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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Simbologia celta: animais

Para os celtas, alguns animais eram associados com a fertilidade e a vitalidade e também como uma forma de conexão com o mundo espiritual. 
Em geral, a simbologia destes animais expressavam o bem-estar físico da tribo.
São eles:


Pássaro: símbolo de liberdade, representa a alma em seu voo espiritual para o além.

Javali: representa coragem e a força dos guerreiros. Também é um símbolo da abundância, a sua carne era servida em banquetes e festas comemorativas.

Águia: eram temidas e respeitadas pois eram relacionadas aos deuses da morte. Quando voam sobre os guerreiros, simbolizavam que estes seriam vitoriosos em suas batalhas.

Corvo: relacionado com o espírito da deusa da morte e da guerra. Se aparecessem antes de uma batalha, o presságio era de morte. Os gauleses realizavam profecias conforme a direção de seu voo.

Gato: embora não fosse o mais importante, era tido como um animal benéfico, muitas vezes aparecendo como guardião da vida após a morte.



Salmão: Figura intimamente relacionada com a sabedoria. É o símbolo do conhecimento. Diz a lenda que o Salmão do Conhecimento havia comido nove avelãs de sabedoria que caíram da "Árvore do Conhecimento". Quem fosse capaz de pescar e comer este salmão, alcançaria todo o saber do mundo.

Cachorro: está relacionado com o reino dos mortos, às vezes aparece no colo da deusa, simbolizando a vida doméstica.

Cavalo: animal sagrado, relacionado com as Deusas Epona e Rhiannon. Símbolo da fertilidade, eram respeitados por sua velocidade e vigor sexual. Eles representam o poder e prestígio.

Dragão: está relacionado com a energia da terra. Simbolizam os problemas mas também trazem um presságio de fertilidade.


Touro: símbolo da virilidade e da soberania, representa o poder e a conquista. 

Serpente: Um dos animais mais importantes, pelo que ela simboliza. Representa a natureza cíclica da vida. Ao penetrar o solo, se fez conhecedora e possuidora de todos os segredos e força vital da terra. 

Cervo: este animal era considerado pelos Celtas como um dos mais antigos "animais de cura", era também um de seus principais alimentos. Está relacionado com algumas deusas da floresta. Seus chifres evocavam os senhores da floresta. 

Melro: um pássaro da personalidade enganosa, que nas narrativas mitológicas não era tão inofensivo quanto parecia ser. 

Grou: pássaro de mal agouro. As mulheres más eram convertidas em gruas como castigo.


Fonte:http://magicasjoyas.blogspot.com.br/search/label/Simbolos%20Celtas

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Símbolos Celtas

Encontrei uma destas imagens abaixo em uma publicação do Facebook, e como não poderia ser diferente, movida pela curiosidade e vontade de saber mais, acabei encontrando outros desenhos e alguns textos (em espanhol) traduzidos via Google e "melhorados" por mim, que explicam um pouco sobre estas espirais.
Infelizmente não consegui detectar quem é o autor destes lindos desenhos.
Espero que gostem.



Trisquel:
este símbolo é respresentado muitas vezes, sob diversas formas e em culturas diferentes, existe desde o período neolítico, tendo sido encontrado por toda a Europa e Ásia Menor.
É um símbolo solar, que composto de três braços que estão unidos por um ponto central,representando a união dos três elementos fundamentais dentro do universo Celta: terra, água e ar.
A forma curvada destes braços, transmite uma sensação de movimento e rotação, provavelmente tentando imitar o movimento que anteriormente se pensava que o sol fazia. Essa relação com o rei sol confere um ar de proteção, talvez seja este o motivo dele aparecer decorando armas de guerra, as lápides e outros tantos objetos.
A última figura à direita é um Trisquel que consiste de três pernas, semelhante ao que está desenhado na bandeira oficial da Ilha de Man, era o símbolo do deus irlandês Manannán Mac Lir.




O número 1:
é a fonte da criação, o núcleo de onde todas as coisas vieram.

