quinta-feira, 31 de julho de 2014

Bibliotáxi BH

Projeto oferece gratuitamente livros nos táxis de Belo Horizonte
Fruto da parceria de editoras com aplicativo para celular, empréstimos já são feitos em 25 cidades brasileiras

por Ana Clara Brant - EM Cultura

O taxista Flávio Gonzaga conta que passageiros
gostam de ler durante as viagens
 “Meu táxi nunca fica sem livro”, assegura o motorista Flávio Simões Gonzaga, um dos participantes do projeto Bibliotáxi em Belo Horizonte. Apoiada pelo Grupo Saraiva e pelo aplicativo Easy Táxi, a iniciativa tem o objetivo de estimular bibliotecas colaborativas. 

A ideia foi sugerida pelo jornalista e escritor Gilberto Dimenstein, do site Catraca Livre. Em 2012, havia um táxi rodando no bairro paulistano da Vila Madalena com vários títulos. Dimenstein procurou o mineiro Tallis Gomes, fundador da Easy Táxi, para que apadrinhasse a iniciativa. “A nossa frota de cerca de 10 mil carros começou a circular por 25 cidades com livros a bordo. O passageiro escolhe um exemplar, leva-o consigo e, depois de lê-lo, devolve-o nos bolsões instalados no encosto do banco dianteiro”, explica Tallis.

O motorista Flávio Gonzaga destaca o sucesso da Bibliotáxi. De acordo com ele, há casos em que os próprios taxistas e a clientela se encarregam de fazer a doação. “Antes do projeto, sempre deixava um jornalzinho ou uma revista no banco. Acho que é um incentivo à leitura. Muitas vezes, o cliente fica preso no trânsito e sem nada para fazer. Livro é sempre um ótimo programa, todos os meus passageiros adoram”, conta Gonzaga.

Jabuti 

Cerca de 80 mil exemplares foram doados ao projeto pelo Grupo Saraiva. Entre os títulos estão clássicos literários, lançamentos e best-sellers, além de obras da Editora Saraiva e do selo Benvirá. É o caso de 'Nihonjin', de Oscar Nakasato, vencedor do prêmio Jabuti de 2012 na categoria romance.

Entre as parceiras da ação estão as editoras Casa da Palavra, Companhia das Letras, Globo, Intrínseca, Leya, Melhoramentos, Nova Fronteira, Novo Conceito, Objetiva e Sextante. 

“Educação, cultura e lazer devem estar disponíveis para todos, porque são essenciais para a construção de uma sociedade competitiva e sustentável. Essa ação, no ano de nosso centenário, reforça o compromisso do Grupo Saraiva em tornar o conteúdo e o entretenimento mais acessíveis e estimular a circulação do conhecimento em todo país”, ressalta o presidente do grupo editorial, Jorge Saraiva Neto.

Tallis Gomes ressalta o retorno positivo do projeto. A intenção é expandir a primeira “rede social física” de livros. “A gente conseguiu algo inédito: unir cultura e mobilidade. Ajudar a formar leitores é uma grande contribuição à cultura do país”, conclui.

Números

60% da frota de táxis de BH usa o aplicativo Easy Táxi
40% dos taxistas usuários do aplicativo aderiram ao projeto Bibliotáxi
25 cidades do país têm táxis com livros a bordo
10 mil táxis aderiram ao projeto em todo o país

terça-feira, 29 de julho de 2014

Sri Prem Baba em Belo Horizonte - 08 e 09 de Agosto/2014



(*)SERVIÇO:
LANÇAMENTO DO LIVRO "TRANSFORMANDO O SOFRIMENTO EM ALEGRIA"

Dia: 08/08/2014
Horário: 16h às 18h
Local: Livraria Mineiriana
Rua Paraíba, 1419 - Funcionários - BH
Entrada franca
Valor do livro: R$ 49,90
Não é necessário inscrição prévia.
O livro poderá ser adquirido no local.



SATSANG

Dia: 08/08/2014
Horário: 20h às 21h
Local: Instituto de Educação
Rua Pernambuco 47 - Funcionários (Perto do Palácio das Artes)
Inscrições: ONLINE, ou no local - vagas limitadas
*Crianças são bem vindas se puderem manter silêncio.

MINI INTENSIVO

Dia: 09/08/2014
Horário: 10h às 17h
Local: Pavilhão Sanandha
Condomínio Quintas de Casa Branca - Alameda Manacá da Serra, 1640, MG, Brasil
Inscrições: ONLINE, ou no local - vagas limitadas
*Crianças serão permitidas a partir de 12 anos.

