domingo, 30 de novembro de 2014

Amor pelos felinos

Gatos conquistam os belo-horizontinos que querem um animal em casa
Apesar do aumento do interesse pelos bichanos, muitos ainda são abandonados e maltratados, principalmente os de pelo preto




“Com um lindo salto, leve e seguro, o gato passa do chão ao muro. Logo mudando de opinião, passa de novo do muro ao chão.” Os versos de Toquinho descrevem bem a personalidade dos felinos, que têm, cada vez mais, conquistado os belo-horizontinos. Na percepção de gateiros, termo que designa quem não só ama, mas cuida e ajuda a desconstruir mitos associados aos felinos, há um crescimento no número de pessoas que os escolhem como bicho de estimação. A violência e o abandono ainda são muito frequentes, principalmente com os de pelo preto, mas também aumentou a ação de voluntários que lutam para que haja uma política de proteção dos bichanos.

De acordo com o último censo, feito em 2013 pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a capital mineira tem cerca de 55 mil gatos, uma população que corresponde a um quinto da população canina, de cerca de 275,6 mil. “As pessoas estão aprendendo a conviver com os gatos. Estão percebendo que é um mito a percepção de que são animais traiçoeiros, que gostam apenas da casa e não gostam do dono”, afirma a presidente da organização não governamental (ONG) Basta Adotar, Mailce Mendes.

Eliot, Hugo e Atlas são companheiros da cientista política Elaine Gontijo, de 28 anos, e de seu marido, o professor do Departamento de Ciência Política da UFMG Fernando Filgueiras. Na infância e adolescência, Elaine teve cachorros em casa. Mas, ao ir morar sozinha quando adulta, percebeu que o gato seria a melhor opção para quem tinha uma rotina atribulada. “Antes, tinha a impressão que gatos eram traiçoeiros e não gostavam de gente, mas logo percebi que são mitos.” Ao vir para Minas, ela trouxe o bicho de estimação, que também foi junto depois do casamento. Um dos acordos para a união foi garantir a adaptação de Eliot, adotado em Brasília por ela, ao convívio com Hugo e Atlas, que foram escolhidos em BH por Fernando.

Cr
Elaine está grávida e é dona de Hugo
e outros dois bichanos
Para ela, os felinos são mais independentes e cuidar deles é mais prático. “São apegados, carinhosos e dão menos trabalho”, diz. O trio faz as necessidades fisiológicas sempre em um mesmo lugar. Basta colocar areia em um ponto da casa. Se o casal tiver que fazer uma viagem curta, de quatro a cinco dias, eles ficam sozinhos sem entrarem em depressão. Basta deixar ao alcance comida e água. 
Outra vantagem é que os gatos costumam limpar a si próprios com lambidas, o que faz com que seja uma opção, e não uma obrigação levá-los para tomar banho em petshops. “Optamos por dar banho uma vez por mês, mas nem precisava, porque eles mesmos se limpam. Lambem a si próprios e uns aos outros”, pontua Elaine. Outro mito na avaliação dela é a relação com gestantes. O fato de estar grávida não mudou a proximidade com os felinos. “Hugo foi o primeiro a descobrir que estava grávida. Quando estava de duas semanas de gravidez, ele subia no meu colo e afava minha barriga. Já apaixonado pelo Pedro antes mesmo de ele nascer”, lembra.

Quem tem gatos de estimação costuma adotá-los. Foi o caso do professor do curso de história da UFMG Luiz Carlos Villalta, de 52. Dos três gatos que tem, dois foram adotados. Cleópatra e Ninho foram abandonados na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), no câmpus da Pampulha. O amor pelos felinos veio também na fase adulta. “Sou de uma família que incentiva o preconceito com os gatos. Meu pai detestava gatos e ensinou a mim e a meu irmão odiá-los, porque matavam passarinhos”, lembra. 