Círculo:
é o símbolo mais simples. Representa a trajetória do Sol no céu e simboliza a eternidade.

Espiral simples:
é um dos símbolos mais antigos. Representa o sol. 
Girando para a direita, representa o inverno e para a esquerda,  o verão.

O número 2:
marca equilíbrio entre forças opostas: o bem e o mal, a vida a morte, a luz e a escuridão.

Espiral dupla:
é a representação da dualidade das coisas. Ele também representa o crescimento em relação com o movimento do cosmos.  Símbolo da vida eterna.


O número 3:
número sagrado, é o mais importante na cultura celta. Para eles, as coisas importantes eram formadas em grupos de três, como a trindade que formavam alguns de seus deuses, o ciclo de vida que consiste em nascimento, morte e renascimento, ou os três elementos fundamentais do universo Celta: a terra, a água e o ar.

A Espiral da vida:
é ma espiral tríplice. Representa a crença de que a vida se move em ciclos eternos. 
A espiral tríplice daria vida a uma outra figura familiar, o Trisquel.

O Trisquel:
são três braços unidos por um ponto central. 
Os braços do Trisquel representam a união dos três elementos fundamentais dentro do universo Celta: terra, água e ar.

O Símbolo do Caldeirão:
é uma espiral tríplice envolvida em um círculo. 
Representa a transformação em direção ao conhecimento, a poção que a deusa Ceridwen fez em seu caldeirão para transformar em sábio, seu filho Taliesin.


O número 4:
representa os quatro cantos da terra, as quatro direções do mundo físico.

O Tetrasquel:
é uma espiral de quatro braços, unidos a um ponto central, que pode ser curvado, dobrado ou  em ângulo reto. Neste último caso, é conhecida também como Cruz Gamada por causa da forma dos braços serem semelhantes à letra maiúscula Gama do alfabeto grego.
Asim como os outros, este é também um símbolo solar, utilizado para proteção desde os tempos antigos em muitos lugares da Europa e Ásia Menor. Representa a união das quatro direções da terra, em um ponto central.

Lauburu:
ou Cruz Basca significa "quatro cabeças". 

Roda do ser:
são quatro círculos representando as quatro direções da terra, unidos por um quinto círculo como núcleo comum.

O número 5:
representa os cinco elementos do universo Celta (terra, água, ar, fogo e espírito). 
Também as cinco fases da vida (nascimento, juventude, idade adulta, velhice e morte).

O Pentagrama:
é um símbolo esotérico associado ao movimento de Vênus e seus ciclos estelares. É uma estrela de cinco pontas, marcando os cinco elementos do universo, cercado por um  círculo que simboliza a continuidade e conexão entre eles.




A Rosa de seis pétalas:
geralmente conhecida como Roseta, Hexapétala ou Hexafolha, é um dos símbolos mais difundidos. Usado desde antes da Idade de Bronze em toda a Europa, geralmente pode ser encontrado em todo o norte da Península Ibérica. Parece não haver dúvida de que esta é uma representação solar, usado para lembrar o sol. Alguns vinculam este simbolo aos ciclos lunares e também é utilizado como um símbolo do renascimento, pois ele aparece em muitos monumentos funerários. Em todo caso, ele tem sido considerado um elemento de proteção e, como tal, tem sobrevivido até hoje. Este simbolo pode ser encontrado gravado nas vergas das portas e janelas de muitas casas, nos implementos agrícolas, móveis e infinitos objetos.
Os celtas da Gália as utilizavam junto com a roda, como um símbolo do Deus Taranis.
Há também outras representações variadas de uma roseta de oito pétalas, chamada Octopétala.





O Pentasquel:
é muito parecido com o símbolo anterior, uma suástica formada por cinco braços, que representam os cinco elementos do universo Celta, unidos por um ponto central.

As Suásticas flamejantes:
são símbolos solares, como os anteriores, que recebem este nome por causa dos múltiplos braços. São conhecidas também como Radiais.

