quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A Ametista é o arquétipo da mãe, do útero, aquela que gera - ( 2ª parte)


Como a perfeição que simboliza, a ametista gera harmonia. Em contato conosco, atua sobre os sete chakras, integrando-os quando seus ritmos são alterados pela vida artificial e tensa que levamos nas metrópoles. Quando desacelerados, os chakras se aceleram. Os que ficaram frenéticos, amainam.
Todos os níveis de nosso Ser são harmonizados pela ametista para trabalhar em conjunto. Se o mental inferior está abafando o superior, ela o liberta. Se o veículo físico não acompanha a agilidade de nossa mente, ambos são associados num mesmo diapasão. Se o corpo etéreo que os liga está espesso ou defasado, é harmonizado. E a sensação que recebemos de todo esse equilíbrio é a profunda paz interior.
A ametista elimina as inquietações. Estimula a confiança em nossas capacidades místicas e em nossa auto-estima. Dispersa o ceticismo, a frieza, a indiferença pelo lado mágico da vida. Desperta a paciência e gera uma fé inabalável. Torna o temperamento sereno e confiante.

Em todo o reino mineral, ensinou-e o Velho, a ametista é a pedra de mais acentuada autoconsciência e personalidade própria. Com clareza, emite vibrações positivas, mensagens, ensinamentos de vida, avisos prudentes. Aquele que com ela convive ouve nitidamente sua voz interna, descobre uma amiga sincera, uma companheira leal e uma sábia conselheira.
É comum o portador da ametista desenvolver um grande amor pela pedra. Digam o que quiserem de alguém amar uma pedra; mais do que ninguém, ele sabe quanto ela está viva. Ele sabe que as pedras falam... E só na prática do uso se obtém essa certeza. A ametista é a pedra que mais desenvolveu esta vibração sublime chamada amor, e ela ama profundamente aquele que a leva consigo pela vida.
Quando a ametista se quebra, é porque atraiu para si algo terrível que se abateria sobre seu portador: uma doença, um acidente, uma descarga negativa. Se isso acontecer, há um conforto para quem a perdeu: alguma outra ametista, cheia de amor, o está esperando em algum lugar. É só procurá-la.
- Pode haver melhor arquétipo do que o da Mãe Universal? - perguntou-me o Velho.
- Cada ametista age como mãe protetora sobre seu portador. Amorosa e carinhosamente, ela o protege de doenças e acidentes, avisa-o sobre pessoas que lhe atrairiam mal, afasta energias involuídas, recorda-o de importantes ensinamentos espirituais, tudo sob a forma de intuição. É a pedra dos bons conselhos.
Atenta a nosso bem-estar, a ametista nos cerca de proteção porque, como mãe, não deseja que nada nos machuque. Ela não nos quer com traumas porque deseja nossa breve ascensão espiritual. É a pedra dos solitários, dos desamparados, dos aflitos, de todos os que precisam de uma companhia suave e amiga.
- Veja os peixes nadando, o Sol, o canto das árvores com o vento - falou o Velho, mostrando, com um gesto, a natureza que nos cercava. - A Grande Mãe os gerou. E ela está na ametista. É rico o folclore medieval sobre ela, e suas lendas a glorificam.

1ª Parte AQUI
3ª Parte AQUI

Fonte: A Sabedoria das pedras- Francisco Boström - Circulo do Livro 1994

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