Clique nos links para:
INFORMAÇÕES
DÚVIDAS
CONDUTA
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Leia a entrevista com Prem Baba no caderno Saúde Plena/Revista Encontro

imagem:Sri Prem Baba

Seu trabalho é voltado para a conexão entre o Ocidente e o Oriente e a ciência e a espiritualidade. Como é possível unir todos esses saberes?
Trabalho para ancorar uma nova consciência nas diversas áreas da vida: casamento (incluindo a concepção de um filho), educação das crianças, economia, saúde, sustentabilidade e até mesmo na relação do ser humano com a morte. E isso não é possível sem unir Ocidente e Oriente; o que é sinônimo de unir razão e intuição, ciência e espiritualidade. Parece utópico criar uma vida espiritual na Terra, mas vejo que se trata de algo absolutamente urgente e necessário. Na verdade, é a única saída para a raça humana. Também podemos dizer que buscamos a união entre as dimensões material e espiritual. O materialismo é dominante na nossa sociedade como um todo, por isso, meu esforço é para despertar a espiritualidade na vida das pessoas; lembrando que isso não diz respeito à religião. Espiritualidade não exclui. Não importa a classe social, a raça, o país, ou até mesmo a religião, ela acolhe e integra – ela une tudo e todos. Assim, em algum momento, a razão encontra a intuição, a mente encontra o espírito e isso gera uma sensação de paz e plenitude.

Você organiza meditações coletivas, reunindo multidões na praia, por exemplo. As pessoas sabem meditar?
A grande maioria não sabe, mas parte do meu trabalho é justamente ensinar as pessoas a meditar. A meditação está ao alcance de todos; basta haver inclinação e disposição para olhar a si mesmo. As meditações coletivas têm demonstrado que, por mais que uma parte da população brasileira esteja ocupada com assuntos frívolos, existe outra parte que já está realmente madura para encarar os problemas de frente, e já está buscando instrumentos para realizar a grande travessia do sofrimento para a alegria. Essa travessia só é possível por meio do autoconhecimento, porque a verdadeira transformação só é possível dentro de cada um. E a meditação é a base para isso.

O que é o método Caminho do Coração?
Trata-se de um processo que possibilita identificar o sabotador da felicidade e transformá-lo. Esse sabotador (que é a raiz do sofrimento) pode ser identificado pelas repetições negativas e destrutivas que se manifestam nas diversas áreas da vida: profissional, financeira, afetiva, sexual, familiar, amizades, saúde, espiritual. Mesmo que conscientemente você faça tudo para acertar, quando menos espera, se vê caindo novamente no mesmo buraco. E o Caminho do Coração é um conjunto de ferramentas que possibilita a identificação do buraco e o desenvolvimento da capacidade de escolha, até que você decide desviar do buraco e simplesmente andar no outro lado da rua.

Você divide sua vida entre o Brasil e a Índia. Comparando os dois países, o que eles têm em comum?
Temos em comum a hospitalidade, a gentileza, a flexibilidade e especialmente o coração. Somos povos afetivos. Isso se olharmos para o lado luminoso. Já no lado sombrio, temos em comum principalmente a corrupção e seus desdobramentos, destacando a miséria e a violência. Nesses dois países, trabalho para criar a cultura de paz e prosperidade. Isso tem sido feito com diferentes projetos, em diferentes setores da sociedade. Na Índia, cuido de uma escola que atende 300 crianças. Apoio um hospital que dá suporte para doentes terminais de câncer. Também oferecemos alimentos para grandes grupos de pessoas. Aqui, além do trabalho do Caminho do Coração, temos outros projetos, entre eles, um de educação para escolas públicas. A minha visão é que as crianças, quando chegam às escolas para receber as primeiras noções do ensino secular, precisam também aprender, na prática, o valor do silêncio e a importância de desenvolver valores humanos, além de aprender a lidar com os sentimentos.

Em seus ensinamentos, você trata da ressignificação da forma como interagimos com as fontes de água no mundo. Como você vê a falta de água em algumas cidades brasileiras?
Essa é uma questão muito delicada e que precisa urgentemente ser compreendida. Um dos ramos da ciência, que é a física quântica, comprova hoje o que os sábios falam há milênios: o externo é um reflexo do interno; aquilo que não está aqui, não está em lugar algum. Todo o caos que tem se manifestado em nossa sociedade e no ambiente em que vivemos é um reflexo do nosso estado interior. Essa máxima explica absolutamente todos os fenômenos que podemos identificar. Mas, infelizmente, tentamos resolver os problemas considerando apenas sua manifestação exterior. Assim como a medicina, que está completamente focada em tratar os sintomas das doenças, sem considerar a causa. Essa falta de conexão entre causa e efeito cria um círculo vicioso perverso e absolutamente destrutivo. Ao focar os sintomas e não considerar o paciente como um todo, a medicina alimenta a crença na doença e promove a indústria farmacêutica. Com isso, criamos um sistema dependente da doença para sobreviver.
O mesmo ocorre na relação com a água. Certamente, precisamos criar regras e campanhas para evitar a poluição dos nossos rios e o desperdício de nossas águas, mas essas atitudes poderão resolver somente uma pequena parte do problema. Embora isso seja absolutamente necessário, ainda é insuficiente. Para que essas ações sejam realmente profícuas, precisamos trabalhar na causa, no núcleo desse problema com as águas, que é a nossa relação com o feminino. Vejo as águas como uma representação do sagrado feminino, que se manifesta dentro de nós e ao nosso redor. O feminino se manifesta por meio da consciência amorosa, que inclui a aceitação, compreensão e gentileza. E a distorção desse princípio se manifesta como vitimisto, submissão e carência afetiva. É um fato que está faltando água, mas isso é apenas um pequeno aspecto de uma complexa cadeia. Estamos destruindo o planeta, que é uma manifestação plena do feminino. Seguimos construindo hidrelétricas na Amazônia e investindo nos combustíveis fósseis... Seguimos vendo a natureza como um objeto que pode ser comercializado, acreditando que ela nunca irá reclamar. Essa insensatez é fruto do esquecimento de nossa realidade espiritual. No mais profundo, estamos vivendo uma crise espiritual.