APEGO
Os gatos abriram pouco a pouco espaço na vida de Villalta. O primeiro contato para desmitificar ocorreu em São Paulo, quando o professor ficou hospedado na casa de um amigo. “Os gatos dele iam dormir comigo”, diz. Na casa de uma amiga em Coimbra, em Portugal, a situação se repetiu. “Eles eram muito apegados a ela, que tinha muito ciúme deles. Mas também escolheram dormir comigo.” O momento decisivo foi há dois anos, quando um amigo lhe pediu para tomar conta do gato. “Relutei, mas aceitei. Esse gato é o Romão, que está comigo até hoje. Nunca devolvi.”
A relação que os donos desenvolvem com os felinos é diferente da que se estabelece com os cachorros. Quem tem gatos garante que os animais são mais independentes, mais livres. Apesar disso, é aconselhável ter pelo menos dois, para que não se sintam sozinhos. “Romão era muito sozinho, imperial. Demandava muita atenção, então achei que era necessário encontrar uma fêmea para ele.” Depois de uma tentativa que não deu certo, Villalta encontrou Cleópatra. Depois de um período de adaptação, que durou dois dias, a gata tornou-se amiga de Romão. “Ela era muito pequenina, mas reagia e o enfrentava. No final do segundo dia, estavam pacificados. No terceiro, já eram amigos.”
 
Outro mito em relação aos gatos que o professor procura desconstruir é que eles não se dão bem com cachorros. Ele também adotou Sophia, uma lhasa apso abandonada nas ruas pelo antigo dono. “Ela estava esquálida, abandonada. Fiz uma bateria de exames para saber se estava doente, divulguei foto para tentar encontrar o dono. Mas não o localizei.” Os três gatos e a cadela convivem em harmonia. “O amor do cachorro é absoluto. Com o gato é um sentimento condicional. Depende da relação que o dono estabelece com ele.”

ADOÇÃO E CASTRAÇÃO
Para adotar um animal, o interessado deve comparecer ao Centro de Controle de Zoonoses

Se o animal for filhote, é necessário aguardar que o animal seja desmamado

O prazo pode ser de até 45 dias. 
Os interessados podem ligar para (31) 3277-7411 ou para (31) 3277-7413

Para castrar seu animal entre em contato com:

Centro de Controle de Zoonoses
Rua Edna Quintel, 173 - São Bernardo
Telefone: (31) 3277-7411 e (31) 3277-7413

Centro de Esterilização de Cães e Gatos Noroeste
Rua Antônio Peixoto Guimarães 33 - Caiçara
Telefone: (31) 3277-8448

Centro de Esterilização de Cães e Gatos Oeste
Rua Alexandre Siqueira 375 - Salgado Filho
Telefone: (31) 3277-7576

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Manifesto Rosacruz em PDF


Após 400 anos de intervalo, depois de ter lançado no século XVII três manifestos que abalaram a Europa, a Ordem Rosacruz publicou um Quarto Manifesto no século XXI, o Positio Fraternitatis Rosae Crucis (A Posição da Fraternidade Rosacruz), lançado mundialmente em 2001 e que desde então circula por todos os continentes. 
Neste raro documento, com surpreendente lucidez e sabedoria, a Ordem revela sua posição mística a respeito da situação do mundo atual em várias áreas, como religião, política, economia, ciência, arte etc. 
Trata-se de um documento que deve ser divulgado livre e amplamente, a fim de que o maior número possível de pessoas dele tomem conhecimento e possam refletir.
Para ler em PDF acesse:

Para adquirir gratuitamente um ou mais exemplares impressos deste Manifesto, envie um e-mail para orgafil2@amorc.org.br.
http://www.amorc.org.br/quem-somos.html

Onde vi 1º:  https://www.facebook.com/gena.teresa.3

sábado, 22 de novembro de 2014

4.6 = uma menina bem comportada

Antes que o dia termine, deixo um registro desta data especial:
22 de Novembro!


Feliz aniversário para todos nós "novembrinos..."
sagitarianos ou não:)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Os disfarces de Saturno

