sexta-feira, 31 de maio de 2013

Lua, lua,lua


Encontrei a imagem acima, no site Zupi e fiquei encantada por sua beleza.
Esta foto faz parte do belo trabalho em xilogravura, desenvolvido por Paul Roden e Valerie Lueth. 
Com todo o fascínio que a Lua exerce sobre mim (creio que sobre todos nós), me vi tentada a buscar mais sobre o assunto e encontrei na Wikipédia dois tópicos interessantes: a Selenografia e os Mares Lunares. 
Logo após estes dois textos, acrescentei a descrição passo a passo, do trabalho de Paul e Valerie o qual "ousei" colocar aqui em português via Google tradutor pois o original foi publicado em inglês. 
Peço desculpas pela "capenguice" da tradução!
Se você sabe inglês, vá para o link e aprecie:
http://www.tugboatprintshop.com/woodcut_themoon.htm
Em tempo: mesmo não sabendo inglês, por lá tem outras fotos ótimas. Confira!

Selenografia: o estudo da superfície da Lua.
Mapa da Lua da primeira edição de Andrees Allgemeiner Handatlas

Historicamente, a principal preocupação dos selenografistas era mapear e nomear os mares, as crateras, as montanhas e outros aspectos da superfície do satélite. Esta tarefa foi terminada quando foram obtidas imagem de alta resolução da face visível e da face oculta da Lua através do envio de sondas. Entretanto algumas regiões da lua, como por exemplo os pólos, ainda carecem de melhores imagens e a posição de alguns locais ainda possui incertezas de vários quilômetros. Nos dias atuais a selenografia é considerada uma subdisciplina da selenologia, também referida como "ciência da Lua". A palavra selenografia é derivada da divindade grega Selene e da palavra grega γράφω, que quer dizer "escrevo". Historicamente, a principal preocupação dos selenografistas era mapear e nomear os mares, as crateras, as montanhas e outros aspectos da superfície do satélite. Esta tarefa foi terminada quando foram obtidas imagem de alta resolução da face visível e da face oculta da Lua através do envio de sondas. Entretanto algumas regiões da lua, como por exemplo os pólos, ainda carecem de melhores imagens e a posição de alguns locais ainda possui incertezas de vários quilômetros. Nos dias atuais a selenografia é considerada uma subdisciplina da selenologia, também referida como "ciência da Lua". A palavra selenografia é derivada da divindade grega Selene e da palavra grega γράφω, que quer dizer "escrevo".

Os Mares lunares: 
Moon names
(latim: mare, no singular) são planícies basálticas vastas e escuras na superfície da Lua, formadas por antigas erupções vulcânicas. Foram apelidadas de 'mares' por astrônomos pioneiros que confundiram sua aparência nos telescópios primitivos com o dos mares terrestres de água. Vistos na superfície lunar banhada pelo Sol, eles são menos reflexivos que as terras-altas do satélite, como resultado de sua composição rica em ferro e também parecem escuros a olho nu. Os 'mares' cobrem cerca de 16% da superfície lunar, a maioria deles na face visível da Lua. Os poucos existentes na face oculta, são de tamanhos muito menores. A tradicional nomenclatura científica para a Lua também inclui um Oceanus (oceano), assim como áreas chamadas de Iacus (lago), Palus (pântano) e Sínus (baía), sendo os três últimos muito menores que os 'mares', apesar de possuírem a mesma natureza e características.


ESCULPINDO A LUA
por Paul Roden e Valerie Lueth
Todas as fotos são de Paul Roden e Valerie Lueth

Desenhando e Esculpindo:
Primeiro, fizemos apenas um desenho da lua com caneta preta num bloco de madeira de bétula compensada.  O tamanho do bloco é de cerca de 36 "x 32". Então, nós esculpimos o desenho em baixo relevo com cinzéis de mão, calibres e facas. 
O céu azul da noite foi desenhado em torno da Lua e esculpido no mesmo bloco.
Traçamos um pano de fundo como um céu noturno em uma cor que pensávamos ser mais agradável (azul), e então esculpimos isso também. Antes de imprimir, nós recortamos e tiramos a lua do plano de fundo azul.
Abaixo está o bloco chave acabado, completamente esculpido e pronto para imprimir.