Em Setembro e Outubro, você pretende voltar ao Brasil para uma temporada em Alto Paraíso, em Goiás. Por que a escolha por Goiás e o que será desenvolvido nessa temporada?
Nosso ashram (comunidade espiritual) brasileiro em Nazaré Paulista ficou muito pequeno. Estava procurando um lugar para acolher todos os buscadores que estão chegando, até que o “vento soprou” o nome Alto Paraíso para mim. Então, eu fui lá e tive a grata surpresa de encontrar o que procurava. É um lugar mágico, ideal para manifestar uma visão espiritual na Terra. A natureza é fabulosa, com muito verde e cheio de cachoeiras, além de estar sobre a maior plataforma de cristal de quartzo do planeta. Farei lá uma temporada nos moldes que faço na Índia. Apenas será mais curta: de 1/9 a 23/10. Durante esse período, estarei recebendo os buscadores de todas as partes do mundo, oferecendo a rotina espiritual de um ashram.

Diante de tantas guerras e conflitos entre os povos, é possível ainda acreditar na paz mundial?
Um rio sempre deságua no oceano. Ele atravessa montanhas, desce vales, às vezes se transforma em um igarapé no meio de uma floresta, às vezes adentra os desertos; às vezes ele evapora, sobe aos céus na forma de nuvens e volta na forma de chuva... Assim, ele continua a jornada. Os desafios são intensos, mas um rio sempre deságua no mar. E o mar jamais recusa o rio. Assim como o oceano é o destino do rio, a paz é o destino de toda alma humana. Estamos longe de chegar ao destino final, mas minha esperança segue firme.


Visite os sites
http://www.sriprembaba.org/pt-br e
http://www.institutoalegria.org.br/
(*)fonte das informações: http://www.sriprembaba.org/pt-br/node/2493

sexta-feira, 25 de julho de 2014

"Mulheres" de Carol Rossetti - A felicidade de ser você mesma

Ilustradora mineira ganha o mundo com mensagens que explicitam o controle sobre a mulher
'Desconstruir uma situação banalizada de opressão nunca é fácil. Não é de uma hora pra outra, com uma única discussão na internet, que isso muda. Mas muda', diz Carol Rossetti. Trabalho foi traduzido para o inglês, espanhol, russo, alemão e italiano



Você já criticou alguma mulher porque ela está acima do peso considerado ideal? Viu os comentários que fizeram sobre aquela atriz que já passou dos 70 e não se envergonha de ir à praia de biquíni? Já questionou uma amiga mais alta por ela usar salto? Posturas aparentemente inocentes e sem grandes consequências - mas que representam formas sutis de controle sobre o corpo e o comportamento feminino - inspiraram a designer e ilustradora belo-horizontina Carolina Rossetti a criar a série 'Mulheres'.
O trabalho mescla tanto os temas referentes aos supostos códigos de vestimenta e beleza quanto as discussões sobre a violência de gênero e estupro. Carol aborda também o assédio na rua, o racismo e o preconceito relativo à identidade sexual, entre outros 
Algumas imagens apontam, de forma bem objetiva, como essas regras começam já na infância - a identificação do que é 'de menino' ou 'de menina', por exemplo. 
Com a repercussão positiva, algumas peças foram traduzidas para o inglês, espanhol, alemão, russo e italiano, ganhando referências também em sites internacionais.
Carol explicou ao Saúde Plena que passou pela fase clássica de 'criança que gosta de desenhar', mas com uma diferença: manteve esse foco na adolescência e vida adulta. Talentosa, formou-se designer quando já trabalhava como ilustradora. 
A decisão de retratar fatos rotineiros vividos pelas mulheres foi natural, vinda do cotidiano - não houve influência de um episódio específico. “Comecei essa série em abril deste ano, mas não imaginava que teria essa repercussão. Eu queria simplesmente praticar e aperfeiçoar minha técnica com lápis de cor. Resolvi fazer isso escrevendo mensagens positivas, mais direcionadas aos meus amigos e parentes que acompanhavam a página”, revela, de maneira despretensiosa. 


Saiba mais sobre o trabalho da artista mineira:

-Você considera sua mensagem feminista?
Sim, minhas mensagens têm muito a ver com o feminismo. Mas deve-se ressaltar que o feminismo é um movimento muito plural e diversificado, com várias correntes e formas diferentes de ativismo. Eu me identifico com uma forma bem abrangente do feminismo, que não foque apenas na questão do gênero, mas também discuta o racismo, a representação do ser humano na mídia, as demandas LGBT. E que inclua as mulheres trans e com deficiência.
Escolhi a figura feminina por identificação e representação. Como disse, começou como um projeto extremamente pessoal. Eu quis desenhar mulheres porque eu gosto, e acho confortável. Mas o projeto foi crescendo e hoje acho que é um espaço considerável de representação feminina, e pretendo manter isso.

