Texto de Cris Madeira
As runas são símbolos de origem nórdica que representam arquétipos do nosso ser ligados às forças da natureza e do universo. A conexão com as runas nos permite acessar diferentes portais e dimensões do nosso psiquismo, ajudando-nos a trabalhar questões do nível físico, metal e espiritual, como a energia e a força vital do nosso corpo, os mistérios dos ciclos da natureza e do ser humano, a inspiração, a oração, riqueza e muitos outros aspectos. Segundo Nane, as runas por si só nos proporcionam um mergulho no inconsciente e no auto-conhecimento, pois iluminam a mente e expandem a consciência.
O workshop é resultado de três anos de conexão de Mônica Fonseca com esses arquétipos. A cada reunião de seu grupo de estudos da Teia de Thea, Mônica se conectava previamente com as runas que seriam estudadas, criava uma coreografia e a levava para ser dançada durante o encontro. As coreografias envolvem a Stadha, que é a postura mágica que traz a forma de cada runa. E também as músicas selecionadas para cada dança são um deleite à parte. “Além de alegres, são uma forma de unir a tradição nórdica, que nos traz força, com a leveza e a beleza das danças circulares”, explica Nane, considerando que Mônica “usa a arte com muita propriedade para se conectar com o sagrado”.
Não é preciso ser iniciado nas runas ou conhecê-las para participar do workshop, pois ao longo do encontro, Nane explicará sobre cada runa e seus arquétipos, permitindo que os participantes as conheçam e se conectem com elas. Serão compartilhadas 11 músicas que dançam a magia de 24 runas.
Mônica, que estuda música e focaliza danças circulares há dez anos, conta que o processo criativo foi bastante curioso. Primeiro ela ganhou de uma amiga uma coleção de músicas escandinavas e, a medida que começava a ler sobre cada runa, as músicas da coleção iam a cada mês se apresentando a ela, de forma natural e totalmente ligadas à conexão que ela estava fazendo. “Era engraçado porque eu escutava as músicas de forma aleatória, quando estava dirigindo ou em outras atividades, e de repente eu escutava uma música e sentia que ela tinha tudo a ver. Depois eu buscava o significado da letra daquela canção e era aí que tudo se confirmava”, disse Mônica.
Para Mônica, as runas significaram o mergulho em um mundo profundamente mágico e transformador. “É uma conexão que nunca perderei. E a oportunidade de ver outras pessoas dançando e expandindo essa conexão é linda demais”, afirma.
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