Imprimindo:
A imagem final foi transferida e é a chave para um segundo bloco que foi desenhado e esculpido para criar sombras e tons de cinza sob o detalhe de bloco chave na impressão final. Este bloco é impresso em papel em primeiro lugar. Uma fina camada de tinta à base de óleo é passada sobre a superfície do bloco de madeira talhada.

O bloco chave foi impresso por último. O fundo estrelado e a lua foram moldados separadamente. Eles foram projetados para se encaixar juntos na prensa antes de se colocar papel para a impressão.
Cuidadosamente o papel é colocado sobre a tinta para que seja executada a impressão.

A impressão terminou!
O papel é cortado no tamanho certo, as cópias são numeradas e assinadas quando estiverem secas.

Fonte:http://www.tugboatprintshop.com/woodcut_themoon.htm
Todas das fotos são de Paul Roden e Valerie Lueth.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Que frio! / Estrada do Sol

Depois de uma noite chuvosa, e que chuva, o dia amanheceu assim...
...com um belo nevoeiro e...






...também com o sol pedindo esta canção: 


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Jain Mantras - Namokar Mantra


Em 2004 ou 2005, não me lembro ao certo, comprei um DVD da Revista Bons Fluidos sobre Ioga. Além do encantamento pelo tema, havia um mantra belíssimo na voz de Meeta Ravindra, chamado Jain Mantras que me deixou enlevada.
Lembro-me que ouvia várias vezes antes ou após praticar alguns asanas que eu conseguia fazer. Naquela época nem sonhava com Internet e não tive como saber o seu significado.
A curiosidade de saber seu significado permaneceu até o dia de hoje.
Com certeza é um belo mantra.
Minh'alma já sabia, mas a razão ainda não!

Seguem abaixo a letra e o significado do mantra e um link na voz de Meeta Ravindra.
Ouça! Sonhe! Eleve seu espirito!
Em tempo: Jain Mantras está no cd Mantras Cósmicos, de Meeta.



Navkar Mantra Wallpaper
Entre todos os auspiciosos mantras este (Ṇamōkāra Mantra - também conhecido como Navakār Mantra, Namaskar Mantra ou Pancha Parameshti Namaskar,) é o mais importante.
O Namokar mantra é o mantra fundamental do Jainismo e pode ser recitado qualquer hora do dia. Ao recitar o mantra o aspirante reverencia as suprema energias espirituais em vez de personificações em particular e por isto não é citado nenhum nome. O objetivo é incorporar as virtudes deles na vida cotidiana.



Namo arihantāṇaṁ 
(Namo Arihantãnam)
Eu reverencio os Arihantas
(quem já venceu todos os inimigos internos: ignorância, 
orgulho, ego, paixão, ganância, maya, sexo, raiva etc.)

Namo siddhāṇaṁ 
(Namo Siddhãnam)
Eu reverencio os Siddhas (quem atingiu moksha - consciência)

Namo āyariyāṇaṁ 
(Namo Ãyariyãnam)
Eu reverencio os Acharyas – Gurus

Namo uvajjhāyāṇaṁ 
(Namo Uvajjhãyãnam)
Eu reverencio os Upadhyayas - Orientadores religiosos

Ṇamō lōē savva sāhūṇaṁ
 (Namo Loesavvasãhunam)
Eu reverencio os Sadhus - Sábios

Ēsōpan̄caṇamōkkārō, savvapāvappaṇāsaṇō
 (Eso pañca namokãro savva pãvapanãsayo)
são capazes de eliminar todos os pecados

Maṅgalā ṇaṁ ca savvēsiṁ, paḍamama havaī maṅgalaṁ 
(Mangalãnam ca savvesima padhama havai mangalam)
Estas cinco reverências são mais importantes que toda a felicidade



