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Revista Regional (Microfoto) |
2012 – chaves para a criação de um novo tempo
Todos sabemos ser urgente & necessário COMEÇAR UM NOVO TEMPO, que o mundo e a humanidade necessitam disto desesperadamente - ainda que a imensa maioria das pessoas nem o saiba ou alcancem saber, tal o grau de alienação que paira sobre elas...
Que melhor oportunidade poderia haver, do que empregar uma data há muito anunciada, vindo de uma tradição antiga e sagrada? Já não se trata de alguma idéia incerta, oriunda de alguma fonte recente e improvisada, mas de algo realmente profetizado por uma poderosa egrégora tradicional, uma semente-de-ouro lançada no tempo por aqueles que detinham como ninguém mais a maestria dos ciclos do mundo...
Então, chegado este momentum, todos que aspiram realmente pela renovação do mundo, devem tratar de cumprir um roteiro dialético tradicional e sempre imprescindível: 1. conhecer um grande fato (“tese”), 2. observar uma grande regra (“antítese”), 3. primar por um grande princípio (“síntese”), e 4. adotar uma grande atitude (“matese”). A saber.
1. O grande FATO, a respeito de datas sagradas como esta, é que os atores necessários para a renovação já estão todos presentes e preparados, através da experiência pretérita alcançada (nesta e em outras vidas), em nome do crescimento interior e do serviço ao mundo. As próprias forças espirituais ancestrais que animam a evolução interna da Terra, têm tratado de impulsionar e de organizar esta situação, em favor da renovação do mundo e do resgate dos seus melhores dias... Naturalmente estes agentes possuem uma função plural, porém convergente e harmônica, destinada a criar uma nova unidade cultural no mundo. De modo que, como viajantes nas estradas do arco-íris, ele virão de todas as procedências e trazendo as mais diferentes contribuições, a fim de compor o cristal da unidade com seu poder transformador, e chegarão dispostos a dar a sua contribuição na construção desta Jóia Única que reflete a unidade inequívoca do Espírito e de Deus mesmo.
2. A grande REGRA para a criação de um novo tempo, quando o momento é realmente chegado, é apenas uma: a união final das almas expectantes, ou seja: superar toda a forma de separatismo intencional, senão aquele que realmente impeça ações de unidade e de renovação. E assim superar finalmente o amadorismo individualista e assumir a premissa sociológica capital da união dos semelhantes, como alicerce universal de toda a revolução cultural. O mundo sempre carece de modelos, exemplos e lideranças, porém nesta etapa inaugural, já não basta apenas alguns poucos líderes, mas sim toda uma geração protagonista, formada por pessoas esclarecidas e conscientes, movidas pela experiência e pela aspiração, e dispostas a provar o seu espírito de integração universal –porque não é outra coisa que o mundo aguarda para se renovar- através da inclusão factual dos seus pares, a fim de compor por fim o cristal da unidade transformadora. Em todos os tempos, os líderes foram as personificações da unidade. Por esta razão, apenas podem ser chamados de líderes, aqueles que apregoam de forma clara e inequívoca a união das pessoas, sem exceção nem acepção de ninguém. Apenas deverão ser excluídos, aqueles que a si mesmo se excluam, aos quais nem mesmo Deus poderá já redimir porque assim o elegeram.
3. O grande PRINCÍPIO ao qual os trabalhadores da renovação deverão se esforçar por atender, é aquele do equilíbrio, da harmonia e da integração. Cabe assim ter respeito pelas coisas, não ser um contestador afoito e nem um conservador empedernido, mas estar preparado para as sínteses necessárias, sabendo extrair o melhor de cada situação. Assim, se o item anterior enfatizava a unidade das pessoas, o presente item trata melhor da unidade das idéias e das diferentes situações da vida, nos termos mais flexíveis e envolvendo as polaridades cósmicas, como o interior/exterior ou o visível/invisível, o individual/coletivo, o masculino/feminino, o passado/futuro, o superior/inferior, etc. Naturalmente o objetivo não são tais dicotomias, as quais servem apenas de “caminho” ou instrumentos de inserção. O verdadeiro objetivo é a superação dos contrários, é o caminhar na senda mágica, criadora e transformadora da transcendência dos opostos.
4. E a grande ATITUDE que os arautos da renovação deverão por fim assumir, é buscar formas orgânicas de convívio, a fim de provar o seu ideal da fraternidade na realidade viva da comunidade, e daí tornar as intenções em fatos e assim ascender nas espirais da iniciação da vida. Analisando a História e perscrutando toda a lógica possível, veremos que sempre e em todos os tempos, o novo se viu forjado no berçário da comunidade, porque ali é que estão as chaves reais e objetivas da evolução interior e os caminhos do desabrochar da Alma. Ademais, é na forja da comunidade que todas as grandes respostas para a vida podem e serão alcançadas, no plano da segurança, da economia, da família, do conhecimento, da espiritualidade, da arte, etc., etc. A comunidade orgânica supera, pois, toda a forma de fraternidade abstrata e virtual, seja idealista ou tecnológica, para colocar a alma à prova na forja inequívoca da Unidade das coisas. Por isto, ela nunca poderá estar por demais isolada do mundo, embora permaneça firme nas suas premissas internas, inspiradas nos potenciais que se abrem de evolução humana sob as “energias” dos tempos novos... Ademais, não se afirma tal espírito investindo no plural e pulverizando as intenções, subordinadas a “gostos” particulares. Acaso toda a vida não começa com uma célula-mater, um simples óvulo fecundado? É preciso concentrar os esforços e os recursos originais, a fim de alcançar resultados reais, seja internos ou exteriores, reunindo as sementes num só canteiro de obras, escolhido geograficamente segundo premissas também favoráveis de renovação e de equilíbrio. Com o tempo, a comunidade até poderá se dividir e multriplicar, apenas para efeitos administrativos, econômicos e espirituais, visando ampliar o alcance da sua influência benéfica no mundo, mas nunca por incapacidade de convívio das partes.
Com tudo isto, existirá uma única grande palavra-de-ordem doravante; esta palavra é: CONVERGÊNCIA!
Todas as linhas da evolução planetária, confluem agora para uma unidade, da qual a globalização econômica representa apenas um aspecto exterior. Cabe às pessoas de Alma, sempre aportar conteúdo aos movimentos da História, para que o materialismo não venha e carregue tudo de roldão. Num tempo de risco atômico, a espiritualidade também necessita ser quântica.
A Convergência-2012 é a disposição da cúpula cristalina do tempo. As atenções das pessoas devem se concentrar na sua própria unidade, especialmente a orgânica e factual, para que adquira conteúdo, veracidade e efeito transformador!
A colocação da cúpula do templo, resulta dos esforços de milhares de servidores dos Planos de Deus e da Hierarquia espiritual para o mundo.
O vértice da pirâmide do Tempo contém um cristal que reluz a unidade do Alto, e logo refrata a sua luz no arco-íris da Alma.
Por isto, oportunamente, este foco poderá ser coroado pela presença de iniciados e até de iluminados, e até lá cabe observar as palavras do Cristo: “onde dois ou mais se reunirem em meu nome, ali estarei!”
Que o Espírito Santo possa guiar a humanidade do Terceiro Milênio, destinada como está a conhecer doravante o Deus-em-nós, sob as bênçãos da Trindade eterna.
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