imagem: Father Time por Edmund Dulac, 1882-1953

por Paula Salotti

Saturno... Sempre presente nos momentos mais importantes: quando somos convidados a crescer, aprender, evoluir.
Aqueles que conhecem um pouco de Astrologia sabem que Saturno é associado a tudo que nos limita. Está nas pedras que encontramos pelo caminho e nas lutas para conquistar um pouco mais de espaço.
Tradicionalmente considerado um planeta maléfico, hoje reconhecemos sua importância e sabemos que é graças ao princípio “Saturno” que podemos estar erguidos, tanto física quanto psicologicamente: assim, no nível físico Saturno rege toda substância que se calcifica e se cristaliza, mantendo a forma e estrutura do corpo (dentes, ossos e pele), e no nível psíquico liga-se à estrutura psíquica e à noção de realidade.
Quando se apresenta na vida, Saturno recorre a inúmeros disfarces, todos eles facilmente reconhecíveis pelo incômodo que causam à primeira vista. É o velho sábio que conhece a hora certa, o momento adequado e a dosagem exata das experiências. Como o “senhor do karma”, imparcial e justo, não hesita em aplicar correções nos seus alunos. O encontro com Saturno ocorre de uma forma notável através de ciclos de sete anos a sete anos e meio. Nestes períodos, recebemos a visita deste mestre em nossa vida.
Jung em sua sabedoria, observou que as mais importantes crises psicológicas ocorrem neste ciclo de sete anos. Também no nível físico, a cada sete anos as células do corpo se renovam (com exceção das nervosas), como se a foice estivesse entrando em ação, nos dando a oportunidade de eliminar todo o supérfluo e renovar, mantendo o essencial. Estes ciclos abrem caminhos para o crescimento de uma nova realidade, mais adequada à constante evolução da alma.
Nesses períodos, Saturno pode vestir-se de cobrador, batendo em nossa porta com o amontoado de dívidas que fomos acumulando e prorrogando o pagamento. É também nestes momentos que Saturno, disfarçado em alguma forma de autoridade, impede que avancemos, exigindo que a velocidade em que vínhamos cruzando os caminhos da vida seja reduzida, para que possamos sentir o tempo, valorizar o que temos e sentir a angústia pelo que ainda não realizamos. É comum que o ritmo da vida seja diminuído e demoras, atrasos e bloqueios passem a fazer parte de nosso cotidiano. A demora simboliza uma chance para que aperfeiçoemos nossos talentos e capacidades. Se algo não se apresenta no instante em que surge o desejo, não é sinal de negação da vida, mas que ainda não estamos preparados o suficiente.
No seu disfarce de censor ele se coloca pesadamente sobre nossos ombros, cochichando em nossos ouvidos todas as nossas fraquezas, imperfeições e inseguranças. Nesses momentos, podemos mergulhar na mais profunda depressão, advindo daí a paralisia e a sensação de incapacidade para encarar o novo. Aqui, o importante é reconhecer que, em certos casos, o medo pode ajudar, já que nos faz reconhecer nossas incapacidades.
Vestido de professor ou juiz, ele avalia onde não “fizemos perfeito” e a repetência pode vir em conseqüência. Toda vez que Saturno nos obriga a voltar atrás, refazer e recomeçar (movimentos comuns nesses períodos), devemos encarar a situação como uma nova chance que se apresenta, onde iremos percorrer novamente o mesmo caminho, mas com maior dedicação e competência.
Saturno em suas visitas também pode nos presentear, mas neste caso costuma vir fantasiado de “grego”. Isso mesmo, trazendo aquilo que chamamos de “presente de grego”. Neste caso, podemos ter duas atitudes: a primeira é ignorar o presente, reclamar da vida com revolta e continuar de braços cruzados, esperando que algo melhor caia do céu. A segunda, bem ao gosto de Saturno, consiste em arregaçar as mangas, trabalhar e investir naquilo que mais parecia um empecilho. Com certeza, ao final do ciclo, aquele que lutou e acreditou, venceu e recebeu a recompensa. Enquanto isso, aquele que vivenciou o lado mais negativo de Saturno - o pessimismo, a insegurança e a reclamação - termina o período com uma nova dívida nas mãos, ou com o seu certificado de repetência.
Saturno, na verdade, pretende nos dar o melhor dos presentes, a melhor das recompensas. Mas, para isso, é necessário que nos empenhemos com trabalho, disciplina, perseverança e jamais estagnação. Assim, além de colhermos o resultado concreto dos nossos esforços - a solidez, o lucro - obteremos o que ele pode nos dar de mais valioso, que é a confiança em nossas capacidades e a certeza de nosso valor. Quando nos momentos críticos apontados por Saturno sentirmos o desejo de parar, de desistir, de voltar atrás, é que é a hora de investirmos mais, de nos lançarmos com mais força e entusiasmo, e com certeza o resultado final mostrará que valeu a pena. Aquele que desiste nega a tarefa que veio cumprir. Nega chegar ao encontro do mestre.
Por detrás de todos disfarces de Saturno está a figura do pai, bondoso e justo, que pensa verdadeiramente no progresso do filho. Para isso, trata-o com rigor e submete-o a provas, para que o amado filho possa, um dia, subir a montanha da vida e, a partir do cume, admirar o espaço que conquistou com seu próprio esforço.


Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=542058732480922&set=a.190825594270906.40821.100000304005185&type=1&theater


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Super-heróis, super elegantes!

A fotógrafa Sacha Goldberger criou um visual chique e elegante para os personagens dos quadrinhos.
Escolhi algumas fotos para postar e como não poderia ser diferente, a minha favorita foi a Mulher-Gato.








Confira todas em

domingo, 16 de novembro de 2014

Aleijadinho: o divino sopro da arte

Nos 200 anos sem Aleijadinho o mestre do Barroco Mineiro, o Portal Uai e o Jornal Estado de Minas preparam um roteiro para que você possa conhecer obras do mestre em dois dias de viagem, em 4 cidades próximas a capital Belo Horizonte. 
Assista esta viagem e inspire-se para um próximo passeio cultural.

 

Clique nos links para ler a série de reportagens:









Fonte:

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Oráculo da Iluminação

Queria atualizar o blog hoje mas não tinha ideia de como fazê-lo. 
Depois de muita busca e sem perspectiva de algo que valesse à pena postar, acabei encontrando no Yoga Journal o belíssimo Oráculo da Iluminação.
Segue abaixo a carta que sorteei.
Coincidência?? Creio que não.
Logo abaixo seguem os textos das outras cartas e se quiser conhecê-las, visite o site no link acima.


Hoje pode ser um grande dia! Se você foi guiado para ler esta carta, algo mágico e inesperado espera você num momento próximo. O Mago Merlin está guiando uma jovem no seu caminho espiritual, ao seu lado está um anjo que a protege e acompanha todas as suas aventuras terrenas, este anjo representa o anjo pessoal de cada um de nós, a nossa essência divina mais pura e eterna.
Merlin representa os poderes ilimitados do espírito, aquela consciência mágica que nos guia para podermos viver nossos sonhos sem medo, ele nos apresenta vários desafios durante nosso caminho para nos fortalecer através das nossas escolhas e nos convida a tomar nosso poder para podermos manifestar a nossa missão. Aqui o bastão de poder na mão da jovem representa a sua coragem e escolha de seguir o caminho do espírito. As ondas do mar mostram as emoções fortes de um passado que é necessário libertar e a floresta verde e misteriosa abre as portas para um novo caminho na sua vida.
Ao receber esta carta, se prepare para começar uma nova vida, uma vida guiada por seu espírito, sem limites. Dê um passo de cada vez, confiando na magia que habita seu interior, deixe os medos e limitações para trás confie na sua visão interior e se abra para um novo mundo que acaba de se abrir para você!
O Merlin e o Anjo estão aqui para confirmarem que você sempre está acompanhado no seu caminho espiritual, só necessita de coragem e verdade para tomar seu poder e realizar sua missão. A escolha é sua e é hoje o momento de escolher.



Visite também:
http://www.caminhodailuminacao.org/


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A Deusa Thea


"Mãe de Hélios, Grande Thea, deusa de tantos nomes, graças a Ti os homens atribuem ao ouro um poder acima dos outros metais. Senhora, impeça com a Tua força de luz os combates dos navios e das carruagens, que se enfrentam como rivais para receberem o cobiçado troféu da gloria dourada..."
 - Pindar, Ode à Thea, século 5 a.C.



O nome da deusa pré-helénica da luz, mãe dos luminares e da aurora ficou conhecido como simplesmente Thea, equivalente de Deusa.

Apesar da sua importância arcaica, nada ficou registrado sobre seu culto ou mito; assim como outras antigas deusas gregas, Ela foi substituída pelas divindades dos invasores indo-europeus permanecendo oculta nas brumas dos tempos.

