faiscantes pedras preciosas lapidadas como estrelas. Suas vestes são simples, mas sempre usa um colar de âmbar e um cinto dourado com várias chaves penduradas. Às vezes porta um manto de penas (de cisne ou falcão) representando seu dom de metamorfose para sobrevoar os nove mundos do cosmos nórdico.

Frigga detém o poder sobre os elementos e os seus reinos, mas a sua atribuição principal é como protetora do lar e da lareira, empenhando-se em criar e manter a harmonia e a paz familiar e grupal. Por ser Ela mesma uma esposa leal e mãe amorosa, cria laços afetivos - com os fios por Ela tecidos - entre homens e mulheres, mães e filhos, deuses e humanos, conectando também os tempos, com a lembrança do passado, a vivência plena no presente e a necessária sabedoria e prudência no futuro.

A melhor maneira para pedir ajuda para a deusa Frigga é sentir o desejo sincero de harmonizar e apaziguar sua família e o seu lar. A energia do nosso ambiente doméstico permeia todos os aspectos da nossa vida e nos afeta de forma sutil ou intensa. Nosso lar deve ser nosso santuário, um oásis de tranqüilidade e bem estar, onde podemos nos refugiar e refazer do desgaste cotidiano, despindo nossas armaduras, descartando máscaras e abrindo nossos corações para receber e dar amor.

Cada vez que sentirmos energias negativas invadindo nosso lar e criando discórdias e desassossego, podemos criar um pequeno ritual reunindo nossos familiares ao redor da mesa de jantar, acendendo uma vela no centro cercada de frutas secas e frescas, sementes e flores. Após uma curta oração para a Mãe Divina (arquétipo fácil de compreender e aceitar por todos) pediremos que cada pessoa possa fazer uma avaliação em relação a um fato doloroso do passado, dele se desligando e perdoando, comendo depois uma fruta seca e agradecendo pela cura e transmutação. Logo após se agradecem as dádivas do presente - incluindo a família e o lar - comendo uma fruta fresca. Em seguida faz-se uma invocação e um pedido relacionado com um projeto futuro, mastigando devagar três sementes e mentalizando sua realização.

No final todos fazem um brinde com suco de maçã agradecendo as futuras conquistas e de mãos dadas, cada um expressa seu compromisso pessoal para contribuir à sua maneira na manutenção da harmonia familiar. Quem quiser, poderá acender uma vela e caminhar ao redor da casa no sentido horário, visualizando a luz divina clareando as sombras e afastando a negatividade, interna e externa. A seguir as velas serão colocadas perto da lareira ou do fogão e deixadas para queimar até o fim. A mulher que invocou a ajuda da Deusa para sua casa, permanecerá algum tempo em introspecção e oração visualizando as vibrações de harmonia, paz, alegria e proteção preenchendo seu lar e agradecerá as bênçãos recebidas da amada Mãe Divina Frigga.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

12 Noites Santas

Depois de acordar todos estes 12 dias um pouco mais cedo para postar cada faixa destas 12 Noites Santas, hoje com saudades resolvi postá-las todas juntas. 
Agradeço a Deus por esta oportunidade e ao Gabriel Lehto, Mirna Grzich e Edna Andrade, por este Divino Trabalho.
Valeu!

Segundo Mirna Grzich " as 12 Noites Santas não precisam acontecer de 25 de Dezembro a 6 de Janeiro, elas podem acontecer a qualquer dia e mês e ano, que todas as noites sejam Santas!"
Amém!





