O Espelho de Urânia é um conjunto de 32 cartas coloridas à mão, representando as Constelações celestes.
Publicadas pela primeira vez por volta de 1825 por Samuel Leigh, as gravuras são de Sidney Hall, mas sua autoria foi atribuída a timidamente "a uma senhora", porém Peter Hingley, bibliotecário da Royal Astronomical Society, de Londres, atribuiu a autoria das mesmas ao reverendo Richard Rouse Bloxam.
Publicadas pela primeira vez por volta de 1825 por Samuel Leigh, as gravuras são de Sidney Hall, mas sua autoria foi atribuída a timidamente "a uma senhora", porém Peter Hingley, bibliotecário da Royal Astronomical Society, de Londres, atribuiu a autoria das mesmas ao reverendo Richard Rouse Bloxam.
Ao que parece, o Espelho de Urânia foi inspirado no Celestial Atlas de Alexander Jamieson, publicado em Londres, três anos antes.
imagem: Câncer |
Existem duas versões dessas cartas:
Na primeira edição, foram desenhadas somente as estrelas da constelação em questão deixando assim, o restante da carta vazia e pouco atraente.
Já na segunda edição, foram adicionadas as estrelas das constelações circundantes, o que fez com que as cartas ganhassem um novo brilho.
Na primeira edição, foram desenhadas somente as estrelas da constelação em questão deixando assim, o restante da carta vazia e pouco atraente.
Já na segunda edição, foram adicionadas as estrelas das constelações circundantes, o que fez com que as cartas ganhassem um novo brilho.
imagem: Pisces |
imagem: http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania27.jpg |
Uma característica atraente destas cartas é que elas foram perfuradas nos locais onde aparecem as estrelas.
Cada perfuração tem um tamanho diferente conforme a magnitude da estrela, dando ao observador, a sensação de estar vendo as constelações como se estivesse olhando para o céu.
Cada perfuração tem um tamanho diferente conforme a magnitude da estrela, dando ao observador, a sensação de estar vendo as constelações como se estivesse olhando para o céu.
Segundo consta, algumas destas cartas acabaram sendo acidentalmente queimadas, já que naquele tempo era comum fazer esta observação colocando-as sob a luz de uma vela acesa.
Interessante ainda, é que como elas foram pintadas à mão em estilo aquarelado, os coloristas acabaram por imprimir em cada conjunto um tom de cor peculiar, apesar dos editores terem estabelecido que elas deveriam ter o mesmo padrão.
Um livro chamado "A Familiar Treatise on Astronomy" escrito por Jehoshaphat Aspin foi produzido em 1825 especialmente para acompanhar as cartas.
Este livro passou por pelo menos por quatro edições, sendo que a última foi publicada em 1834.
Em 1832, as cartas e os livros também foram publicados nos Estados Unidos e em 2004 a elas foram relançadas pela Barnes & Noble.
A idéia das cartas com as constelações de estrelas transparentes foram adotadas por pelo menos três outros autores:
Franz Niklaus König Atlas Celeste de 1826
Himmels-Atlas in transparenten Karten por Friedrich Braun em 1850 e
Otto Möllinger - Himmelsatlas, 1851, embora falte à eles a beleza artística e o estilo do "Espelho de Urânia".
Algumas cartas:
Interessante ainda, é que como elas foram pintadas à mão em estilo aquarelado, os coloristas acabaram por imprimir em cada conjunto um tom de cor peculiar, apesar dos editores terem estabelecido que elas deveriam ter o mesmo padrão.
Um livro chamado "A Familiar Treatise on Astronomy" escrito por Jehoshaphat Aspin foi produzido em 1825 especialmente para acompanhar as cartas.
Este livro passou por pelo menos por quatro edições, sendo que a última foi publicada em 1834.
Em 1832, as cartas e os livros também foram publicados nos Estados Unidos e em 2004 a elas foram relançadas pela Barnes & Noble.
A idéia das cartas com as constelações de estrelas transparentes foram adotadas por pelo menos três outros autores:
Franz Niklaus König Atlas Celeste de 1826
Himmels-Atlas in transparenten Karten por Friedrich Braun em 1850 e
Otto Möllinger - Himmelsatlas, 1851, embora falte à eles a beleza artística e o estilo do "Espelho de Urânia".
Algumas cartas:
Draco and Ursa Minor - © Ian Ridpath |
Lacerta, Cygnus, Lyra, Vulpecula and Anser - © Ian Ridpath |
Sagittarius, Corona Australis, Microscopium, and Telescopium - © Ian Ridpath |
Todas as cartas podem ser vistas em
Texto traduzido e adaptado por mim do original publicado em
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