Fontes:
http://pt.scribd.com/doc/39744421/SIMBOLOS-CELTAS-EGIPCIOS-

domingo, 22 de julho de 2012

Os Celtas e o Valor da Amizade: Anam Cara

Uma das primeiras postagens que fiz aqui no blog foi uma Benção Celta escrita por John O´Donohue.
Me lembro que no final da postagem, para variar, deixei o link sobre o livro "Anam Cara", do mesmo autor.
Hoje, encontrei no Facebook mais uma preciosidade extraída deste livro.
Boa leitura.
  
fonte da imagem:asia-pictures.net

Muitos provérbios e ensinamentos de grandes sábios afirmam que o sentimento mais precioso e natural entre duas pessoas é a amizade. Se você tem intenção de trazer a magia celta à sua vida, comece a dar valor para as suas amizades e para as pessoas com quem você convive. Aprenda a ser amigo de si mesmo abrindo espaço em sua alma para relacionar-se com outras pessoas, com outras almas.
É através de um amigo que percebemos algumas coisas, que de forma solitária seria impossível perceber. Um amigo verdadeiro, não induz, não cobra. Um amigo de verdade quer apenas o seu bem. Com um amigo temos intimidade, confiança e vínculo. Ele desperta a nossa própria vida, libertando muitas vezes o poder da paixão criadora que há dentro de nós.
Os celtas tinham uma grande sensibilidade, um sentido muito apurado sobre o divino. Desenvolveram um conceito de amizade que envolvia a natureza, a divindade, as forças ocultas e o universo humano num mesmo plano, numa coisa só.
Não separavam o humano do divino, a magia da realidade, o visível do invisível.
A expressão gaélica Anam Cara, Amigo da Alma, expressa amizade, entendimento, amor. Anam em gaélico, significa alma e cara, amigo.
Um professor, um parceiro, um companheiro era considerado Anam Cara, uma amizade que ultrapassava qualquer fronteira, qualquer plano. De início era um termo usado para alguém a quem se confessava intimidades, porque com o Anam Cara podia-se partilhar a própria alma.
O ato da confissão sempre foi muito importante e pessoal. No cristianismo da Irlanda, os irlandeses não confessavam seus “pecados” ao padre local, pois acreditavam que ele poderia manipular as pessoas por saber deles. As pessoas escolhiam o seu “sacerdote”, o Anam Cara, que era considerado um amigo em espírito, alguém em quem poderia se confiar.
Acredita-se que, antes mesmo da Igreja instituir a prática da confissão, já era um hábito celta confessar-se com seu amigo da alma, amigo espiritual, o Anam Cara. Este gesto sempre foi característico entre amigos verdadeiros. Os amigos verdadeiros trocam confissões e delas surgem palavras, aconchego e impulso importantes para a vida.
Dentro da sabedoria celta a alma não era limitada por tempo ou espaço. Era uma luz divina que flui de um ser humano para outro de forma natural. Este conceito deu aos celtas a idéia de companheirismo, solidariedade, amizade profunda e especial. Quando se tinha um Anam Cara, a amizade atravessava fronteiras, convenções e o próprio tempo. Estava-se unido de uma forma eterna com o amigo da própria alma, onde se firmava um elo com o divino.
No gaélico o corriqueiro “olá”, “oi” ou “Como vai?” que usamos como saudação em encontros, é substituído por palavras que incluem o divino, como se fossem saudações que abençoam a aproximação entre as pessoas: Dia Dhuit, “Deus esteja contigo”. Nas despedidas diziam Go gcoinne Dia thú, “Que Deus te guarde”. Todo encontro entre pessoas era considerado especial e espiritual, porque um estranho não aparece na nossa vida à toa, ou casualmente. Ele sempre traz uma mensagem, uma lição, uma iluminação à nossa vida. Um estranho pode ser uma semente que germinará dando frutos, o despertar da vida e a consciência de si próprio.