Sabe-se apenas que Ela fazia parte da raça antiga dos Titãs, sendo filha de Urano, o deus celeste e Gaia, a Mãe Terra, irmã de Anfititre (ou Tetis), Dione, Fibe, Mnemosine, Rhea e Têmis. Reverenciada como Senhora da Luz – Aetra ou Thea-, regente do céu claro, do éter (aithre) e da luz dos olhos (thea), era também honrada como Eurifessa, “a toda resplandecente”, regente do brilho do ouro, da prata e das pedras preciosas.

Da sua união com Hyperion, o deus da luz, nasceram três filhos luminosos: Hélios, o Sol, Selene, a Lua e Eos, a aurora.

Reverenciada como Ichnaea, “Aquela que descobria” ou Theia, “Mãe da inspiração divina” (theiazô significava divinação ou profecia), Thea tinha um templo oracular em Tessália, assim como suas irmãs, também deusas oraculares, tinham os seus: Phoebe em Delphi, Mnemosine em Lebadeia, Dione em Dodona e Têmis desfrutando de todos estes altares.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Após 125 anos, desenhos originais da bandeira do Brasil são achados numa caixa

Os dois preciosos documentos, símbolos do início da república no país, estavam guardados na sede da Igreja Positivista, na cidade do Rio de Janeiro

http://capitaojacksonredevizinhos.blogspot.com.br/2012/06/troca-do-pavilhao-nacional-evento.html
imagem: Bandeira do Brasil - Praça da Bandeira BH


Dois papéis históricos de valor inestimável acabam de ser descobertos no Rio de Janeiro. São os rascunhos que deram origem à bandeira do Brasil, riscados pelo engenheiro Raimundo Teixeira Mendes em novembro de 1889, após a proclamação da república.

Esboço da Bandeira Nacional feito em papel quadriculado, em novembro de 1889, pelo engenheiro Raimundo Teixeira Mendes. Material acaba de ser descoberto na Igreja Positivista do Brasil, no Rio

Nos papéis é possível ver a esfera, as estrelas e os dizeres "Ordem e Progresso". O primeiro é um papel milimetrado, que permitiu a Teixeira Mendes posicionar e dimensionar cada estrela com precisão. O segundo é um papel vegetal, onde estão os traços definitivos.

Versão final da esfera da Bandeira Nacional em papel vegetal, desenhada em novembro de 1889 pelo engenheiro Raimundo Teixeira Mendes. Material acaba de ser descoberto na Igreja Positivista do Brasil, no Rio
Os desenhos estavam na centenária Igreja Positivista, no bairro da Glória, esquecidos dentro de uma caixa. Foram descobertos por acaso, quando se limpavam os armários do último presidente da igreja, que morreu em julho. Os papéis estão nas mãos de restauradores. Quando o trabalho terminar, serão expostos ao público. "Encontramos um tesouro que pertence a todos os brasileiros", afirma Alexandre Martins, atual presidente da instituição religiosa.

O material estava na igreja porque o positivismo exercia forte influência sobre os intelectuais brasileiros do final do século XIX. Criado pelo francês Auguste Comte, o positivismo faz uso da ciência para explicar o mundo. Hoje ultrapassada, essa visão era vanguardista para a época.

Foi o positivista Benjamin Constant, ministro da guerra do novo regime, que aprovou o desenho de Teixeira Mendes, também positivista. Amor, ordem e progresso formavam o tripé da religião.

Os desenhos recém-descobertos serviram de base para uma pintura a óleo, também de 1889, do artista Décio Villares, outro seguidor da igreja. Foi o molde para que as costureiras confeccionassem as primeiras bandeiras. A pintura ficou exposta na Igreja Positivista até 2010, quando foi roubada. Parte do telhado havia desabado, o que permitiu a entrada dos ladrões. A Polícia Federal e a Interpol foram acionadas, mas a obra até hoje não foi recuperada.

(com Agência Senado)

Leia também:
Bandeira Nacional enfrentou resistências até ser aceita








Hino da Bandeira Nacional



Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amados,
poderoso e feliz há de ser! Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!




Fonte:
http://sites.uai.com.br/app/noticia/encontrobh/atualidades/2014/11/03/noticia_atualidades,151105/apos-125-anos-desenhos-originais-da-bandeira-do-brasil-sao-encontrado.shtml

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