domingo, 26 de maio de 2013

O amor atrai o amor



GENEROSIDADE "CONTAGIA" E ATRAI PROSPERIDADE
A maioria das pessoas pensa que sua própria capacidade é limitada. Elas ainda não tomaram consciência da sua Vida que pode crescer infinitamente quanto mais se dedicarem aos outros. Sim, somos todos capazes de nos dedicar muito mais ainda aos outros, com o coração generoso. Dê mais bondade a seus semelhantes. Dê-lhes mais palavras de louvor, dê-lhes muito mais de sua própria Vida. Aquele que muito dá, será próspero, muito poderá colher. Essa colheita vem do Céu. "Contagiando" as pessoas mais e mais com a alegria de dar, este mundo se tornará iluminado e alcançará a paz e a felicidade. Nós acreditamos na Natureza Divina que existe no homem, acreditamos na bondade que existe dentro de cada ser humano. Todavia, a Natureza Divina existente no homem não pode ser exteriorizada através da coação, e sim através da reverência, da bondade, do respeito e do amor para com ele. O amor atrai o amor. [...]
Masaharu Taniguchi

Fontes imagem e texto:

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A importância da data de aniversário


É realmente um dia especial na vida das pessoas. É um daqueles dias do ano em que o Supremo desce dentro de nós. É um daqueles dias em que nossa alma entra em contato com o Eterno e, se ficarmos um pouco conscientes, poderemos sentir a sua presença dentro de nós. Se fizermos um pouco de esforço neste dia, atingiremos o trabalho de muitas vidas, como um lampejo instantâneo. Por isso é tão importante o dia do aniversário. O que ganhamos neste dia é algo extraordinário.(...)

É realmente um dia muito especial, porque é o dia da decisão, o dia em que podemos nos unir com a Consciência Suprema. Porque é nesse dia que o Senhor nos leva à região mais elevada possível, para que nossa alma, que é uma porção daquela Chama Eterna, possa unir-se e identificar-se com sua Origem.

Esse dia é uma oportunidade na vida. Nós estamos de tal modo abertos e receptivos que podemos assimilar tudo que nos for dado. Podemos fazer muitas coisas, por isso é tão importante.

É um daqueles dias em que o próprio Senhor abre amplamente as portas para nós. É como se Ele nos convidasse para reacender com mais força a Chama da Aspiração.

Nós também, através do nosso esforço pessoal, podemos conseguir isso, mas seria um longo caminho, árduo e não tão fácil. E isso é uma oportunidade real na vida - o dia da Graça.

Neste dia especial do ano, um fenômeno oculto ocorre invariavelmente, sem o nosso conhecimento. A alma abandona nosso corpo e caminha cada vez mais para cima até fundir-se com a Fonte, para recarregar-se e absorver do Supremo seu Poder, Luz, Paz e Clareza e volta para baixo revitalizada para passar todo o ano. Então, outra vez e mais outra - continua assim ano após ano.

Comentários da Mãe -  sobre a data de aniversário

http://zezegil.blogspot.com.br/2011/01/dia-de-aniversario.html

onde eu li primeiro

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Surya Namaskar

criação de Ricardo Prates

Surya - Sol
O Sol é a fonte de luz, de calor e da vida em nosso planeta, sem o sol a vida não seria possível , mas o sentido mais exato desta saudação é a invocação da luz como fonte de conhecimento. O sol nos possibilita a capacidade de visão e o conhecimento rápido e direto de toda a manifestação, por essa razão, na tradição Indiana a luz, o fogo e o sol são símbolos de sabedoria e do conhecimento de nossa essência.

Namaskar - Saudação
Prestar reverência ao Sol, representa sintonizar-se com o ciclo da vida e morte, sintonizar-se com o poder maior e Divino que reside no centro do Céu e no centro de nosso Ser, aquele que tudo ilumina e não é iluminado por nada, aquele que não tem início e nem fim, o Deus em cada um. Assim sendo, reverencio a luz que representa o conhecimento, única forma de revelar aquilo que sempre fui mas que na minha ignorância sou incapaz de ver.

