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domingo, 13 de maio de 2012

Poder feminino - Nós todas somos Donzelas, Mães e Anciãs


imagem: A Deusa Tríplice

E assim surgiram todas as coisas

“No momento infinito, antes de tudo, a Deusa levantou-se do Caos e deu nascimento á Ela mesma.
Isto foi antes de ela Ter nascido, até Ela própria.
E quando separou o céu das águas, Ela dançou sobre elas.
Conforme Ela dançava, assim aumentava seu êxtase e em Seu êxtase Ela criou tudo o que existe.
Seus movimentos provocavam os ventos e assim o elemento Ar nasceu e respirou, e a Deusa nomeou a Si mesma de Arianrhod, Cardea e Astarte.

E faíscas saíam de seus pés conforme Ela dançava e brilhavam como o Sol, e as estrelas se prenderam em Seus cabelos. Os cometas passavam sobre Ela e assim o elemento Fogo nasceu e a Deusa nomeou a Si mesma de: Sunna, Vesta e Pele.

Sob os Seus pés moviam-se as águas formando ondas e assim os rios e lagos passaram a fluir e Ela nomeou a Si mesma de: Binah, Mari Morgine e Lahshmi.

E procurando descansar Seus pés na dança, produziu a Terra de modo em que as margens dos rios e mares fossem os Seus pés; as terras férteis, o Seu ventre; as montanhas, os Seus seios  fartos e Seus cabelos todas as coisas que crescem, e a Deusa nomeou a Si mesma de: Cerridwen, Deméter e Mãe do Milho.

E Ela se tornou Àquela que é, foi e será. Nascida de sua própria dança sagrada, Do prazer cósmico e da alegria infinita.

Ela sorriu e criou a mulher á Sua própria imagem, Para ser a sua Sacerdotisa.

De seus elementos – Terra, Ar, Fogo e Água –
A Deusa criou o Seu Consorte para lhe dar amor, Prazer, companheirismo e para compartilhar.

A Deusa falou então às Suas filhas:

-Eu Sou a Lua que iluminará os seus caminhos e revelará os seus ritmos.
-Eu Sou a dançarina e a dança.
-Eu Me movo sem movimento.
-Eu Sou o Sol que dá calor para germinar e crescer.
-Eu sou tudo o que será.
-Eu Sou o vento que virá ao seu chamado e as águas que oferecem a alegria.
-Eu Sou o Fogo da dança da vida e a Terra abaixo de seus pés dançantes.
-Eu dou á todas as minhas Sacerdotisas
Os três aspectos que são Meus:

-Sou Ártemis, a Donzela dos animais e a virgem da caça.
-Eu Sou Ísis, a Grande Mãe.
-Eu Sou Ngame, a Deusa ancestral que sopra a mortalha.
-Eu serei chamada pôr milhões de outros nomes.

- Chamem por Mim minhas filhas, e saibam que Eu Sou Nêmesis. Nós todas somos Donzelas, Mães e Anciãs.

- Oferecemos nossa energia criada ao espirito das mulheres que foram, ao espírito das mulheres que virão e ao espírito das mulheres que crescerão.

-E assim vamos evoluir juntas.

Mito Diânico da Criação...Uma releitura por Morgan Mc Farland



Fontes:http://espiritualidadedadeusa.blogspot.com.br/
http://br.groups.yahoo.com/group/portal_paganus/message/311

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Pedra Furada

A Pedra Furada ou Pedra da Bruxa, é uma pedra com um buraco no meio.
Esse tipo de pedra é um símbolo poderoso da deusa. Ela pode ser consagrada a uma divindade protetora e depois usada como pingente para dissipar formas-pensamento negativas, afastar invasores psíquicos ou remover obstáculos ao sucesso.


A Pedra Furada mostra que, neste momento, estamos lançando mão de nossos poderes psíquicos e que estamos conscientes das energias que nos envolvem ou que envolvem àqueles com os quais nos importamos.
Podemos usar essa sensibilidade para nos sintonizarmos e averiguarmos se há energias intrusas em nosso ambiente. 
A Pedra Furada está associada as deusas Hécate e Cerridwen, que podem ser evocadas quando a atmosfera estiver opressiva ou sufocante. A deusa olha por nós.
Os elementais da terra podem aparecer para levar embora estas energias densas, não fique alarmado se, de canto de olho, você perceber alguma movimentação do "povo pequeno".