-Qual a sua expectativa em relação à série?
As mensagens que venho recebendo são incríveis e me fazem sentir que o trabalho já valeu a pena, só de ter conseguido fazer diferença na vida de algumas pessoas. Foi algo que jamais imaginei que fosse acontecer, quando desenhei a primeira. A repercussão tem sido realmente incrível. Muito inesperado, muito bacana e um pouco assustador. Tenho o sonho de lançar um livro e criar uma galeria virtual para divulgar meu trabalho. Espero conseguir logo, logo!

-Você acha que desconstruir o machismo e o preconceito é muito difícil? 
Desconstruir uma situação banalizada de opressão nunca é fácil. Isso se aplica não só ao machismo, mas também ao racismo e à homofobia. É algo bem complicado por envolver um conceito muito específico – o privilégio. É preciso muita humildade para reconhecer isso na gente mesmo.
O feminismo joga na cara de homens o tempo todo que eles são privilegiados num sistema opressivo. A primeira reação é SEMPRE defensiva. Mas eu acredito (e podem me chamar de idealista, otimista ou sonhadora) que, na medida em que a pessoa vai tendo mais contato com as questões feministas, ela tende a repensar seus conceitos. 
Não é de uma hora pra outra, com uma única discussão na internet que isso muda. Mas muda. Comigo mudou. Claro que, na minha posição não-privilegiada no machismo, enquanto mulher, isso foi mais fácil. Mas foi difícil reconhecer, imediatamente, meus privilégios em outras questões - sou branca, classe média, cisgênero, sem nenhuma deficiência física e há 7 anos em uma relação monogâmica heterossexual.
Eu sou muito privilegiada, e consegui me dar conta disso e fazer o que eu posso pra mudar a situação. Outras pessoas também podem.


Galeria de imagens:
ou

terça-feira, 22 de julho de 2014

Bandeira Whipala


A Whipala é uma bandeira de origem andina. A palavra Wiphala tem origem das palavras "aymaras": Wiphay que é uma expressão de alegria; e Phalax que é o sonho produzido por conduzir uma bandeira.

Significado das cores
As cores se originam no arco-íris, tomado como referência pelos antepassados Andinos, para mostrar a composição e estrutura dos emblemas e organizar a sociedade comunitária e harmônica dos Andes.
Vermelho: Representa o Planeta Terra (aka-pacha), é a expressão do homem andino, no aspecto intelectual, é a filosofia cósmica no pensamento e conhecimento dos Amawatas.
Laranja: Representa a sociedade e a cultura, é a expressão da cultura, também expressa a preservação e procriação da espécie humana, considerada a mais apreciada riqueza patrimonial da nação, a saúde e medicina, a formação e educação, a prática cultural da juventude dinâmica.
Amarelo: Representa a energia e força (ch'ama-pacha), é a expressão dos princípios morais do homem andino, é a doutrina de Pacha-Kama e Pacha-Mama: a Dualidade (chacha-warmi) são as leis e normas, a prática coletiva da irmandade e solidariedade humana.
Branco: Representa o tempo (jaya-pacha), é a expressão do desenvolver e a transformação permanente do Quallana Marka sobre os andes, e o desenvolver da ciência e a tecnologia, e arte, e trabalho intelectual e manual que gera a reciprocidade e harmonia dentro da estrutura comunitária.
Verde: Representa a economia e produção andina, é o símbolo das riquezas naturais, da superfície e sub-solo, representa terra e território, e assim mesmo a produção agropecuária, a Flora e Fáuna, as reservas hidrológicas e minerais.
Azul: Representa o espaço cósmico, o infinito (araxa-pacha), é a expressão dos sistemas estrelares do universo e os efeitos naturais que estão sobre a terra, é a astronomia e a física, a organização socioeconômica, política e cultural, é a lei da gravidade, as dimensões e fenômenos naturais.
Violeta: Representa a política e ideologia andina, é a expressão de poder comunitário e harmônico dos andes, o instrumento do estado, como uma estância superior, que é a estrutura do poder, as organizações, sociais, econômicas e culturais e a administração do povo do país.

Onde e porque a utilizar
A Wiphala é propriedade das nações originárias, os Qhishwa-Aymaras e Guaranis. Para os Quishwa-Aymaras, a Wiphala é a expressão do pensamento filosófico Andino, e seu conteúdo manifesta o desenvolver da Ciência, tecnologia e arte, é também expressão dialética de Pacha-Kama e Pacha-Mama, é a imagem de organização e harmonia de irmandade e reciprocidade nos Andes. Por isso a Wiphala é sagrada, e corresponde difundir e defender a imagem, o significado do problema em toda a área andina, tanto no Equador, no Peru, como na Bolívia, e mostrar os problemas do mundo, a identidade territorial, nacional e cultural. Seu manejo e uso deve ser permanente e consequente.
Deve se utilizar nos atos cerimoniais, em festas, em marchas, em jogos e competições, em atos de comemoração, nos encontros de comunidades de ayllus e markas, em trabalhos agrícolas, a Whipala deve em todo acontecimento social e cultural, particulramente em datas memoráveis de Qullana Marka e de Tawantinsuyu. Porque a Wiphala deve estar flamejando em todo lugar e acontecimento diário do Homem Andino.



 Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Wiphala

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Catálogo estelar ajuda a desvendar a Via Láctea

Análise detalhada de 34 estrelas ajuda cientistas a classificarem os astros da Via Láctea e, assim, compreender melhor a origem da galáxia e do Universo

por Roberta Machado 

O grande e amarelo Sol é apenas um ponto no mar de 300 bilhões de estrelas que compõem a Via Láctea, a casa de uma variada coleção estelar: anãs, gigantes, quentes e frias, com espectros que variam do pálido azul ao vermelho-fogo. O belo conjunto natural esconde segredos da origem do Universo, e, para desvendar esse emaranhado de luzes, pesquisadores precisam estudar cada aspecto dos corpos celestes, compreender como eles se relacionam e usar as pistas que encontram no estudo de outras esferas luminosas. Um novo e detalhado catálogo deve ajudar os astrônomos nessa tarefa, servindo como a referência mais completa já produzida para o grupo de estrelas da galáxia que abriga a Terra. 

O trabalho, que tomou como base 34 astros de características variadas, já foi adotado por diversas pesquisas, incluindo o ambicioso projeto Gaia, que pretende mapear as estrelas da Via Láctea. A arte de descrever os pontos luminosos sofria com a falta de padronização das pesquisas, que usavam diferentes pontos de referência para descrever os astros. Na grande parte das vezes, o Sol era escolhido como modelo para os astrônomos, mas a sutileza da formação e do desenvolvimento desses corpos muitas vezes não correspondia ao processo pelo qual o Astro-Rei passou em sua curta existência. 

“Na galáxia, há várias estrelas diferentes. Gigantes-vermelhas como Aldebarã, tęm uma atmosfera totalmente diferente. É vermelha, fria e muito grande, se comparada ao Sol”, diz Paula Jofre, pesquisadora do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge e principal autora do catálogo estelar.

Essa foi a primeira vez que um grupo de pesquisadores se dedicou exclusivamente a estudar uma grande variedade de classificações estelares e produzir um trabalho padronizado desde o princípio. “Embora algumas das estrelas sejam conhecidas, as incertezas quanto ās suas propriedades são grandes. Isso é astronomia”, ressalta Paula . “Nossa biblioteca tem dados muito, muito bons, então nossas incertezas vęm principalmente de modelos e métodos considerados na análise das estrelas. Tentamos quantificar isso.”

Mensurar uma estrela não é como pesar um objeto ou medi-lo com uma régua. Dependendo do tamanho, da cor, da composição química, da estrutura atmosférica e da gravidade, ele pode ter uma diferente história e interagir com seus arredores de forma distinta. A medida mais significativa usada pela astrônoma de Cambridge e sua equipe para descrever os astros galácticos foi a metalicidade, isto é, a quantidade de metal presente na composição das esferas formadas principalmente por hélio e hidrogênio.

Concentração
O nível de metal presente na estrela é como um relógio cósmico, que permite calcular a idade estimada do astro. “No caso das estrelas, a gente não pode medi-las diretamente. Então, a gente observa a composição química, o que é feito por meio da análise de um modelo”, ressalta Jorge Mendez, professor do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP).

Para descobrir que tipos de elementos estão presentes nos objetos, os cientistas usam a técnica da espectroscopia (veja infografia abaixo). 


“A informação da estrela é gravada usando detectores que conseguem desdobrar a luz das estrelas nos seus componentes mais básicos. Assim, conseguimos enxergar linhas escuras num espectro, e essas linhas são relacionadas com a composição química da estrela”, ensina Mendez. Quanto mais intensa for essa marca escurecida, maior tende a ser a concentração de metais no objeto. E, quanto mais metal, mais jovem ele é.

Os cientistas usaram sete métodos para analisar as observações de alta resolução colhidas das estrelas usadas como modelo e criaram descrições detalhadas, que incluíram características como tamanho, distância, temperatura e a gravidade superficial do astro. Em conjunto, esses principais aspectos podem revelar mais informações sobre a história do objeto estudado e, por consequência, da formação da galáxia.

Referência
O trabalho, descrito recentemente na publicação especializada Astronomy & Astrophysics, pode melhorar os métodos usados hoje para estudar estrelas e já é referência em diversas pesquisas em andamento. O projeto Gaia é definitivamente a maior delas e vai usar os dados colhidos pelos pesquisadores para produzir o maior mapeamento tridimensional da Via Láctea já feito. O satélite vai registrar o brilho, a cor e a posição de todo objeto celestial que estiver ao seu alcance – devem ser mais de 1 bilhão. O plano de cinco anos é tão ambicioso que deve resultar em uma quantidade de dados equivalente a toda a informação existente atualmente no planeta Terra.

A série de observações deve fornecer uma perspectiva inédita de distância, velocidade e direção do movimento de algumas estrelas familiares e outras ainda desconhecidas. “Avanįos na compreensão da história e da estrutura da nossa galáxia por meio de projetos ambiciosos são possíveis porque, como Newton, nós enxergamos mais longe do alto dos ombros de gigantes”, ressalta, em uma nota, Gerry Gilmore, líder do Gaia no Reino Unido.