O Surya Namaskar é uma seqüência dinâmica de 12 asanas que representam as 12 posições do zodíaco (doze posições do relógio). A respiração é sincronizada com os movimentos. Cada posição tem um significado que deve ser compreendido e acrescido à prática. Durante a execução, em cada asana um mantra é recitado. Dependendo do que se pretende desenvolver, pode-se executar com maior ou menor rapidez e o mantra pode ser apenas o Bija Mantra acrescentando o mantra até o mantra completo. O Surya Namaskar energiza todos os chakras, mas especialmente o Manipura Chakra.
Pode ser praticado a qualquer hora do dia, mas especialmente ao nascer do Sol. 
A trindade hindu Brahma, Vishnu e Shiva simbolizam três aspectos da vida: criação, manutenção e destruição e estão diretamente relacionados com o movimento diário do Sol. Brahma, o criador, é simbolizado pela madrugada e ao momento em que o sol nasce e começa o ciclo diurno. Vishnu, o mantenedor é simbolizado pela luz do dia e especialmente a luz do meio dia. Shiva, o destruidor, é simbolizado pelo pôr-do-sol. Ainda que o sol se esconda para nós, isso é uma ilusão, pois o sol continua brilhando, ele é sempre brilhante assim como nosso Ser, que é consciência que é sempre existente.


Vejamos a seqüência:

Pranamasana - postura da prece
Hasta Utthanasana - postura dos braços elevados
Padahastasana - postura de flexão para frente
Ashwa Sanchalanasana - posição eqüestre
Parvatasana - postura da montanha
Ashtanga namaskara - saudação (prostração) de oito pontos
Bhujangasana - postura da serpente
Parvatasana - postura da montanha *
Ashwa Sanchalanasana - Postura eqüestre *
Padahastasana - postura de flexão para frente *
Hasta Uttanasana - postura dos braços elevados *
Pranamasana - postura da prece *
* Posturas repetidas, agora na seqüência de retorno a posição nº 1.


Simbolismo segundo o Swami Satyananda Saraswati:
Ao nascer e ao pôr-do-sol as forças de escuridão e luz acalmam e harmonizam-se, Ida e pingala emergem e produzem a força do susumna nadi. Surya namaskar aumenta o fluxo da energia sutil no corpo e desimpede as nadis.

Pranamasana - Sintonia com o Sol, prece, invocação.
Chakra Anahata (altura do coração).




Hasta Uttanasana - Trazer para dentro de si a energia do sol que acabou de nascer, pela respiração e por todos os poros da pele. Chakra Vishudda (altura da garganta e nuca).




Padahastasana - Introspecção necessária para levar adiante os deveres diários. Essa introspecção se contrapõe a extroversão excessiva que é característica da nossa vida diária. Aqui olhamos para dentro buscando inspiração e respostas para os problemas diários. Chakra Svadhisthana (altura do cóccix).

Ashwa Sanchalanasana - Aqui focamos o Ajna Chakra e buscamos poder e coragem para encararmos de frente os problemas da vida diária. A auto confiança aparece quando olhamos para dentro e fazemos contato com o nosso guia interno, Ajna Chakra, que nos dá a inspiração e intuição.                  Chakra Ajna (ponto entre os olhos).

Parvatasana - Introspecção e o ceder de si mesmo para o mundo. 
Chakra Vishudda (garganta e nuca).



Astanga Namaskara - Representa a energia no seu limite mais baixo. O sol está na sua extremidade (meio dia ou meia noite) e o homem está no seu período mais vulnerável pois é o período de inércia, ou tamas, quando a maior parte das pessoas sentem a necessidade de descanso ou sono. Aqui é a entrega completa do homem ante o poder do sol do meio-dia ou da meia-noite. Chakra Manipura (altura do umbigo).



Bhujangasana - Representa o acordar do homem do seu sono, o nascer do conhecimento, o acordar da energia vital rajásica de dentro da inércia de tamas. Quando a serpente, representando a sabedoria, se eleva, o homem inicia a subida para o estado espiritual e sattivico equilibrado. Chakra Svadhisthana (altura do cóccix).


Parvatasana - Introspecção e o ceder de si para o mundo. Chakra Vishuddi (altura da garganta e nuca).



Ashwa Sanchalanasana - Desenvolvimento do poder, coragem e auto-confiança que aparece quando olhamos para dentro e fazemos o contato com o nosso guia interno no Ajna Chakra (ponto entre as sobrancelhas).

Padahastasana - Instrospecção e olhar para dentro buscando inspiração e respostas para os problemas da vida diária. Chakra Svadhisthana (cóccix).


Hasta Utthanasana - Inspirar o poder e a energia do sol. Chakra Vishudda (garganta e nuca).