Limpeza da casa:
Queime erva fumária na casa para exorcizar energias indesejáveis, percorrendo os cômodas sempre no sentido horário.
Evoque a proteção de Anúbis, deus egípcio do mundo subterrâneo, da deusa grega Hécate ou a deusa celta Cerridwen.
Acenda uma vela branca e queime incenso de olíbano, enquanto anda pela casa abençoando todas as portas, janelas e aberturas.


Fonte texto e imagem: O Livro e o Baralho Wicca - Sally Morningstar

sábado, 10 de setembro de 2011

Os chakras na visão Wicca

Sites interessantes:

Texto publicado originalmente em Além do Físico

Fonte da imagem: http://meulugaraosol.ning.com/

sábado, 16 de abril de 2011

O sagrado segredo das ervas

imagem: Circe

Antigamente, várias ervas e plantas, que se supunha possuírem poderes místicos, recebiam apelidos ''bruxos".
Alguns desses antigos nomes ainda são usados por muitos bruxos e herbalistas de hoje, como:
Grama-de-feiticeira = Grama-de-ponta (Agropyron repens);
Sinos de fei­ticeira/ou luvas de feiticeira = Dedaleira (Digitalis);
Vassoura de feiticeira = Urze (Calluna vulgaris);
Er­va de feiticeira = Cicuta venenosa (Conium maculatum);
Círio de bruxa/ou  vela de feiticeira = Verbasco (Verbascum thapsus);
Bolsa de feiticeira = Bolsa-de-pastor (Capsella bursa-pastoris);
Flor de cigano = Cinoglossa (Cynoglossum officinale);
Erva de cigano = Verônica (Verónica officinalis);
Pé de druida velho = Estrela resplandecente (Chamaelirium luteum)*;
Violeta de mágico = Pervinca (Vinca minor); e
Raiz de feiticei­ra = Ginseng (Panax ginseng).

Historicamente, a Verbena tem sido asso­ciada à bruxaria, magia e feitiçaria; por essa razão recebeu os apelidos bem apropriados de Erva de bruxo e Planta de encantamento.
Na antiga Roma era conhecida como a Erva do bom presságio, sendo utilizada para decorar os altares dos deuses.
Muitas ervas usadas pelos bruxos foram colhidas, comidas ou sacrificadas em honra a certas deidades pagãs. 
Suas associações mitológicas estão refletidas nos apelidos:

Verbascum thapsus
Grupo de Júpiter  - Verbasco (Verbascum thapsus);
Raio de Júpiter -  Meimendro (Hyoscyamus níger);
Lágrima de Juno, Planta de Mercúrio ou  Lágrimas de Ísis - Verbena (Verbena); e
Barba de Júpiter/ou Olho de Júpiter - Sempre-viva dos telhados (Sempervivum Tectorum).
* Nome popular de três plantas norte-americanas: 
Aletris farinosa, Chamaelirium luteum e Liatris squarrosa. (N.T.)

Na Idade Média, quando a Igreja Cristã ganhou po­der, as deidades de natureza pacífica da Religião Antiga foram transformadas nos diabos da nova religião, e muitas ervas, associadas aos pagãos, tomaram-se ervas do diabo e receberam apelidos como:

Pedaço do diabo = Estrela resplandecente (Chamaelirium luteum),
Nabo do diabo = Briônia (Bryonia dioica);
Chapéu do diabo = Bardana (Petasites);
Erva do diabo = Junípero (Juniper sabina);
Provocação do diabo/brinquedo do diabo = Milefólio (Achillea millefolium),
Vinha do diabo = Trepadeira (Convolvulus sepium)',
Maçã de Satã e Vela do diabo = Mandrágora europeia (Mandragora officinarum);
Pedaço do diabo = Heléboro (Veratrum viride):
Ossos do diabo = Inhame selvagem (Dioscorea villosa);
Maçã do diabo e Trombeta do diabo =  Estramônio (Datura stramonium)
Olho do diabo = Meimendro (Hyoscyamus niger) ;
Excremento do diabo = Férula (Ferula foetida);
Doce do diabo = Visco (Viscum album); e
Raiz do diabo = Cacto peiote (Lophophora williamsii).