Uma Oração da Amizade
fonte da imagem: Astrologia Cármica

Que sejas abençoado com bons amigos.
Que aprendas a ser um bom amigo para ti mesmo.
Que sejas capaz de viajar àquele lugar na tua alma onde existe o grande amor, calidez, sentimento e perdão.
Que isso te modifique.
Que isso transfigure o que é negativo, distante ou frio em ti.
Que sejas apresentado à verdadeira paixão, parentesco e afinidade da vinculação.
Que prezes os teus amigos.
Que sejas bom para eles e que estejas lá para eles; que eles te tragam todas as bênçãos, desafios, verdade e luz de que necessitas para a tua viagem.
Que nunca fiques isolado.
Que sempre fiques no sereno refúgio da vinculação com o teu anam cara.

(John O’Donohue, Anam Cara, um livro de Sabedoria Celta, Ed. Rocco)

Do perfil de Aslurshann Feadan Fergus CatSidhes

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

sábado, 5 de novembro de 2011

Danu - A Grande Mãe Celta

imagem: Danu 

Segundo uma lenda, Dana (ou Danu) nasceu em um Clã de Dançarinos que viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila, Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveriam construir um Templo, para que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança material, a proteção e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.

O "Anuário da Grande Mãe" de Mirella Faur, nos apresenta o dia 31 de Março como o dia de celebrar esta deusa da prosperidade e abundância. Conta ainda, que os celtas neste dia, acreditavam que dava muito azar emprestar ou pegar dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da prosperidade. Uma antiga, mas eficaz simpatia, mandava congelar uma moeda, fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.

Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".

Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.

É certo que Dana deveria ser considerada a Mãe dos Deuses, depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo que uma delas é "Terra Molhada" e a mais poética é "Água do Céu".

Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.

Seu personagem foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade indo-européia. Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".

Outro texto sobre Danu:
Danu, a Grande Mãe irlandesa

Fonte do texto:
http://www.astrologosastrologia.com.pt/deuses&magia_celta=as_deusas_celtas.htm

links utilizados nesta postagem:
http://www.teiadethea.org/?q=node/149
http://acasadomago.wordpress.com/2009/05/09/danu-deusa-me-celta/

domingo, 30 de outubro de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

The Hill of Tara/Colina de Tara

imagem The Hill of Tara United Celtic Brotherhood

Em Tara hoje neste momento decisivo
Eu coloco todo o Céu com seu poder,
 E o sol com sua luminosidade,
E a neve com sua brancura,
E o fogo com toda a intensidade que ele tem,
E o relâmpago com sua fúria célere,
E os ventos que, velozes, seguem o seu curso,
E o mar com seus abismos,
E as rochas com seu sono profundo,
E a terra com sua aridez:
Tudo isso eu coloco
Com a ajuda e a graça de Deus Todo-Poderoso,
Entre mim e os poderes das Trevas.
Filho do alvorecer
Filho das nuvens
Filho das estrelas
Filho dos elementos
Filho dos céus
Filho da Lua
Filho do Sol.

*fragmento poético sobre A Colina de Tara




Visite a galeria de fotos da United Celtic Brotherhood

Fonte do texto: O Tarô da Deusa Tríplice(*)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Sua árvore, sua alma


imagem: Cedro em Viva terra

"O Horóscopo das Árvores" é atribuído aos druidas - sacerdotes celtas que viveram nas regiões da Gália e da Irlanda durante a Idade Média que, além de realizar as funções sacerdotais, também se dedicavam aos estudos da magia, das propriedades curativas das plantas e dos corpos celestes.

Os celtas viam nas árvores não só a essência da vida, como também um recurso para prever o futuro. Curiosamente, este meio tão primitivo era considerado pelos druidas como o mais eficaz na hora de estabelecer um prognóstico sobre o destino de alguém. Ao observar todo o conjunto da árvore, desde suas raízes que se infiltram na terra até sua copa muito ou pouco frondosa, eles aconselhavam manter os olhos elevados, permanecer bem apoiado no solo e ter em conta que a natureza é tão previsível que após o tempo de queda das folhas vem outro de frio ou de neve, o que propicia o surgimento dos melhores brotos, justamente quando chega a época de fertilidade e da renovação da vida.