Pranamasana - Sentir o sol dentro de si, sentir-se iluminado, conhecedor de si como não diferenciado do criador, e integrado a tudo e a todos. Chakra Anahata (altura do coração).




Fonte e texto completo em:http://www.yogalotus.com.br/suryanamaskar.htm
imagens chakras:http://pt.wikipedia.org/wiki/Chacra

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Formas-pensamento

Forma-pensamento: A apreciação de uma imagem
Segundo a teosofia formas-pensamento são criações mentais que utilizam a matéria fluídica ou matéria astral para compor as características de acordo com a natureza do pensamento. 
Deste ponto de vista, encarnados e desencarnados podem criar formas-pensamento, com características boas ou ruins, positivas ou negativas. 
As formas-pensamento são supostamente criadas através da ação da mente sobre as energias mais sutis, criando formas que correspondem a natureza do pensamento gerado.

Forma-pensamento: Simpatia e amor por todos


Pensamento abstrato:
C. W. Leadbeater, em seu livro Compêndio de Teosofia descreve da seguinte forma:
"Quando um homem dirige o pensamento para um objeto concreto, uma caneta, uma casa, um livro ou uma paisagem, forma-se na parte superior de seu corpo mental uma pequena imagem do objeto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos olhos. Enquanto a pessoa mantiver fixo o pensamento sobre o objeto a imagem vai permanecer, e persiste mesmo algum tempo depois.
O tempo de duração desta imagem dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento. Além disso, essa imagem é inteiramente real e poderá ser vista por aqueles que tenham desenvolvido suficientemente a visão de seu próprio corpo mental. Do mesmo modo como ocorre com os objetos, quando pensamos em um dos nossos semelhantes, criamos em nosso corpo mental o seu retrato miniaturizado.
Quando o nosso pensamento é puramente contemplativo e não encerra um determinado sentimento como a afeição, inveja ou a avareza, nem um determinado desejo, como por exemplo, o desejo de ver a pessoa em quem pensamos, o pensamento não possui energia suficiente para afetar sensivelmente essa pessoa."

Oceano de Pensamento:
"Cada pensamento produz uma forma. Quando visa uma outra pessoa, viaja em direção a essa. Se é um pensamento pessoal, permanece na vizinhança do pensador. Se não pertence nem a uma, nem a outra categoria, anda errante por um certo tempo e pouco a pouco de descarrega, se desfazendo no éter.
Cada um de nós deixa atrás de si por toda parte onde caminha, uma série de formas-pensamentos. Nas ruas flutuam quantidades inumeráveis. Caminhamos no meio deles.
Quando o homem momentaneamente faz o vácuo em sua mente, os pensamentos que lhe não pertencem o assaltam; em geral, porém, o impressionam fracamente. Algumas vezes, todavia, um pensamento surge e atrai a sua atenção de um modo particular. O homem comum se apodera-se dele e o considera como coisa própria, fortifica-o pela ação de sua própria força, e, por fim, o expele em estado de ir afetar outra pessoa. O homem não é responsável pelo pensamento que lhe atravessa a mente, porquanto pode não lhe pertencer. Porém, torna-se responsável quando se apodera de um pensamento e o fixa em si e depois o reenvia fortalecido."

Pensamento egoísta:
"Os pensamentos egoístas de qualquer espécie vagueiam pela vizinhança daqueles que os emitem. O corpo mental da maior parte dos homens está envolto por eles, como por uma espécie de concha. Esta concha obscurece a visão mental e facilita a formação de preconceitos. Cada forma-pensamento é uma entidade temporária. Pode-se compará-la a uma bateria elétrica carregada, esperando a ocasião de fazer a descarga. Determina sempre no corpo mental que atinge, um número de vibrações igual à sua e faz nascer um pensamento idêntico. Portanto, se as partículas desse corpo já vibram com uma certa rapidez, em consequência de pensamentos de uma outra ordem, o pensamento que chega, espera a sua hora vagueando ao redor da pessoa visada até que o corpo mental dela esteja em suficiente repouso para lhe permitir entrar. Então, descarrega-se e cessa instantaneamente de existir."