Na Alemanha e na Holanda, a Artemísia (Artemísia vulgaris) era conhecida como "Planta de São João", pois acreditava-se que, quando colhida na véspera do dia de São João (véspera do Solstício de Verão), dava proteção contra feitiçaria, maus espíritos, doenças e infortúnios.

O Estragão (Artemísia dracunculus) às vezes chamado de Erva do dragão ou Pequeno dragão;
a Arruda (Ruta graveolens) é conhecida como Erva da gra­ça,
e o Manjericão (Ocimum basilicum) é a Erva do amor.

Círculos de cogumelos em áreas gramadas, que mar­cam a periferia do crescimento dos micélios sob o solo, são chamados de "anéis das fadas", em virtude da crença de que os círculos são produzidos por fadas aladas.

Muitas ervas estão também associadas a músicas folclóricas e recebem apelidos, como;
Cavalos das fadas = Erva-de-santiago (Senecio),
Dedos de fada/capas de fada/dedais de fada/luva de fada = Dedaleira (Digitalis);
Fumaça de fada = Cachimbo de índio (Monotropa uniflora); 
Erva de duende/cauda de duende = Ênula (Inula helenium); 
Trevo de duende = Trevo ou Azedinha (Oxalis acetosella).

imagem: Viscum album
O Visco (Viscum album) era uma erva altamente reveren­ciada nos aspectos mágicos e religiosos entre os antigos sacerdotes druidas da Bretanha e da Gália pré-cristãs e tomou-se conhecido apropriadamente como Erva de druida.

Acreditava-se que a Centáurea (Centaurium umbellatum) possuía grandes poderes mágicos conhecidos dos druidas, que usavam a planta como amuleto para atrair a boa sorte e repelir o mal. E muitas vezes chamada de Casco de Centauro, ligada ao lendário centauro Quíron, que a utilizava para curar ferimentos de flechas.

O Absinto (Artemísia absinthium) era sagrado para a Grande Mãe, sendo conhecido como Espírito-mãe.
Alquemila (Alchemilla vulgaris), uma erva silvestre européia, passou a ser conhecida como planta mágica importante no século XVI com a descoberta do orvalho noturno recolhido das dobras em forma de funil nas suas folhas semi-fechadas de nove lobos. Cientistas de mentes alquímicas daquela época consideravam o orvalho uma subs­tância altamente mágica, e a planta logo recebeu o nome de Alchemilia que significa pequeno mago.
Mandragora officinarum
A Mandrágora, com sua raiz misteriosa com forma humana, é planta associada à feitiçaria medieval e talvez seja a mais mágica entre todas as plantas e ervas. Na Arábia, ela é chamada de Vela do diabo ou  Luz do diabo, pela antiga crença de que suas folhas brilham no escuro, fenômeno, na realidade, causado pelos vagalumes. Os antigos gregos chamavam a mística mandrágora de "plan­ta de Circe", pois acreditavam que Circe, feiticeira que fazia encantamentos, usava infusão de mandrágora pri­meiro para cativar e, depois, para transformar suas víti­mas. 
A mandrágora possui vários outros apelidos, incluindo;
Homem-dragão,
Raiz de bruxo,
Anão-terra, 
Raiz do diabo e
Pequeno homem enforcado.

Publicado em  http://www.astrologosastrologia.com.pt/ervasMagicas_nomes+ervas+magicas.htm

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O guardião dos segredos


O corvo  assim como a gralha e a pega é um pássaro mágico, o guardião dos segredos ocultos que inspiram a alma. Associado à deusa negra , o corvo também é o pássaro do rei celta Bran, o Abençoado, cuja cabeça está enterrada no local onde hoje existe a Torre de Londres. Segundo a lenda, quando os corvos deixaram de frequentar a Torre, a monarquia cairá.

imagem: White Tower - Wikipédia



Corvo...
Negro como piche.
Místico como a Lua.
Fale-me de magia
E eu voarei com você
Muito em breve.
Leia também Loss


imagem/texto: Baralho Wicca - Sally Morningstar
imagem/texto: Cartas Xamânicas-Jamie Sams/David Carson/Angela Wernecke
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