Desde o início dos tempos, os celtas mantinham uma relação vital com as árvores. Elas lhes proporcionavam em primeiro lugar lenha, sombra e alojamento para as aves que se convertiam em caça para alimentar o povo. Mas havia mais. A árvore reunia em si a idéia do cosmo, ao viver em contínua regeneração. Para os druidas, era muito amplo o simbolismo da verticalidade contido na árvore: era a vida em completa evolução, numa ascensão permanente até o céu. Por outro lado, a árvore permitia estabelecer uma comunicação com os três níveis do cosmo: o subterrâneo - por suas raízes que se infiltram nas profundezas em busca de água -, o mundo da superfície da terra - por meio de seu tronco e galhos - e o mundo das alturas, por meio da copa e dos ramos superiores. Tudo sempre reunido na totalidade de seus elementos: a água que flui em seu interior, a terra que se integra em seu corpo pelas raízes, o ar que alimenta as folhas e o fogo que surge de sua fricção. Os celtas obtinham o fogo atritando habilmente os galhos, entre os quais colocavam folhas secas ou palha.

Ao observar que as raízes da árvore desapareciam por dentro do solo enquanto seus galhos se elevavam ao céu, os druidas passaram a considerá-la como um perfeito símbolo da relação entre o céu e a terra. Há simbolismo também nas próprias características das árvores: as folhas caducas e as folhas perenes simbolizariam os opostos: as árvores de folhas caducas representam os ciclos das mortes e renascimentos; enquanto as de folhas perenes representam a imortalidade da alma- assim, são duas manifestações diferentes de uma mesma identidade.

Acredita-se que os druidas, baseados na meticulosa observação das espécies que cresciam nas florestas, elaboraram um horóscopo especial, no qual cada árvore é associada a certas características da personalidade. Adaptado para o Hemisfério Sul, o oráculo traz árvores tropicais, como coqueiro e goiabeira. Carvalho, ipê, oliveira e jacarandá representam as pessoas que nasceram em datas especiais de mudança de estação.

Não dá para saber realmente a verdadeira origem (e veracidade) deste horóscopo, mas a vale a pena saber qual é a árvore da sua personalidade.Descubra qual é a sua:



conceito-chave:
expansão
CEDRO - 2 a 11 de Janeiro e de 5 a 14 de Julho
Os nativos de cedro gostam de ser o centro das atenções. São inteligentes, práticos, bons administradores e buscam sempre satisfazer suas necessidades, tanto afetivas quanto econômicas. No amor são racionais, não se iludem e procuram alguém que tenha boas perspectivas em todos os setores da vida.

conceito-chave:
renovação
QUARESMEIRA - 12 a 24 de Janeiro e de 15 a 25 de Julho
Charmosa e bonita sem fazer esforço, a quaresmeira é vaidosa e segura de seu poder de atração. Mas pode se tornar arrogante. De natureza intuitiva, seus nativos também sabem ser carinhosos com a pessoa que amam, especialmente se ela se mostra mesmo bem envolvida. Têm senso de humor e cultivam a harmonia em casa.

conceito-chave:
capacidade de realização
CIPRESTE - 25 de janeiro a 3 de fevereiro e de 26 de julho a 4 de agosto
Fortes e saudáveis, aqueles que têm o cipreste como símbolo costumam ser bons amigos e ótimos amantes. Gostam da vida no campo, de animais e crianças. São joviais e versáteis, do tipo que sempre topa os programas mais malucos. Nos relacionamentos afetivos, podem parecer um pouco infantis, mas são carinhosos e se mantêm fiéis.

conceitos-chave:

fé e envolvimento.
AMOREIRA - 4 a 8 de Fevereiro, 1º a 14 de Maio e de 5 a 13 de Agosto
Os nativos de amoreira detestam pedir qualquer coisa aos outros. São orgulhosos e enfrentam tudo com postura digna. O traço negativo é que podem deixar o pessimismo atrapalhar sua vida. Analisam as circunstâncias, mas têm dificuldade em encontrar soluções para os problemas. Para serem felizes, precisam de coragem.