    

Fonte: http://mirnagrzich.com.br/12-noites-santas/

domingo, 5 de janeiro de 2014

12 Noites Santas - uma jornada meditativa com Mirna Grzich (12ª noite)



Na Décima Segunda Noite Santa, alcançamos o último degrau desta escada, que nos transporta para as fronteiras do universo. Este é o portal por onde o filho de Deus, o Eu cósmico, adentrou da esfera macrocósmica, da esfera de Brahman, Javé, Alá, da esfera do divino, para a nossa existência. Interpretação de Mirna Grzich, produção de Gabriel Lehto, com texto de Edna Andrade, música de Vivaldi, Recomposto por Max Richter (Spring, The Four Seasons, álbum Vivaldi, The Four Seasons Recomposed by Max Richter)
 

Abertura e 1ª Noite aqui
2ª NOITE AQUI
3ª NOITE AQUI
4ª NOITE AQUI
5ª NOITE AQUI
6ª NOITE AQUI
7ª NOITE AQUI 
8ª NOITE AQUI
9ª NOITE AQUI

10ª NOITE AQUI
11ª  NOITE AQUI

sábado, 4 de janeiro de 2014

12 Noites Santas - uma jornada meditativa com Mirna Grzich (11ª noite)

ATENÇÃO!
O texto deste áudio pode ser lido em:
http://www.antroposofy.com.br/wordpress/as-doze-noites-santas-11a-noite-santa/



Décima Primeira Noite Santa
Na Décima Primeira Noite Santa, através do portal de Touro o Espírito Santo emana a plenitude do amor divino inspirada como persistência em relação ao que se pretende alcançar. Interpretação de Mirna Grzich, produção de Gabriel Lehto, com texto de Edna Andrade, música de Hans Christian & Harry Manx (Everyday Forever, álbum You Are the Music of My Silence)


Abertura e 1ª Noite aqui
2ª NOITE AQUI
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9ª NOITE AQUI
10ª NOITE AQUI
12ª NOITE AQUI

Fonte:https://soundcloud.com/mirna-grzich/11-noite-santa

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

12 Noites Santas - uma jornada meditativa com Mirna Grzich (10ª noite)

ATENÇÃO!
O texto deste áudio pode ser lido em:
http://www.antroposofy.com.br/wordpress/as-doze-noites-santas-10a-noite-santa/


Na décima Noite Santa, através do portal de Gêmeos, os impulsos espirituais dos Serafins ajudam a vencer a barreira do individualismo e da solidão. Interpretação de Mirna Grzich, produção de Gabriel Lehto, com texto de Edna Andrade, música de Hans Christian & Harry Manx (The Silver in Mother of Pearl, álbum You Are the Music of My Silence)



Abertura e 1ª Noite aqui
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

12 Noites Santas - uma jornada meditativa com Mirna Grzich (9ª noite)

ATENÇÃO:
O texto deste áudio pode ser lido em:


Na Nona Noite Santa, através do portal de Câncer, recebemos os impulsos espirituais dos Querubins, que nos trazem força para nos harmonizarmos com o novo e cria aconchego para que os momentos de transição ocorram de forma harmoniosa. Interpretação de Mirna Grzich, produção de Gabriel Lehto, com texto de Edna Andrade, música de Jami Sieber (A World Behind the World, álbum Timeless)

 


Abertura e 1ª Noite aqui
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Fonte:https://soundcloud.com/mirna-grzich/9-noite-santa

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

12 Noites Santas - uma jornada meditativa com Mirna Grzich (8ª noite)

ATENÇÃO:
O texto deste áudio o pode ser lindo em:



Oitava Noite Santa
Na oitava Noite Santa, a partir do portal de Leão, recebemos os impulsos de entusiasmo e coragem para enfrentar as provas que o destino nos traz. Da região de Leão, os Tronos, Espíritos da Vontade, trazem a você poderosas forças para vencer as provas que as suas escolhas lhe trazem. Interpretação de Mirna Grzich, produção de Gabriel Lehto, com texto de Edna Andrade, música de Jami Sieber (Following My Father’s Song, álbum Timeless)
 

ABERTURA E 1ª NOITE AQUI
2ª NOITE AQUI
3ª NOITE AQUI
4ª NOITE AQUI
5ª NOITE AQUI
6ª NOITE AQUI
7ª NOITE AQUI
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10ª NOITE AQUI
11ª NOITE AQUI
12ª NOITE AQUI

Fonte:https://soundcloud.com/mirna-grzich/8-noite-santa
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