“Para determinar com segurança que elementos químicos formam as estrelas, esses gigantes são as estrelas de referęncia. Todo o nosso conhecimento que se expande vastamente depende do quanto realmente compreendemos sobre alguns poucos astros”, explica Gilmore. 

Para os pesquisadores, o banco de dados estelar deve fornecer pistas sobre alguns aspectos difíceis de medir mesmo com os aparelhos mais potentes. Ao saber que determinado objeto tem cor ou metalicidade semelhante a outro, os astrônomos poderão trabalhar em suposições sobre sua história com base no que já se sabe sobre a estrela mais conhecida. 

“Essas características não são triviais e são obtidas (por cálculos) porque existem fatores que a gente não conhece”, aponta Sílvia Cristina Fernandes Rossi, professora do IAG/USP. “Se tiver uma base de estrelas muito bem estudadas e trabalhadas, suas estimativas serão muito boas”, acredita.

O catálogo estelar foi utilizado ainda em uma pesquisa europeia e em outra australiana, que também são dedicadas a coletar grandes volumes de dados do espectro estelar da Via Láctea. Grupos de astronomia que trabalham com astrofísica teórica mostraram igual interesse em usar esses parâmetros para aperfeiçoar os modelos de medição e transmissão dos perfis dos astros.

Elementos
A galáxia em que se encontra o planeta Terra tem uma estrutura semelhante ā de uma cidade. Algumas áreas principais são rodeadas por localidades secundárias, que se formaram ali ou foram atraídas por astros maiores. Em cada estrela, uma combinação de gás e outros elementos químicos é uma prova ativa da composição que deu origem ā galáxia e ao Universo.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Exposição "Dalí- A Divina Comédia" - Belo Horizonte 18/07 a 17/08/2014

BH recebe exposição de 100 gravuras e ilustrações do catalão Salvador Dalí
Inspirado em 'A divina comédia', conjunto evidencia o diálogo entre a literatura e as artes visuais

por Walter Sebastião - EM Cultura

“As pessoas podem não saber que Salvador Dalí está falando da alma humana e do inconsciente, que seu trabalho é embasado em manifestos, mas entendem do que trata a obra desse grande pintor. Dalí se comunica com o público. A empatia com sua iconografia é grande, há uma fúria daliniana sempre que se abre uma exposição do artista”, afirma Ania Rodriguez, curadora da mostra 'A divina comédia', que poderá ser visitada a partir de amanhã na Academia Mineira de Letras. 

Entre 1950 e 1960, o catalão criou 100 gravuras e ilustrações para a famosa obra do poeta Dante Alighieri (1265-1321). A origem da série são aquarelas, uma para cada poema, encomendadas pelo governo italiano para celebrar os 700 anos de nascimento do autor de 'A divina comédia'. Como artistas italianos protestaram contra a convocação de um estrangeiro para celebrar Dante, a encomenda foi cancelada. Ania Rodriguez explica que Dalí decidiu levar o projeto até o fim. “Isso nos permite ver a realização dessas imagens como o encanto do pintor com a A divina comédia e com o desafio de produzir uma obra de tal dimensão”, observa.

Ania Rodriguez explica que Dalí não se subordina ao texto de Dante, nem faz ilustrações literais dos motivos postos pelo poeta. O conjunto de imagens se inspira nas descrições muito visuais dos versos, que fazem parte do imaginário ocidental, mas seguindo a estética do surrealismo. “É um diálogo de gênios a partir da literatura”, afirma. A mostra traz legendas com versos de Dante, evidenciando o diálogo entre os artistas.

Com bom humor, Ania avisa: Dalí é muito mais do que apenas um artista que usou seu talento para construir uma obra. “A relevância dele está em tudo que fez. Todas as irreverências e transgressões do ser humano, as revoltas que traduzia, fizeram dele uma personalidade única.” O surrealismo ainda tem muitos seguidores, lembra ela. “Não tanto no Brasil, mas em outros contextos, como o da arte latino-americana.” Entre as contribuições essenciais dos surrealistas, a curadora aponta o diálogo com a psicanálise.

Acredita-se que Dante Alighieri tenha começado a escrever 'A divina comédia' por volta de 1301 e concluído a obra em 1321, ano de sua morte. Trata de uma viagem, guiada pelo poeta Virgílio, pelos sete círculos dos três reinos além-túmulo, inferno, purgatório e paraíso. De acordo com Rodriguez, no inferno está o Dalí surrealista, às voltas com o mundo de medos e pecados. O purgatório remete a dúvidas, incertezas e perguntas ao inconsciente. “No paraíso, está o Dalí do Manifesto místico nuclear, realizando trabalhos de corte espiritual e religioso”, conclui.

Saiba mais

Mestre surrealista
Hábil pintor e desenhista, Salvador Dalí (1904-1989) flertou com o impressionismo, o cubismo e o dadaísmo até estabelecer contato direto com os surrealistas e os escritos de Freud, no fim dos anos 1920. Admirador da arte do Renascimento, ele percebe esse movimento não como revolução artística (ideia de Andre Breton, o principal teórico do surrealismo), mas como atualização da arte. Com imagens insólitas, teatrais e extravagantes, o catalão criou obras que representam uma das definições daquela estética. Em 1939, Dalí foi expulso do movimento surrealista, acusado de simpatia pelo fascismo. 