conceito-chave:
naturalidade
COQUEIRO - 9 a 18 de Fevereiro e de 14 a 23 de Agosto
É sempre agradável estar ao lado de alguém de coqueiro. Eles são confiantes, ágeis, bem-humorados, observadores e práticos. Lembram verdadeiros guerreiros, pois não se assustam com nada. Bonitos e resistentes, vivem o amor de maneira bem intensa, sem limites e dão o melhor de si em busca da felicidade e da alegria.

conceito-chave:
visão de longo alcance
PINHEIRO - 19 a 28 de Fevereiro e 24 de Agosto a 2 de Setembro
Altivas, requintadas e elegantes, as pessoas de pinheiro em geral são marcantes e fortes. Enfrentam as dificuldades com fibra e garra e sempre acreditam que são capazes de vencer. Não se deixam abater e persistem em seus objetivos. Sabem tornar a vida confortável para si e para os outros. No amor, são entusiasmadas e dedicadas.

conceito-chave:
consciência espiritual
SALGUEIRO - 1º a 10 de Março e 3 a 12 de Setembro
Ligado à lua e ao feminino. A beleza dos nativos de salgueiro vem de uma mistura inesperada de melancolia e sensualidade. Eles amam a natureza, são sociáveis e extrovertidos. Gostam de viajar, de descobrir novas idéias e influências. No amor, se expressam com romantismo, mas preferem não assumir compromissos rígidos.

conceito-chave:
purificação
EUCALIPTO - 11 a 20 de Março e 13 a 22 de Setembro
As pessoas que nasceram sob o signo do eucalipto são criativas e dinâmicas, tanto que estão sempre envolvidas em projetos arrojados. Seu ponto forte é a inteligência. Embora pareçam calmas, têm uma vida interior bastante agitada, o que às vezes as torna meio contraditórias. Amam com intensidade e são muito possessivas.

conceito-chave:
busca da sabedoria ancestral
CARVALHO - 21 de Março
Aqueles que nascem sob esse signo são fortes física e moralmente, daquele tipo que quebra, porém não enverga. Observadores, costumam ter o pé no chão, são inteligentes e vão direto ao ponto. No amor, podem ser volúveis, especialmente quando mais jovens, mas com o passar do tempo tendem a dar maior importância à fidelidade.

conceitos-chave:
conhecimento antigo
OLIVEIRA - 23 de Setembro
De personalidade marcante, as pessoas de oliveira costumam ser atraentes e compreensivas. Prestam atenção a quem está à sua volta, mas não se intrometem na vida dos outros. Detestam violência. Preferem tirar as próprias conclusões. Para elas, a questão a ser trabalhada é o ciúme exagerado, só dominado com busca interior.

conceito-chave:
proteção mágica
CAJUEIRO - 22 a 31 de Março e 24 de Setembro a 3 de Outubro
Os nativos de cajueiro são sensíveis e afetivos, têm enorme capacidade de amar e de fazer sacrifícios para ajudar os outros. Ao redor deles sempre há uma atmosfera de magia, que fascina. Sutis e intuitivos, percebem as coisas no ar e detectam o que está para acontecer antes de todo mundo. São também generosos no amor.

conceito-chave:
flexibilidade
BAMBU - 1º a 10 de Abril e 4 a 13 de Outubro
Capazes de ajudar os outros em quase todas as situações, aqueles que têm o bambu como símbolo mantêm boas relações com os mais variados tipos de pessoas. São amigáveis e sabem se respeitar. No amor, tudo corre muito bem desde que sejam correspondidos. Mas se tornam inflexíveis e vingativos se os seus sentimentos são desprezados.

conceito-chave:
sucesso nas batalhas
MANACÁ - 11 a 20 de Abril e 14 a 23 de Outubro
As pessoas de manacá têm apurado senso de justiça e revoltam-se diante de arbitrariedades. Por isso, podem enfrentar problemas e sofrer decepções antes de vencer. São fortes, esportivas e saudáveis. Sentimentalmente, preferem as relações mais seguras e sem conflitos. Magoam-se com facilidade e não gostam de ser contrariadas.