Pensamento pessoal:
"O pensamento, quando é pessoal, atua inteiramente do mesmo modo em relação à pessoa que o engendrou e se descarrega sobre ela quando a ocasião se apresenta. Quando o pensamento é mau, a própria pessoa que o gerou pode considera-lo como obra de um demônio tentador, quando, de fato, essa pessoa é o seu próprio tentador. Em geral pode-se dizer que cada pensamento produz uma nova forma-pensamento. Porém, sob o império de certas circunstâncias e a repetição constante de um mesmo pensamento, em lugar de produzir uma nova forma, funde-se com a primeira forma-pensamento e a fortifica. De sorte que o assunto, através de continuada meditação gera, muitas vezes, uma forma-pensamento de um poder formidável. Quando é má, pode-se tornar maléfico e durar muitos anos. Formas-pensamento deste tipo possuem a aparência e os poderes de uma entidade realmente viva." Podem ser facilmente confundidas com outras entidades astrais, pois possuem uma forma e um movimento que lembra seres vivos.

Pensamento dos benfeitores:
"O tipo de pensamentos tratados acima são os que nascem da mente sem nenhuma premeditação.
Existem, porém, forma-pensamento elaboradas intencionalmente com o fim de auxiliar os outros. São peculiares aos benfeitores da humanidade. Pensamentos vigorosos, dirigidos inteligentemente, podem constituir um grande socorro para quem os recebe. São verdadeiros anjos da guarda; protegem contra a impureza, a irritabilidade, o medo."

Formas-pensamento da música de Charles Gounod, de acordo
com Annie Besant e C.W. Leadbeater em Thought Forms (Formas-pensamento) (1901)
Wikimedia:Annie Besant -Thought forms-Project Gutenberg
The Music of Wagner - a Thought Form from Thought-Forms, by Annie Besant & C.W. Leadbeater

Thought Forms ou Formas-pensamento é um livro de Annie Besant e C.W. Leadbeater que trata dos estudos da natureza e o poder dos pensamentos. 
No livro, os autores declaram que os pensamentos são classificados em dois grupos: 
"da vibração radiante e da forma flutuante". 

As Formas-pensamento são divididas em três classes: 
Formas que assumem a imagem do pensador.
Formas que assumem a imagem de algum objeto material. 
Formas que assumem caracterísiticas inteiramente próprias, expressando suas qualidades inerentes na questão que esta envolvida. 
Neste livro também são estudados os efeitos da música, emoções e cores sobre as formas-pensamentos . 
O efeito da música de Mendelssohn (No. 9 da " Songs without words "), Gounod (Soldiers Chorus from " Faust ") e Richard Wagner (A abertura da "The Meistersingers") também foram estudadas. 
A música de Wagner produziu uma "maravilhosa cordilheira" de formas-pensamento.
fonte: Wikipédia

Todas as ilustrações das formas-pensamento podem ser vistas em

terça-feira, 21 de maio de 2013

Sarvesham Svastir Bhavatu: O Mantra da Paz


Encontrei este belo mantra na voz de Tina Turner, no mural do Facebook de uma nova amiga, a Maraia, que faz aniversário hoje.
Ouvir este mantra certamente é um grande presente, não só para a aniversariante, como para todos nós.



Om Sarvesham Svastir Bhavatu
Sarvesham Shantir Bhavatu
Sarvesham Purnam Bhavatu
Sarvesham Mangalam Bhavatu
Om Sarve Bhavanthu Sukhinah
Sarve Shantu Niraamayaah
Sarve Badrani Pashyantu
Ma Kaschi Dukha Bhaag Bhavet

“Que todos tenham bem-estar.
Que todos tenham a paz.
Que todos encontrem a perfeição.
Que todos sejam felizes.
Que todos tenham saúde.
Que todos tenham boa sorte e que ninguém tenha que sofrer.”

(tradução do centro de yoga Govardhana, Curitiba-PR)

Saiba mais em:
http://dharmalog.com/2012/02/14/sarvesham-svastir-bhavatu-que-todos-possam-ter-bem-estar-por-tina-turner-em-children-beyond-video/

Fonte da tradução: idem link acima

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Nervos de aço?