DALÍ – A DIVINA COMÉDIA
Academia Mineira de Letras
Fone (31) 3222-5764. 
Aberta ao público a partir desta sexta-feira. 
De quarta-feira a domingo, das 9h às 19h. 
Entrada franca. Até 17 de Agosto.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Publicidade à moda antiga: beleza que transcende o tempo


Criados por Manuel Móra em 1934, esta é uma série de cartões-postais de encher os olhos.
Apesar de antigos, se eles tivessem sido reeditados atualmente, com certeza fariam um sucesso nestes tempos de "Brasil na Copa Mundo".
Oito mulheres, de oito países diferentes fazem destes cartões um convite (cada uma em seu idioma)  ao espírito "fair play" e as belezas do Rio de Janeiro, confira.

ALEMANHA
RIO DE JANEIRO - ZAUBER - GARTEN 
Rio de Janeiro - Jardim Mágico

FRANÇA
 RIO DE JANEIRO - CONTE DES FEES  
Rio de Janeiro - Conto de Fadas

INGLATERRA
RIO DE JANEIRO - EPIC OF NATURE  
Rio de Janeiro  - Épico da natureza

ESPANHA
RIO DE JANEIRO CIUDAD DE ENSUEÑO  
Rio de Janeiro - Cidade dos sonhos

EUA
 RIO DE JANEIRO -  WONDER OF WONDERS 
Rio de Janeiro - Maravilha das maravilhas

ARGENTINA
RIO DE JANEIRO - PLAYAS MARAVILLOSAS 
Rio de Janeiro - Praias maravilhosas

PORTUGAL
RIO DE JANEIRO - FLOR À BEIRA DO ATLÂNTICO

ITÁLIA
RIO DE JANEIRO - ETERNO PARADISO 
Rio de Janeiro - Eterno paraíso


As imagens são da coleção de Paulo Bodmer

terça-feira, 15 de julho de 2014

Ervas para acalmar gatos

Encontrei um texto muito bom de Bruno Gimenes, sobre uso da Fitoenergética em animais domésticos, mais especialmente em gatos.
Segue abaixo o trecho mais importante, se quiser ler todo o conteúdo, o link está no final da postagem.
Vamos lá!

Como acalmar um gato

1 – Pegue uma fronha de travesseiro ou um saco alvejado de tecido ( típico saco de pano de chão ). Esse envoltório pode ser feito de TNT também, mas o que importa e que seja costurado de 3 lados e fique apenas um lado aberto.

2 – Junte uma porção de aproximadamente 10 gramas de ervas desidratadas de cada uma dessas espécies:
-Erva doce
-Capim cidreira
-Funcho
-Poejo
Amigo


3 – Misture todas as ervas e coloque dentro da fronha ou embalagem de tecido. Então faça um simples oração, da sua forma e de acordo com a sua fé, intencionando uma bênção e uma energia positiva na mistura de ervas.

4 – Distribua essas ervas uniformemente no interior da fronha. Depois coloque essa fronha com as ervas sobre a cama ou local que o animal costuma descansar.

5 – Faça quantas fronhas você quiser e distribua pela casa em locais que o gato descansa.

6 – Uma vez por semana, descarte as ervas velhas (em lixo comum) e refaça todo o processo. 

Principais benefícios que você vai observar no seu animal
Mais serenidade;
Maior sintonia entre você e o animal;
Você sentirá o animal mais perceptível as energias extrafísicas do ambiente.

Atenção:
Qualquer animal de estimação percebe os desequilíbrios no campo psíquico de um ambiente, portanto, não basta que você apenas faça essa técnica, você precisará fazer a sua parte para manter um clima psíquico saudável no seu lar. Faça também a sua parte!

Fonte

sábado, 12 de julho de 2014

Noturno nos Museus de BH - 18 de Julho de 2014

Mais de 30 museus de BH ficarão abertos até mais tarde no “Noturno nos Museus”. 
O público terá acesso a exposições, oficinas, shows, dança, espetáculos teatrais, entre outras atrações.


A Fundação Municipal de Cultura promove em Belo Horizonte um dos eventos de maior sucesso em todo o mundo. No dia 18 de julho, sexta-feira, mais de 30 museus da capital mineira ficarão abertos até mais tarde no “Noturno nos Museus de Belo Horizonte”. Durante a noite e o início da madrugada o público terá acesso a exposições, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, entre outras atrações. Todas as ações são gratuitas.

Todos os museus da Fundação Municipal de Cultura participam do Noturno nos Museus de Belo Horizonte, incluindo o Museu Histórico Abílio Barreto, Museu de Arte da Pampulha, Casa Kubitschek, Centro de Referência da Moda, Centro de Referência Audiovisual e Casa do Baile.