conceito-chave:
exuberância
PAINEIRA - 21 a 30 de Abril e 24 de Outubro a 2 de Novembro
Caprichosas, as pessoas de paineira são um poço de contradição. Num momento podem estar alegres, de ótimo humor. Em outro, fecham a cara. São generosas e egoístas, ciumentas e desprendidas, tudo ao mesmo tempo. Só conseguem a felicidade ao encontrar o equilíbrio e são persistentes na busca do autoconhecimento.

conceito-chave:
consciência e reconhecimento
MANGUEIRA - 15 a 24 de Maio e 3 a 21 de Novembro
Os nativos de mangueira precisam de espaço, sol, ar fresco e muito carinho. São do tipo carente e vivem se queixando de solidão, mesmo quando estão cercados de amigos e admiradores. No amor, idealizam demais e acabam culpando os outros pelas próprias frustrações. O que lhes falta é pensar mais e colocar os pés no chão.

conceitos-chave:
busca interior, profundidade
ACÁCIA- 25 de maio a 3 de Junho e 22 de Novembro a 1º de Dezembro
Alegres e um pouco irresponsáveis, as pessoas de acácia conquistam a todos com sua delicadeza e bom humor. São tão cativantes que ninguém consegue se irritar com elas, mesmo que cometam gafes e abusos. Não guardam mágoas, perdoam com facilidade e aceitam críticas. Também são bem ambiciosas e não admitem ser enganadas.

conceito-chave:
confiança na natureza
SERINGUEIRA - 4 a 13 de Junho e 2 a 11 de Dezembro
Os nativos de seringueira sofrem por antecipação, são frágeis e se assustam com facilidade. Embora tenham valores excepcionais, não sabem exteriorizar os bons sentimentos. Muitas vezes passam a imagem de insensíveis. No amor, têm dificuldade para se entregar, mas depois que adquirem confiança fazem seus companheiros felizes.

conceito-chave:
resgate da sabedoria ancestral
FIGUEIRA - 14 a 20 de Junho e 12 a 20 de Dezembro
Essas pessoas não passam despercebidas. São sensíveis, fortes, seguras e sensuais. Mas são um tanto egocêntricas e não sabem lidar com adversidades. Diante de situações muito complicadas, perdem a calma e ficam desorientadas. Como são inteligentes e independentes, devem aprender a usar melhor o próprio potencial.

conceito-chave:
intuição
IPÊ - 21 de Junho
Os nativos de ipê são calmos, persuasivos e sabem argumentar na defesa de suas idéias. Embora gostem de convencer os outros, não são do tipo que insiste – e deixam que o tempo se encarregue de mostrar que estavam certos. Se sua timidez e introspecção forem bem trabalhadas, a vida afetiva correrá de forma satisfatória e tranqüila.

conceito-chave:
pureza e proteção
JACARANDÁ - 21 de Dezembro
Quem tem essa árvore como símbolo está sempre envolvido em uma aura de magia. São pessoas sofisticadas, vaidosas e imaginativas. No amor, preferem estar no comando, gostam de relações intensas e não dão a menor importância às convenções sociais. São generosas e sociáveis, mas nem sempre se entregam totalmente.

conceito-chave:
conciliar leveza e responsabilidade
GOIABEIRA - 22 de Junho a 4 de Julho e 22 de Dezembro a 1º de Janeiro
Expressivas e expansivas, as pessoas de goiabeira são românticas, sensuais e afetuosas. Vivem em função de amar e ser amadas. Sinceras e leais, elas nem sempre se sentem satisfeitas em seus relacionamentos. Detestam rotina em qualquer circunstância da vida e tendem a mudar de parceiro ao menor sinal de monotonia.

Fontes:http://espacoseraphisbey.multiply.com/photos/album/48 http://www.felipex.com.br/arvores_alma01.htm
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