Não, não e não!
Meus nervos não são de aço!
Enquanto muitos aguentaram acompanhar as finais dos campeonatos estaduais de futebol, quer seja pela televisão, rádio ou ao vivo nos estádios, eu, entrei para o meu quarto e fui ouvir os Beatles. 
Colagem de fotos

Entre uma canção e outra, enquanto folheava este livro:
aproveitei para dar uma olhada em algumas fotos pessoais  que guardo dentro dele.
Foi muito bom rever meus "bons momentos":)
São João Del-Rei/MG - 1995(?) - 1996(?)

O tempo passou, o jogo acabou e meus nervos... estão em ordem.

sábado, 18 de maio de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Oração para a proteção de um animal de estimação

Ícone bizantino representando Santo Onofre, datado do século IV

Que a Paz esteja sempre comigo
e com os que me rodeiam.
Que a saúde e a proteção
envolvam esta criatura de Deus,
tratado pelo nome de...... (nome do animal).
Possam as Bençãos de Santo Adão,
estar com esta criatura.
Assim seja!

(Para todos os animais que criamos ou que moram conosco)

Fonte: Orações Mágicas - Abade Julio Houssay

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Um jogo para Vishnu: Dashavatara Ganjifa




O nome Ganjifa (Gânjaphâ) vem da palavra persa ganjifeh que significa cartão de jogo. 
A primeira referência conhecida deste jogo está em uma biografia de Babur do início do séc. XVI. Babur foi fundador da dinastia Mughal. 
O jogo tornou-se popular na corte, na forma de conjuntos luxuosos de pedras preciosas incrustadas de marfim ou casco de tartaruga. 
Mais tarde ele foi fabricado a partir de materiais mais baratos como a madeira, a folha de palmeira e o papelão, permitindo assim, ser utilizado pelo grande publico. 


A versão persa do Ganjifa
Persian Ganjifa Cards
Atualmente o Ganjifa é um conjunto composto por vinte cartas em cinco cores ou valores. Estes valores são os seguintes:

Shîr va Khurshid ou âs = Leão e Sol, ou Ás.
Shâh ou Pishâ = Rei.
Bîbî =  Dama ou Rainha.
Sarbâs = Soldado ou Valete.
Lakat =  algo de pouco valor, geralmente representado por uma dançarina.

O verso das cartas são sempre pretos ou de cor escura, a parte da frentes têm motivos de cores diferentes: 
o Leão e o Sol = fundo escuro,
o Rei = fundo branco,
a Dama = vermelho,
o Soldado = ouro, 
e  Lakat = verde. 

As imagens nas cartas tem uma grande variedade e algumas vezes são consideradas obscenas, particularmente as que tem um valor menor.

Os tipos mais comuns agora são representados assim:
Ás =  o Leão e Sol, como nas armas persas,
O Rei = sentado em um trono,
A Dama = uma senhora europeia em traje pitoresco,
O Soldado - um soldado persa carregando um fuzil nos ombros,
A Dançarina = uma dançarina persa.


Dashavatara Ganjifa





As cartas Ganjifa (acima) foram impressas utilizando o método de cromo-litografia pela Chitrasala Press em 1950, o verso as cartas são nas cores preta, vermelha ou branca.
Todos os Pradhans (líderes) são mostrados montados em cavalos brancos e Vishnu é representado pelo naipe Raja.

O Dasavatara Ganjifa é composto de 120 cartas circulares, onde cada um dos dez avatares formam um conjunto. Este jogo baseia-se nas dez encarnações de Vishnu.
Não se sabe se eles foram utilizados ​​para os rituais religiosos ou simplesmente para diversão. Como eles foram todos criados e pintados à mão, eles representam uma arte da mais alta ordem, uma janela para pinturas em miniatura da época.


Cartões sortidos Dasavatara Ganjifa - pintados à mão/1960

Os naipes (encarnações de Vishnu) são: 
Matsya = Peixe 
Kurma = Tartaruga
Varaha = Javali 
Narasimha = Leão 
Vamana = Pote de água 
Parashurama = Machado
Rama = Arco e flecha, ou Macaco
Krishna = Vaca 
Buda = Concha 
Kalki = Espada ou Cavalo

Vale conferir a galeria de imagens de vários baralhos Ganjifa:
http://ignca.nic.in/img_0002_ganjifa001.htm

Fontes dos textos e imagens:
http://www.wopc.co.uk/india/dasavatara.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Ganjifa
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