Logo que acordei, pedi um conselho para o dia de hoje e eis que recebo esta bela lição.
Boa leitura!
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"Era uma vez um jovem Anjo que duvidava da existência dos homens. Ele via uma forma de carne, ossos, sangue, pele, cabelos, uma forma material. Essa forma se movia, alimenta-se e descansava, mas ainda assim o Anjo duvidava de que fosse um homem.
O Anjo sabia que os homens são espírito e matéria, e que ele tinha de cumprir uma missão: cuidar de um deles. Porém, questionava se a forma rude que via era mesmo de um ser humano.
O homem, chamado Estêvão, só acreditava no mundo material e ria quando alguém lhe dizia que existam Anjos. Um dia ele foi caçar numa floresta e, correndo sobre o mato úmido atrás de um veado, bateu contra o tronco de uma árvore morta, que estava caída no chão. A arma escorregou de suas mãos e um forte estrondo, como o rugido de um leão, agitou a floresta. Rapidamente os pássaros revoavam e animais pequenos voltaram a suas tocas. Ao cair no chão a espingarda disparara, o caçador, com tão pouca sorte, foi ferido.
Estêvão, lá deitado, vendo o sangue escorrendo de seu peito, olhou para o céu a fim de pedir socorro e, num raio de sol que penetrava pela copa das árvores, divisou a imagem de um Anjo, com suas asas brancas. O Anjo, por sua vez, ao ver o homem clamando por Deus, percebeu seu espírito. Ambos se olharam com curiosidade e em seguida passaram a se examinar mutuamente.
- Você é um Anjo? Então Anjos existem! - disse o homem, admirado.
- Você é um homem? Então os homens existem! - exclamou o Anjo.
Ambos deram-se as mãos. Estêvão, no entanto, havia perdido muito sangue e desmaiou. Foi acordar num quarto simples, da casa de um lenhador que "por acaso", passara por onde ele se encontrava na floresta e, ao vê-lo ferido, dispôs-se a ajudá-lo.
Desde esse dia o caçador se fez amigo do Anjo, e o Anjo se fez amigo do homem. O humano sentiu-se tão feliz com seu companheiro celeste que deixou de matar outas criaturas. Agora, sua maior diversão era observar os seres da natureza: ondinas, gnomos, silfos e salamandras. Mostrou também seu mundo a seu amigo: casas e fábricas, lojas e clubes, cinemas e teatros. Mas o ser celeste preferia as florestas, as montanhas e os mares, o ruido do vento, das ondas e dos pássaros.
O homem e o Anjo sempre permaneciam juntos, e os sensitivos que por acaso os viam, detinham-se perplexos a observá-los: ambos caminhavam juntos, tão serenamente que ninguém sabia se o homem era guiado pelo Anjo ou se o Anjo era guiado pelo homem."
Fonte: A Invocação dos Anjos - Padma Patra - Círculo do Livro/1994
O homem, chamado Estêvão, só acreditava no mundo material e ria quando alguém lhe dizia que existam Anjos. Um dia ele foi caçar numa floresta e, correndo sobre o mato úmido atrás de um veado, bateu contra o tronco de uma árvore morta, que estava caída no chão. A arma escorregou de suas mãos e um forte estrondo, como o rugido de um leão, agitou a floresta. Rapidamente os pássaros revoavam e animais pequenos voltaram a suas tocas. Ao cair no chão a espingarda disparara, o caçador, com tão pouca sorte, foi ferido.
Estêvão, lá deitado, vendo o sangue escorrendo de seu peito, olhou para o céu a fim de pedir socorro e, num raio de sol que penetrava pela copa das árvores, divisou a imagem de um Anjo, com suas asas brancas. O Anjo, por sua vez, ao ver o homem clamando por Deus, percebeu seu espírito. Ambos se olharam com curiosidade e em seguida passaram a se examinar mutuamente.
- Você é um Anjo? Então Anjos existem! - disse o homem, admirado.
- Você é um homem? Então os homens existem! - exclamou o Anjo.
Ambos deram-se as mãos. Estêvão, no entanto, havia perdido muito sangue e desmaiou. Foi acordar num quarto simples, da casa de um lenhador que "por acaso", passara por onde ele se encontrava na floresta e, ao vê-lo ferido, dispôs-se a ajudá-lo.
Desde esse dia o caçador se fez amigo do Anjo, e o Anjo se fez amigo do homem. O humano sentiu-se tão feliz com seu companheiro celeste que deixou de matar outas criaturas. Agora, sua maior diversão era observar os seres da natureza: ondinas, gnomos, silfos e salamandras. Mostrou também seu mundo a seu amigo: casas e fábricas, lojas e clubes, cinemas e teatros. Mas o ser celeste preferia as florestas, as montanhas e os mares, o ruido do vento, das ondas e dos pássaros.
O homem e o Anjo sempre permaneciam juntos, e os sensitivos que por acaso os viam, detinham-se perplexos a observá-los: ambos caminhavam juntos, tão serenamente que ninguém sabia se o homem era guiado pelo Anjo ou se o Anjo era guiado pelo homem."
Fonte: A Invocação dos Anjos - Padma Patra - Círculo do Livro/1994
Soraia querida,
ResponderExcluirQue texto LINDO!!!!
E a parte que mais me tocou foi quando ninguém sabia se o homem era guiado pelo Anjo ou se o Anjo era guiado pelo homem.
Quando existe esta integração entre corpo e espírito, realmente tudo se funde.....e o Divino está presente em tudo!!!
Lindo! Lindo! Lindo!
Um grande beijo em seu coração!!!
E tenhas um Domingo muito Abençoado!!!
Lú
Oi Lú!
ExcluirAdoro este livro, ele está sempre comigo.
Quando preciso de um conselho, sei que nele vou encontrar a mensagem e a maneira mais certa para agir mediante algumas situações.
Bom domingo para todos vocês!
Bjs.