Confira a programação completa:

Confira os endereços e telefones das instituições participantes:

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Um remédio para a alma

Há certos lugares que foram feitos por Deus com um toque a mais de beleza.
Um desses lugares certamente é o Parque das Mangabeiras, aqui em BH.
Por conta da Copa do Mundo, acabei adiando minha ida até lá, mas ontem nada e nem ninguém pôde me deter.
Precisava respirar um novo ar e como sempre faço quando fico assim, fui para lá e não me arrependi...
Pequenos caprichos da natureza que enchem nosso coração de alegria, olha só:

Pequenas amostras do grande amor de Deus por nós...




Como me aventurei a ir por lugares que há tempos não vou, acabei encontrando algumas novidades no parque, esta pista de skate é um exemplo.
















Além de bonita ela é só para os fortes ... alta demais!
















Cada caminho serve de inspiração e renovação...
e sempre que passo por um destes caminhos, me vêm à mente a canção Luz e Mistério...

Oh! Meu grande bem
Pudesse eu ver a estrada
Pudesse eu ter
A rota certa que levasse até
Dentro de ti...










...
Oh! meu grande bem
Só vejo pistas falsas
É sempre assim
Cada picada aberta me tem mais
Fechado em mim

És um luar
Ao mesmo tempo luz e mistério
Como encontrar
A chave desse teu riso sério

Doçura de luz
Amargo e sombra escura
Procuro em vão
Banhar-me em ti
E poder decifrar teu coração

És um luar
Ao mesmo tempo luz e mistério
Como encontrar
A chave desse teu riso sério

Oh grande mistério, meu bem, doce luz
Abrir as portas desse império teu
E ser feliz
 (Beto Guedes - Caetano Veloso)

Valeu!

terça-feira, 8 de julho de 2014

8 perguntas para a Lua

Num conceito bem criativo e inspirador, Carrie Paris criou através deste jogo, uma forma de nos contactarmos com o nosso lado inconsciente e intuitivo.
Casting by the light of the moon

Casting by the light of the moon ( ou em bom português Arremessos, pela luz da Lua) é este belo desenho que você vê acima.
Um molde onde estão oito fases da lua, onde podemos trabalhar várias questões  pessoais e projetos de vida.
Segue abaixo um trecho do texto de Carrie sobre este método de jogo:

"... este é um molde para os amantes da lua.
Quisemos proporcionar um modelo que pode ser utilizado em qualquer dia tanto no início do mês ou o início de um ciclo lunar. Com isso ele é especialmente voltado para aqueles que desejam ver um objetivo através das fases da lua. 
A revolução da Lua ao redor da Terra leva cerca de 29,5 dias e durante esse tempo a lua nos dá oito fases distintas para trabalhar. 
A imagem da lua é um folha de fundição datada de 1800 que ostenta uma lua crescente pensativa. Delineando a lua, estão oito oportunidades para se juntar seus objetivos com os ciclos da lua. Enquanto a maioria prefere começar a adivinhação na lua nova, esta folha convida-o a ser espontâneo e escolher o seu melhor momento. 
A ideia é motivar mais pessoas a trabalharem com o céu noturno e brilhante, como um espelho para a alma. 
Se você começar na Lua Nova por exemplo, este pode  ser  um tempo para começar novas coisas ou criar novos planos.
Escolha seu método de adivinhação, coloque suas questões em  pedaços de papel, embaralhe e coloque-as aleatoriamente em cada uma das fases da lua.
Faça o que você sente chamado a fazer. 
Como costumo dizer, o caminho vai ser o melhor caminho. 
Que o seu futuro siga os seus desejos. "

Oito Perguntas para as fases da Lua 


Lua Nova
O que eu desejo no próximo mês? 



Lua crescente convexa/ ou crescente gibosa
Como posso desenvolver os recursos para sustentar esse desejo? 



Quarto crescente
O que eu posso fazer para iniciar a minha visão para este ciclo lunar? 



Lua crescente convexa / ou crescente gibosa
De que forma posso refinar e aperfeiçoar o meu objetivo? 



Lua Cheia
Qual será o resultado de meus esforços? 


Lua minguante convexa/ ou minguante gibosa
Como posso compartilhar minha visão com os outros? 



Quarto Minguante
Como posso liberar quaisquer energias bloqueadas neste momento? 

Lua minguante/ ou minguante côncava
Como posso limpar velhos padrões indesejáveis como preparação para um novo ciclo? 


Para tirar qualquer dúvida com relação as imagens acima, segue o link da Wikipédia com as fases da lua no Hemisfério Norte e Sul (http://pt.wikipedia.org/wiki/Fases_da_Lua).

Muito bom, acho que vou fazer!

O original em inglês está em:
http://carrieparis.com/casting-light-moon/


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Baba - o barbeiro de Pushkar (Índia)

Encontrei o vídeo abaixo no Facebook e devo confessar que num primeiro momento achei que era uma brincadeira jocosa, mas por fim mudei de ideia. 
Na verdade ele faz parte de uma série de vídeos chamada The Nomad Barber (O Barbeiro Nômade) criada pelo também barbeiroMiguel Gutierrez, mostrando a arte do ofício dos barbeiros em diversas partes do mundo. 
Neste episódio gravado em Pushkar, Miguel é atendido, pra não "surpreendido" por Baba, o barbeiro cósmico.
Curta o vídeo!

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