quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A Ametista é o arquétipo da mãe, do útero, aquela que gera - (3ª e última parte)


Os medievais acreditavam que a ametista proporcionava fidelidade conjugal. Por isso, em casamentos ricos, os noivos beijavam o anel de ametista do bispo celebrante. As famílias abastadas incrustavam-na em seu brasão. As mães que se despediam dos filhos, quando eles partiam para guerras e duelos, presenteavam-nos com uma ametista, para que ela os protegesse.
Às crianças recém-nascidas eram consagradas ametistas, para fortalecer seus anjos de guarda e protegê-las de doenças e "mau-olhado". Diz ainda uma lenda que o santo e mago Alberto Magno dava uma ametista aos que, em confissão, revelavam problemas conjugais graves, discórdia na família ou iminentes perigos de atentados vingativos. Além disso, sabe-se que os príncipes mais ricos mandavam talhar taças em rochas de ametista, com a crença de que ela se quebraria caso o que nela fosse tomado estivesse envenenado.
Foi usada também contra o alcoolismo e vícios incontroláveis, contra doenças nervosas, impulsos violentos, enxaquecas, dores de cabeça e como amuleto protetor. 

Os agrupamentos de ametista - aglomerados com muitas pontas da pedra - são protótipos de uma família feliz e harmoniosa, assim como de grupo de pessoas que trabalham ou estudam juntas.
Devemos ter esses agrupamentos no centro de nossa casa, assim como nos ambientes de trabalho. Eles simbolizam ainda as famílias de almas luminosas, as dinastias espirituais ou hordas angélicas, que neles residem. Daí a antiga crença de que quem obtém um destes aglomerados leva consigo uma legião de entidades benéficas que trazem à casa saúde e abundância.
Há séculos as ordem esotéricas e sociedades secretas de alta magia, no Ocidente, usam um grupamento de ametista como símbolo de aliança, cooperação e fraternidade, na sala do Templo, para garantir a harmonia entre seus membros e a presença de entidades elevadas.
No ocultismo, grande importância é atribuída aos sonhos e à sua interpretação. Já na Antiguidade, os sonhos apareciam aos homens como um verdadeiro oráculo pessoal, que predizia o futuro e explicava o presente.
A Tradição da magia das pedras ensina que a ametista se comunica conosco, em primeiro lugar, através dos sonhos. Um pedra debaixo do travesseiro durante o sono proporciona uma grande fertilidade de sonhos, os quais, em seu simbolismo, transmitem conselhos, avisos e mensagens.
Além disso, a ametista sempre foi usada contra insônia ou pesadelos fortes demais. Mantendo-a próxima a nós, durante a noite, teremos um sono reconfortante, profundo, com sonhos agradáveis que nos fazem despertar bem dispostos.
Assim como, enquanto dormimos, a ametista nos conduz a regiões elevadas do astral, cheias de positividade, também multiplica nossa capacidade de, na manhã seguinte, nos lembrar dos sonhos.

1ª Parte AQUI
2ª Parte AQUI

Fonte: A Sabedoria das pedras- Francisco Boström - Circulo do Livro 1994


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